quarta-feira, 13 de julho de 2022

 

I PARTE – ERA NEGATIVA

 

A DOUTRINA MAFRANITA É UM PATRIMÔNIO CULTURAL E IMATERIAL DO POVO MAFRAANITA, UM LEGADO DEIXADO PELO GRÃO-MESTRE DINARTE DA COSTA PASSOS, O FUNDADOR DA CONSCIÊNCIA MAFRAANITA.

 

A Doutrina Mafraanita é um legado deixado pelo Grão-Mestre Dinarte da Costa Passos, nele contém nove descrições: Mística, Histórica, Heráldica, Geográfica, Genealógica, Filosófica, Simbológica, Numerológica e Política. Servirá como Mandamento Cívico-Militar-Religioso para nortear o destino espiritual e material do povo mafraanita rumo à senda da libertação. O documento se divide em duas partes: parte I que é a Era Negativa e parte II que é a Era Positiva Mafraanita. O texto escrito se compõe de três formas metodológicas: o documento com fonte Arial doze (12), justificado e sem recuo com espaçamento de linha um (1) se refere ao corpo principal do documento onde relata toda a narrativa desde o Álef até o Tav. Os textos menores com fonte Arial dez (10), justificados e com recuo quatro (4) se refere aos escritos citados como referência ao preâmbulo e aos Annaes Mafraanita com suas secções, Manuelita, Antonita, Joanita, Francisquita, Sebastianita, Dinizita e Dinartita. Os textos minúsculos são citações e explicações em rodapé com fonte Arial sete (7), justificada e com espaçamento um (1) entre linhas.

 

NO (ÁLEF) PRINCÍPIO CRIOU ELAN-HIM O UNIVERSO DOS SETE CÉUS E TODAS AS GALÁXIAS COM OS SISTEMAS ESTELARES QUE NELE EXISTE, CRIOU AS LEGIÕES DE ENTES CELESTIAIS, CRIOU A TERRA COM TODAS AS ESPÉCIES DE VIDA QUE NELA EXISTENTE E CRIOU A HUMANIDADE PARA ADORAR O SEU NOME.

 

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ÁLEF – O TEMPO DE GULE (1ª LETRA DO ÁLEFBET HEBRAICO COM VALOR IGUAL = 1)

 

A Torat no Sêfer Bereshit – Pereq Achat (Capítulo I) – Passuk Achat (Versículo I), nos ensina que: “Bereshit bará Elohim et ha’shamáiym v’et ha’aretz” que traduzido do hebraico para o português é: “no Princípio, Criou Deus os (sete) Céus e a Terra”. Nossos sábios cabalistas entendem que esta frase é um código composto por sete palavras e vinte e oito letras hebraicas cada uma com sua força numérica. Dessa forma o DNA-7 está contido nesta frase e indica que o Eterno Criador fez o Universo dos sete Céus, depois a Terra com todo o sistema de vida existente nela e por último Criou a Humanidade com a finalidade de invocar o nome do Eterno Criador.

 

CRIAÇÃO DO PRIMEIRO CÉU: O Álef o Tempo de Gule[1] é o princípio de todas as coisas, ele é ponto inicial da Criação do Universo e de tudo quanto nele há. Antes da Criação havia um tempo de repouso que compõem o ciclo da Eternaera, onde o espírito de Elan-him, o Eterno Criador de todas as coisas repousava sobre a dimensão do Oceano Cósmico. Por águas do Oceano Cósmico não se entende as águas em estado líquido, mas uma simbologia que indica águas primitivas do Universo que se encontrava em estado gasoso.

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No Álef, o Senhor do Universo despertou de seu profundo sono e com um grande brado que ecoou nos confins do Universo deu início a Criação da Luz que não se confunde com a Criação do Sol que faz parte da Criação das estrelas. A Criação da Luz se dá no momento em que Elan-him estabelece a Suprema Ordem Galáctica determinado pela força do verbo de ação “Haja Luz” e esse fenômeno deu causa a “Grande Explosão” e aos primeiros movimentos de massas iluminadas e massas escuras que entram em ritmo de expansão do Centro para a Periferia do Universo.

