PATRIMÔNIO CULTURAL - ESTUDO DE MEIO: CASA DA CULTURA DR JOÃO BATISTA DA CRUZ.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
CURSO LICENCIATURA EM HISTÓRIA
Polo: Jaguariaíva. Disciplina: Estágio Supervisionado II.
Prof.
Autores e Formadores: Josli Daher Vieira, Rosana Nadal de Arruda Moura e
Simone Aparecida Pinheiro de Almeida.
Tutor
on-line: Sabrina
Silva de Souza. Aluno: Dinarte da
Costa Passos. RA: 152342389. Unidade: I – Educação Patrimonial. ATV: II – Conhecendo um Patrimônio
Cultural Regional.
ESTUDO
DE MEIO – PATRIMÔNIO CULTURAL
1.
Nome e breve descrição do patrimônio e do seu entorno e data e justificativa
para o tombamento Analisar: A CASA DA CULTURA DR. JOÃO BATISTA
DA CRUZ é um prédio antigo construído no ano de 1918 com a finalidade de
abrigar o paço municipal tendo como proprietário o município de Jaguariaíva.
Foi tombado como Patrimônio Histórico do Paraná através do Processo nº 02/92 de
20 de Outubro de 1992 com Inscrição nº 117 no Livro do Tombo de Registro Histórico
do Paraná.
a) Quantas edificações (uma ou
mais)? O edifício se compõem de um prédio com dois andares
situado em uma pequena quadra, na Rua Aldo Sampaio Ribas esquina com a Rua
Leônidas Ferreira de Barros
Há áreas externas (jardim, bancos,
mesas e cadeira, lanchonete, etc.)? Na área externa fica
uma pequena praça com passeio pavimentado com pedra moldurada, bancos de
madeira trabalhada pintado na cor verde e porta-vasos enfeitados com madeiras
trabalhada na cor verde com sistema de jardinagem e uma frondosa árvore que
fica bem à frente do edifício. Ao redor do edifício situa-se uma torre com estrutura
de ferro destinado para transmissão de TV analógica e uma casa para abrigar os
aparelhos de repetição de sinal de TV das redes: Bandeirantes, Globo, SBT, Rede
Vida, Rede massa e TV Novo Tempo. Ainda
no entorno do edifício fica uma casa com cinco compartimentos onde abriga o
Núcleo Tecnológico do município.
b) Qual é o estado de conservação
do prédio: mal ou bem conservado? (Anotar aspectos como: pintura, presença ou
não de rachaduras nas paredes e de outros detalhes, condições das janelas,
portas, salas internas, mobiliário, sanitários).
O edifício foi pintado na cor amarela dourada com tom sobre tom de maneira que
causa um resplendor ao Nascer-do-Sol; as paredes estão com rachaduras e sinais
de infiltração onde os fungos cobrem a antiga pintura; as janelas de madeira
trabalhada com vidros estão danificada com a ação do tempo; as portas estão
apodrecidas; salas e escadarias internas estão condenadas. Mobiliários e
banheiros estão deteriorados sem a mínima condições de uso. Até a data de
outubro de 2006 o prédio era bem conservado e abrigava a Casa da Cultura Dr.
João Batista da Cruz data em que sofre um desabamento do telhado vindo
danificar grande parte do acervo histórico por infiltração e contaminação com
fungos. Desde então as paredes foram danificadas e iniciaram pequenas e depois
grandes rachaduras. O edifício ficou abandonado desde outubro de 2006 até ao
ano de 2012 quando foi reformado o telhado, mas permaneceu sem restauração as
paredes, janelas e portas. Recentemente
está sendo executado um projeto de restauração, mas o prédio continua
desativado para visita pública não tendo nenhum acervo instalado em seus
compartimentos e o estado atual é de ruínas.
c) Qual é o estado de conservação
do entorno: condições das ruas ou vias de acesso ao local. É longe ou perto do
centro da cidade; difícil ou fácil de chegar? O edifício é
bem servido por ruas calçadas e de fácil acesso, situa-se no coração da Cidade
Alta. O turista ou pesquisador que desejar visitá-lo tem toda as informação
necessárias para chegar até ao local. Jaguariaíva é uma cidade de pequeno porte
onde as pessoas conhecem bem os logradouros e dão informações mais precisa.
2. Descobrir o tipo de atividade
que se desenvolvia / se desenvolve ali. Inicialmente o prédio
foi construído para abrigar a sede da Prefeitura, mais tarde serviu de
destacamento da Polícia Militar onde houve tentativa de ocupação do mesmo na
Revolução de 1930.
a) Data de construção:
a construção remonta de 1918.
b) Para que o prédio foi
construído? O então prefeito municipal Dr. Eurides
Cunha inaugurou para instalação do paço municipal.
c) O que funcionava ali antes?