 

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A Luz criada por Elan-him é uma “Luz Suprema” causada pela explosão do “Núcleo de El” que fornece energia para toda a matéria iluminada e superaquecida que existe no espaço. Com a abertura do Álef, o Tempo Divino que estava congelado passou a executar um trabalho. Más este tempo não foi mensurado em espaço de dia e nem de noite, haja vista, não existir o tempo tropical que é dado pelos movimentos da Terra em torno do Sol. Neste início da Criação nem o Sol e nem a Terra existia, pois estamos falando somente da Criação do primeiro Céu e, ainda, haverá a Criação dos demais Céus para depois chegar ao contexto da Criação da Terra.

 

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A gênesis da Criação tem seu início há cerca 14 bilhões de anos atrás com o estabelecimento da Ordem Divina para que houvesse a Luz, dessa forma, foi dado início ao processo Criacionista de todas as coisas que se materializa em corpo sólido ou possui movimento de locomoção. Tal processo não se deu em um passe de mágica, más demorou sete tempos, sendo seis de trabalho árduo e um de repouso para que Elan-him terminasse a Obra que planejou para fazer. O Eterno nosso Deus e Rei do Universo começa edificar o primeiro Céu com as estruturas gasosas das massas nebulosas com as quais edificou o “Núcleo de El” onde se encontra o Palácio Real do Criador.

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O “Álef”, o Tempo de Gule é o Marco-Zero que dá início ao tempo da ETERNAERA que parte da Criação da Luz até ao “Tav” que é o fim da existência da Luz quando ela entra em repouso. No período de repouso, Elan-him, dormia um profundo sono, pois nada havia sido criado para ser administrado; o único movimento que existia era a pulsação do Coração de Elan-him no interior do “Núcleo de El” – o Centro do Universo. Elan-him vivia eternamente sendo o princípio (Álef) e o fim (Tav) do grande ciclo da Eternaera e com a Criação da Luz faz se a separação entre o que é um tempo de repouso e um tempo de trabalho.

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Elan-him se encontrava sozinho sendo rodeado por uma aura mística de Partículas Divinas que criavam um halo em torno do “Núcleo de El”; dessa forma, Ele decide criar Meta-Tron, o super-arcanjo antes de criar a primeira estrutura do seu Exército Celestial. Para isso tomou uma poção destas Partículas Divinas e com esta massa criou Meta-Tron, o primeiro príncipe de todo os arcanjos e com a mesma massa criou o segundo príncipe Mafraan’el e depois destes dois criou os demais Entes Celestes (os anjos). Então Ele decide criar um Ordenamento Espiritual fundamentado na Hierarquia e na Ordem, dessa maneira, surge a primeira Legião Celestial composta de sete mil, setecentos e setenta e sete (7777) Serafins[2], comandados por setenta e dois (72) Ishinins[3] que obedecem a hierarquia dos nove (9) arcanjos que são liderados pelo Príncipe Mafraan’el[4] que fica assentado na destra ao redor do trono de Elan-him. Esta Legião tem por função manter a guarda do “Núcleo de El” e, ao mesmo tempo, auxiliar a força Divina para empurrar e puxar as Galáxias Distantes em direção a Periferia e ao Centro do Universo.

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Elan-him, dividiu o Tempo do processo de Criação em sete períodos nos quais arquitetou, planejou e edificou toda a periferia do Universo onde iniciou pela primeira expansão (1º Céu) até chegar a sétima expansão (7º Céu). Na ótica Divina o primeiro (1º) Céu vai do “Núcleo de El” até o primeiro Céu da Terra, mas na ótica dos homens a posição se inverte indo do primeiro Céu da Terra até o sétimo Céu que é a morada do Criador. Más como a Terra ainda não fora criada, esse conceito, ainda, não existia. Também não existia o conceito de tempo tropical fundamentado no dia e na noite, por ser este um fenômeno provocado pelo périplo terrestre em torno do Sol. Portanto para Deus não existe tempo fundamentado no dia e na noite como os que se manifestam na dimensão terrestre; tal fenômeno só é visível ao olhar humano e, dessa forma, o Tempo Divino é mensurado em dimensão diferente do Tempo Tropical Humano.

 

BETH – O TEMPO DE ORANGE (2ª LETRA DO ÁLEFBET HEBRAICO COM VALOR = 2)

 

CRIAÇÃO DO SEGUNDO CÉU: No primeiro ciclo do tempo de trabalho que foi do início da Criação da Luz até a edificação das Galáxias Distantes. Elan-him chamou ciclo Beth o Tempo de Orange[5] por considerar um tempo onde a Luz vinda do “Núcleo de El” possuía uma coloração alaranjada. Foi no Tempo de Orange que o Eterno iniciou a Criação dos grandes sistemas galácticos que ainda se compunha de nuvens de poeira e fumaça atômica. Neste período foi criado o segundo (2º) Céu do Criador que é o sexto (6º) Céu do homem.

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Elan-him viu que os trabalhos de edificação dos sistemas galácticos lhe consumiam grande energia e esforço, pois toda a matéria se encontrava em expansão. Elas se afastavam do “Núcleo de El” formando imensos círculos, era necessário criar mais guardas e trabalhadores para cuidar da administração deste segundo círculo. Neste segundo Céu de Orange ele estabelece as Galáxias Distantes composta de nebulosas gigantes, médias e anãs bem como espalha as massas iluminadas e superaquecidas em contraste com as massas escuras e super-resfriadas. As massas quentes criam uma força positiva que tende a subir e as massas frias criam uma força negativa que tende a descer.

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Então Ele decidiu criar a segunda Legião Celestial formada pelos Querubins[6] composta de sete mil, setecentos e setenta e sete (7777) anjos armados com espada flamejantes e com capacidade para percorrer os confins do Universo em poucos segundos. Essa Legião Celestial é comandada por setenta e dois (72) Ishinins que guardam o segundo círculo galáctico e são chefiados por nove (9) Arcanjos liderados pelo Príncipe Gavri’el que fica assentado no centro ao redor do trono de Elan-him. Esta Legião Celestial tem por função, além da segurança do segundo Céu, estabelecer o controle dos sistemas estelares fazendo com que cada planeta gire em torno de uma estrela, e cada estrela gire em torno de sua Galáxia, e cada Galáxia gire em torno do “Núcleo de El”.

 

GUÍMEL – O TEMPO DE JALDE (3ª LETRA DO ÁLEFBET HEBRAICO COM VALOR = 3)

 

CRIAÇÃO DO TERCEIRO CÉU: Neste ciclo do tempo de trabalho que foi do início da criação das grandes Galáxias Médias e das nebulosas até termino da edificação de todas as Galáxias Médias e Galáxias Anãs. Ele chamou de Tempo de Jalde[7] por considerar um tempo onde a Luz vinda das massas branca superaquecida refletia nas massas escuras e resfriadas formando uma coloração amarela esverdeada. Elan-him, o Arquiteto e Construtor do Universo, no final de cada etapa, observa sua Obra de Criação e Ele mesmo avalia como muito boa e, portanto, decide continuar criando e ampliando sua Obra de Construção do Universo.

 

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Neste período conhecido como Tempo de Jalde houve a Criação do terceiro (3º) Céu do Criador que é o quinto (5º) Céu do homem. Neste período que é longínquo para os humanos, más muito perto para o Eterno, foram criadas as doze estruturas que alicerçam o firmamento onde cada círculo gravitacional é envolvido por uma força de atração que não deixa os corpos menores se afastar da órbita dos corpos maiores. Este sistema galáctico trabalha como uma imensa máquina com suas engrenagens, polias e correias imaginárias que garantem o sucesso de todo o sistema universal que é alimentado pela administração de Elan-him e de seus anjos operários.