Na década de 1930 funcionou na parte superior um Clube Social da elite
jaguariaivense e como também funcionou em outras épocas a Câmara de vereadores
do município.
d) O que funciona ali agora?
Na atualidade o prédio encontra-se desativado. Desde quando? Desde outubro de
2006 quando da queda do telhado provocado por infiltração e apodrecimento da
estrutura de madeira.
3. Descrever o público que frequenta
esse lugar. Em épocas de glória o edifício foi frequentado
pela elite de Jaguariaíva, por políticos, autoridades municipais e estaduais.
Desde seu tombamento deixou de ser sede da Prefeitura e passou abrigar a Casa
da Cultura Dr. João Batista da Cruz onde foi aberto para visitações pública
recebendo um público menos elitizados tais como as visitações de alunos das
diversas escolas municipais e estaduais do município e região.
4. Nesse local existem atividades
voltadas para a educação patrimonial? Atualmente não. Quais? Já existiram apresentações
musicais e exposição de Artistas do Paraná e do Brasil bem como o funcionamento
de uma Biblioteca nas dependências do edifício.
5. De que forma você poderia usar
esse patrimônio como parte integrante do ensino de História?
1.
INTRODUÇÃO.
O
edifício se diferencie dos demais por sua Arquitetura e cor amarela dourada
trazendo um certo brilho e esplendor ao Nascer-do-Sol; tornando-se um lugar
apropriado para desenvolver aula de campo onde se buscará explorar o potencial
histórico do prédio e do entorno o qual o mesmo está ligado. Ainda sabe-se que
tal prédio surgiu em consequência do progresso da cidade verificada pela
implantação da Estrada de Ferro no início do século XX e da fábrica das
Industrias reunidas Francisco Matarazzo de 1918 a 1922. O prédio acumula
memória em camada e é um ponto de partida para a exploração do Histórico de
todo o município e região, haja vista, Jaguariaíva ser cidade mãe de Sengés e
Arapoti e este prédio estar ligado a história destas cidades. Poderá ser
desenvolvido trabalho em conjunto com as disciplinas de Artes e Geografia com
construção de maquetes do edifício e até mesmo de uma réplica em miniatura.
2. OBJETIVOS
Analisar
o contexto histórico do surgimento do edifício e de como ele se desenvolveu no
espaço e no tempo servindo a uma parcela da população jaguariaivense.
Desenvolver
a capacidade de análise e interpretação dos alunos para a valorização da
educação patrimonial.
Identificar
na materialidade do prédio a percepção visual e simbólica do que ele revela de
forma afetiva a expressão histórica da cidade de Jaguariaíva.
3. ESTRATÉGIAS
Trabalhar
a percepção dos alunos no contato direto e visual com o objeto tirando
conclusões das análises observadas para desenvolver o conhecimento histórico.
Colocando a classe diante da materialidade física ou com recursos imagéticos
para que o aluno possa perceber a importância da educação patrimonial. E
perceber também que este bem cultural nem sempre atendeu a população de
Jaguariaíva como um todo, mostrando que a partir da luta pela sua restauração
deverá ser um bem de acesso a toda a população com participação das escolas
públicas e privadas nas diversas atividades culturais nele desenvolvida.
4. ATIVIDADES
Prepara
uma sala de mais ou menos 20 alunos e trabalhar com imagens fotografadas no
local evitando a aula de campo neste momento em que o prédio não oferece
segurança para os alunados, mas que através de imagens o prédio virá até a sala
de aula onde se buscará explorar todo o potencial histórico e cultural. Em
primeiro momento deverá ser trabalhado as diversas imagens que compõem o
edifício como o seu entorno a arquitetura as divisões e os compartimentos. Em
segundo momento será feito a explanação do histórico desde a construção e,
passando pela história em camada vamos nos estender no espeço e no tempo para
falar das diversas temporalidades em que o prédio esteve ligado com a
comunidade jaguariaivense. Em terceiro momento faremos a avaliação do
aprendizado e buscaremos identificar de como se ampliou a capacidade de
percepção histórica dos alunos comparando o antes e o depois.
5. SUGESTÕES
Disponibilizar
links no Google como: “Livro Espirais do Tempo em PDF”; portal da SEEC –
Secretaria Estadual de Cultura, bens tombados > Casa da Cultura Dr. João
Batista da Cruz. Revistas e Jornais da década de 90 que falavam sobre o
tombamento deste bem.
ATENÇÃO:
ESSA ATIVIDADE É UMA PREPARAÇÃO PARA A OFICINA SOBRE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL QUE VOCÊ
DEVERÁ REALIZAR NA DISCIPLINA DE ESTÁGIO III.
REFERÊNCIAS
VIEIRA,
Joseli Daher; e Outros. O Estágio
Supervisionado II: Ponta Grossa – PR: UEPG/NUTEAD, 2011.
Bom Dia!
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