 

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Neste período foi criada a terceira Legião Celestial dos Erilins[8] que é composta de sete mil, setecentos e setenta e seta (7777) anjos soldados que são comandados por sessenta e três (63) Ishinins que são comandados por nove (9) Arcanjos liderados pelo Príncipe Micha’el que fica assentado na sinistra ao redor do trono do Rei Celestial. Esta Legião Celestial tem entre outras atribuições militares a de cuidar do sistema sincronizado do Universo e garantir o sucesso do sistema universal para que nunca falte a energia necessária a manutenção do sistema. Neste período Ele acabou a Obra de Criação das grandes Galáxias, das Galáxias anãs e das demais nebulosas que reservou como massa para a construção de mais Obras em tempo vindouro.

 

DÁLET – O TEMPO DE SÍNOPLE (4ª LETRA DO ÁLEFBET HEBRAICO COM VALOR = 4)

 

CRIAÇÃO DO QUARTO CÉU: Neste ciclo do tempo de trabalho que foi da Criação das Galáxias Próximas até a edificação dos sistemas estelares, o Eterno criou todos os sistemas estelares que se encontram na Via-Láctea juntamente com o nosso sistema solar. Este terceiro ciclo do tempo de trabalho Ele, chamou de Tempo de Sínople[9] por considerar um tempo em que a Luz vinda das galáxias se espalhava sobre os sistemas estelares causando uma coloração esverdeada.

 

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Neste período foram criado o quarto (4º) Céu do Criador e o quarto (4º) Céu do homem com todos os seus ornatos. Dessa forma, o quarto Céu do Criador é também o quarto Céu do homem por que está a meio caminho entre o “Núcleo de El” e a Terra que, ainda, seria criada em tempo vindouro. Os sábios da Kabaláh, do Zohar e das escrituras Talmúdicas revelam que os Entes Celestes que estão em cima costumam falar que o Eterno Rei está embaixo e os Entes Celestes ou humanos que estão embaixo costumam falar que Ele está em cima. Dessa forma, se pode imaginar que o Rei do Universo se encontra Onisciente e Onipresente em toda parte, em cima ou embaixo, na esquerda ou na direita, onde imaginar Sua presença Ele estará por perto.

 

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Neste terceiro ciclo, Elan-him, criou a quarta Legião Celestial dos Chashmalins[10] composta de sete mil, setecentos e setenta e sete (7777) anjos brilhantes comandados por cinquenta e quatro (54) Ishinins que são comandados por nove (9) Arcanjos liderados pelo Príncipe Tzadik’el. Essa legião de anjos guarda o caminho das galáxias que estão próximas da Via-Láctea e cuidam dos sistemas estelares que se encontram próximo dos buracos negros. Tais buracos estão famintos para devorar sistemas inteiros e transformar em pequenas partículas sólidas e em uma nuvem de fumaça atômica.

 

HÊI – O TEMPO DE BLAU (5ª LETRA DO ÁLEFBET HEBRAICO COM VALOR IGUAL = 5)

 

CRIAÇÃO DO QUINTO CÉU: Neste ciclo do tempo de trabalho que foi da Criação dos Sistemas Estelares até a edificação dos planetas, cometas e asteroides mais primitivos. Elan-him chamou de Tempo de Blau[11] por considerar um tempo em que a Luz vinda em direção à Via-Láctea refletia uma coloração azul sobre a quinta expansão. Neste ciclo de tempo a Via-Láctea com todos os seus ornatos foram criados no seu devido lugar no firmamento onde recebeu os seus planetas primitivos juntamente com seus satélites que faziam parte das engrenagens do Universo. O Universo começava a tomar as dimensões de uma Obra conclusa faltando, apenas, os seus acabamentos e ornamentos para enfeitar o grande firmamento que é visível ao olho humano.

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Nos quatro primeiros períodos do Tempo Divino, o Universo se compunha de três massas: a massa iluminada e superaquecida; a massa escura e resfriada; e a antimatéria em oposição às demais. Os três elementos ou substâncias só se manifestavam no estado gasoso, ainda não havia o estado líquido e o estado sólido. As três substâncias juntas formavam uma imensidão de nuvens de poeiras e fumaça atômica que fora ordenada em espiral para que, dessa forma, constituísse o sistema sincronizado onde os corpos celestes menores ficam orbitando em torno de corpos celestes maiores.

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Dessa forma, Elan-him criou o mecanismo sincronizado de todos os sistemas galácticos e estelares onde os satélites giram em torno dos planetas, os planetas giram em torno das estrelas, as estrelas giram em torno das galáxias e as galáxias giram em torno do “Núcleo de Elan-him”. O nosso sistema galáctico formado pela Via-Láctea trabalha de forma harmônica no sistema sincronizado do Universo onde o microcosmo é a representação do macrocosmo. Dessa forma, os sistemas estelares primitivos e médios iam percorrendo em um círculo em torna do centro da Via-Láctea que comprime as estrelas fazendo achatar e se rasgar em torno do buraco negro.

 

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No sistema sincronizado do Universo não existem caminhos retilíneos, mas todos os caminhos são curvilíneos. Por que todos os corpos celestes menores giram em torno dos maiores e por que ambos os menores e maiores são obrigados a orbitarem em torno do “Núcleo Central de Elan-him”. Neste período foi criado o quinto (5º) Céu do Criador e o terceiro (3º) Céu do homem. Neste período Elan-him criou a quinta Legião Celestial dos Malachins[12] composta de sete mil, setecentos e setenta e sete (7777) anjos mensageiros comandados por quarenta e nove (49) Ishinins que são comandados por sete (7) arcanjos liderados pelo Príncipe Rapha’el.

 

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Esta quinta Legião Celestial de anjos Malachins tem a função de levar as mensagens do Eterno para todos os círculos do Universo. Eles são trombeteiros que anunciam as boas-novas. Mesmo antes de ser Criada a Terra e o Homem, eles já tinham a função de levar no futuro a mensagem de Elan-him para a humanidade. Eles estão destacados no quinto Céu, mas tem acesso livre ao trono do Rei e Criador do Universo de onde carregam as mensagens e saem distribuindo para seus destinatários. Outros anjos menores também recebem mensagens destes velozes anjos que são mensageiros do Deus Altíssimo e com a Criação da Humanidade, eles passam diretamente a visitar a Terra e os adoradores de Elan-him.

 

VÁU – O TEMPO DE ANIL (6ª LETRA DO ÁLEFBET HEBRAICO COM VALOR = 6)

 

CRIAÇÃO DO SEXTO CÉU: Neste ciclo do tempo de trabalho que vai desde a Criação do Sol e dos demais sois que orbitam a Via-Láctea, Elan-him chamou este período de Tempo de Anil[13], por considerar que a Luz vinda do Sistema Solar refletia sobre toda a expansão do Sexto Céu dando uma coloração azul anil. Neste período todos os sistemas estelares que são similares ao Sistema Solar foram criados na circunvizinhança deste sistema e o próprio Sol passa a iluminar o Sexto Céu do Criador que é o Segundo Céu do Homem.

 

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No início deste sexto ciclo de trabalho, Elan-him decidiu criar a sexta Legião Celestial dos Elanins[14], composta de milhares de bilhões de espíritos que viajam por todo o Universo ora vivendo sem matéria ou se materializando nos seres animais, vegetais e minerais. Os Elanins foram os menores de toda a criatura divina que o Eterno havia Criados. Eles povoam a região do Sexto e Sétimo Céu do Criador formando imensas nuvens invisíveis de tais criaturas e, eles são responsáveis pelo funcionamento de todos os movimentos de pulsação dos seres vivos, animais, vegetais e minerais, quer sejam de seres animados ou inanimados.

 

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A atuação destas criaturas espirituais é de extrema importância para a vida, sem eles não haveria vida, pois são o elemento primordial e principal de todos os movimentos e circulações existentes no Universo. Essa legião é infinita por se tratar de espíritos que precisam de um corpo para se materializar. Diferentemente dos anjos que não precisam se materializar, os Elanins necessitam de um corpo e da energia material para se locupletar. Eles não se importam em habitar qualquer tamanho de corpo, são preparados para se ajustar a qualquer tamanho desde um Dinossauro até uma cianobactéria de vida unicelular.

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Quando não acham corpo material, seja em matéria viva, vegetal, líquido como a água, gasoso como o fogo, eles podem se materializar em seres minerais como pequenas pedras até aos grandes rochedos. Para comandar os Elanins, o Eterno Rei do Universo colocou trezentos e sessenta e cinco (365) Ishinins liderados por vinte e oito (28) Capitães-Mores que são comandados por treze (13) Arcanjos governados pelo Príncipe Marban’el[15]. Cada um deles é responsável por manter a guarda das cinquenta e duas semanas mais um dia em tempo normal e no ano bicalenda o turno de um deles é dobrado para atingir o tempo exato de um ano tropical terrestre.

 

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Esta Legião de Espíritos tem entre outras funções a de guardar o caminho da Terra em torno do Sol dividindo-a em oito estações de uma Dinagal sob a responsabilidade de oito (8) Arcanjos especiais que são chamados de: Calendicur, Calenjuba, Calendinéqui, Calen-basco, Calendilon, Caleninca, Calenodiéqui e Calenarita. Entre estes oitos arcanjos que exercem a guarda das estações estão o guarda de Carbelian e o guarda de Magdalzin que são dois anjos que seguram a posição da Terra tanto no inverno quanto no verão para que ela não se desvie do seu caminho ao redor do Sol Sol. Cada um deles é responsável por uma estação que o globo passa a cada quarenta e cinco ou quarenta e sete dias e sua missão é evitar que outros corpos celestes vindo do espaço sideral se choquem com a Terra. O Eterno ainda não havia criado a Terra, mas como bom Arquiteto já tinha planejado as futuras funções destes Entes Celestes na futura edificação de Sua Princesa preferida – a Terra.

 

ZAIN – O TEMPO DE PÚRPURA (7ª LETRA DO ÁLEFBET HEBRAICO COM VALOR = 7)

 

CRIAÇÃO DO SÉTIMO CÉU: Neste último ciclo do tempo de trabalho Elan-him, chamou de Tempo de Púrpura[16] por considerar um tempo em que a Luz vinda do Sol espalhava uma coloração violeta por toda a atmosfera do planeta Terra. A Luz Solar era nova e seu brilho era muito intenso sobre o Sétimo Céu do Criador que é o Primeiro Céu do Homem. Neste período Ele criou os demais planetas que circulam ao redor do Sol e com massas gasosas foi estabelecendo os limites de cada um até que a mistura gasosa foi se solidificando no núcleo para formar o campo gravitacional.

 

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Neste período Ele criou a Lua que foi feita com massa gasosa retirada das nuvens de poeira que circulavam em torno do Sistema Solar. Nesta época já havia muitos corpos sólidos e pequenas rochas de asteroides e meteorito que orbitava em torno do Sistema Solar. Com partes destas rochas e massas semissólida Ele construiu a Lua e colocou como satélite para orbitar ao redor do centro gravitacional no qual iria edificar a Terra. Dessa forma, o Sétimo Céu do Criador, o primeiro Céu da Humanidade que é considerado o Céu da Lua foi criado para guardar a lembrança da escuridão e para que os futuros habitantes da Terra pudessem apreciar durante a noite a grandiosa Obra da Criação.

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No final deste ciclo Elan-him decidiu criar a sétima Legião Celestial dos Nafesh’lins[17] composta infinitamente de miríades de milhões de almas lideradas por trinta e três Capitães, comandados por dezessete (17) arcanjos governados pelo Príncipe Miguel. Os Nafesh’lins tinham grande velocidade para voar, mas eram impedidos de transitar livremente pelos corredores especiais dos anjos; ficavam confinados no Paraíso abaixo da Constelação do Cruzeiro do Sul de onde só saiam com a autorização destes para se apresentar ao Criador, mas só quando eram chamados. Estes Entes Celestes formados por Partículas Divinas eram classificados como “Almas” puras e se diferenciavam dos anjos por ser um Ente que precisavam de uma cápsula ou invólucro como moradia. Eram muito semelhantes aos Elanins, mas se diferenciavam destes na capacidade intelectual e na capacidade de possuir Vida Eterna como Deus e os anjos, pois os espíritos não ultrapassam a vida útil de sete mil, setecentos e setenta e sete (7777) anos, necessitando de o Criador ter que criar milhares de miríades deles para repor o contingente.

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Os Nafesh’lins também só podiam se materializar em uma única espécie de ser vivente que ainda não tinha sido criado. Dessa forma, os Nafesh’lins se diferenciavam dos Elanins que tinham autorização para se materializar em qualquer corpo vivente, vegetal ou mineral. Há duas classificações de Almas: as puras que nunca se materializou e as impuras que necessitam do banho em lago de fogo para a sua purificação. Más nesta época só havia Almas puras, pois Deus não havia criado o Homem onde elas pudessem se materializar e estes seres especiais criados pelo Eterno não podia se materializar em outra criatura viva como podia fazer os Elanins.

 

CHÉTH – O TEMPO DOS SETE YOM (8ª LETRA DO ÁLEFBET HEBRAICO COM VALOR = 8)

 

PRIMEIRO YOM: Segundo os relatos da Torat, encontrada no Bereshit, a Terra era sem forma e vazia, e havia escuridão sobre a face do abismo. Desde antes da Criação da Terra, o Eterno já havia planejado construir algo ali e, dessa forma, determinou que uma massa cinzenta e escura fosse sendo acumulada no centro gravitacional. Essas primitivas nuvens de poeira e fuligem formava um abismo escuro sem que a Luz do Sol pudesse penetrar aquela atmosfera. Elan-him estava decidido fazer daquele lugar, um ponto dos mais lindos do Universo e lançou mãos da Obra de Criação do Planeta Terra. Corria o Quarto Ano Galáctico e projeto de Criação da Terra se encontrava em pleno desenvolvimento.

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A Terra estava envolto a uma massa gasosa e muito quente e Elan-him apanhou uma rocha vulcânica que estava logo abaixo do “Núcleo de El” e atirou em queda livre até ao centro do abismo carregado de nuvens de poeira. Da mesma forma, pediu que todos os anjos operários das Legiões Celestiais atirassem um asteroide na direção do centro terrestre e, dessa forma, foram atiradas milhares de rochas em direção ao centro aquecido da Terra. Quando os asteroides se chocaram com a pedra fundamental que Deus havia lançado todas explodiram formando uma lava vulcânica, más os operários continuaram atirando mais rochas de asteroide e meteoritos até que a lava foi secando e formou um manto viscoso.

 

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Placas tectônicas foram sendo colocadas ao redor do magma e sobre elas foram sendo construídas camadas de rocha primitiva e depois sobre elas se ergueram montanhas de arenitos que, sobre forte, pressão gravitacional acabou comprimindo-as contra o eixo. Dessa forma, as lavas subiram por entre as fendas e acabaram unindo os rochedos para formar a crosta que ardia como ferro aquecido na brasa. Essa primitiva massa terrestre era de natureza mole no núcleo e terrivelmente dura nas partes externas. Para completar o acabamento da crosta Deus lançou uma segunda rocha sobre o local onde hoje é Jerusalém e ali ela foi clavada nas profundezas do núcleo sólido ficando com uma saliência que forma as rochas de Sião em Israel.

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Más “a Terra era sem forma e vazia” por que somente rochedos com alta temperatura exalava gases na sua atmosfera e às águas do firmamento não se aproximava daquele abismo. Foi então que o grande Arquiteto do Universo ordenou aos seus anjos para trazer uma nuvem de poeira gelada que envolveu as rochas superaquecidas criando um manto de partículas granuladas que fizeram baixar a temperatura. Dessa forma foi criado o subsolo em camadas sobre os rochedos. A Terra se encontrava no final de sua Era Hadeanozoica e a codificação de seu DNA era representada pelos numerais 777.777.777 que os anjos do Eterno haviam gravado na sua estrutura e esse código representava um sexto (1/6) do tempo total da Idade da Terra.

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SEGUNDO YOM: Era o Sétimo Ano Galáctico e a Terra foi sendo criada em camada de dois, vírgula, setenta e sete (2,77) milímetros até que seu diâmetro completou doze bilhões, setecentos e setenta e sete milhões, setecentos e setenta e sete mil, setecentos e setenta e sete (12.777.777.777) milímetros. Esta é a mensuração matemática de seu código contido no DNA Divino que somete aos sábios foram revelados estes segredos. Essa codificação está contida nas primeiras sete (7) palavras e vinte e oito (28) letras hebraicas que estão escritas no primeiro “passuk” (versículo) do primeiro “pereq” (capítulo) da Torat que versa sobre a Criação dos Céus e da Terra. Um código, um DNA Divino contido nas escrituras que Moshê Rabênu conhecia muito bem, mas não detalhou aos homens por que sua missão não era esclarecer, más confundir a cabeça dos incrédulos.

 

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TERCEIRO YOM: Coria o Décimo Ano Galáctico, a Terra encontrava em curso avançado de construção e, dessa forma, existia a formação rochosa de sedimentação. A cada espaço de tempo Elan-him e seus anjos traziam poeiras de nuvens espaciais que ia locupletando os contornos da Terra e, dessa forma, as massas granuladas foram dando a estrutura para a construção do subsolo e posteriormente as massas muito finas (poeira) foram se acumulando para formar os primitivos círculos do solo. Dessa forma, a Terra foi sendo construída com todo o carinho do Arquiteto do Universo como um arquiteto terreno que constrói sua Obra Prima com o maior cuidado.

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A Terra havia sido criada por Deus e seus anjos com todos os seus contornos onde a crosta se locomovia deslizando sobre as placas tectônicas. A temperatura média era de cento e quarenta graus Celsius e não havia água sobre a sua superfície. Então Deus determinou ao Príncipe Rapha’el com seus sete (7) arcanjos e aos quarenta e nove (49) Ishinins que comandam a poderosa Legião Celestial dos Malachins para que cada anjo trouxesse um cometa grandioso da região do terceiro Céu. Naquela terceira expansão existiam muitas águas em estado líquido e em estado sólido, dessa forma, os cometas estavam carregados de Hidrogênio e Oxigênio resfriado a (-) cento e sessenta graus Celsius. Cada anjo lançou o seu cometa que ao tocar a atmosfera terrestre explodiam em uma enorme saraivada de gelo que se liquidificavam e, ao mesmo tempo, se transformavam em vapor.

 

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Dessa forma a água líquida ocupou as partes mais baixa da crosta formando oceanos, mares e lagos; as águas que se infiltraram nos grandes planaltos formaram os rios de águas correntes, o vapor que subia formou as nuvens e o restante de gelos remanescentes se acumulou nas latitudes polares. Assim a temperatura da Terra resfriou em torno de vinte graus Celsius e permitiu um ambiente suave para a implantação da vida no planeta. Dessa forma, Elan-him estabeleceu limites para que a água ocupasse uma faixa entre dois círculos de sete mil, setecentos e setenta e sete (7777) metros; dos quais setecentos e setenta e sete (777) metros estavam infiltrados abaixo do solo e os outros sete mil metros ficariam em forma de vapor acima do solo para formar as nuvens.

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QUARTO YOM: Corria o Tredécimo Ano Galáctico e a Terra se encontrava com milhares de camadas rochosas uma efetuada sobre a outra e o subsolo cobria as rochas e o solo corria o subsolo. Os primeiros sinais de vida foram trazidos de lugares distantes do Universo e implantados por Elan-him, na superfície da Terra e elas começaram com as primeiras cianobactérias e vida minúscula. Dessa forma, todas as espécies de vida aquáticas foram sendo introduzidas até que os mares e os rios se encheram delas. Sobre as margens caudalosas dos rios, os anjos do Altíssimo iam colocando vidas de maneira que os seres minúsculos começaram habitar as margens dos rios, lagos, mares e oceanos e eles se multiplicaram muito ao ponto de encher a Terra.

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No final deste período já se podia vislumbrar a Terra cheia de espíritos viventes, desde os menores até os maiores animais; o que vem ser confirma pelas palavras que foram ditas pelo Criador no quarto yom conforme está escrito no Bereshit, pereq achat: passuk: esrim e achat’esrim – 20 E Deus disse: “produzam as águas réptil de alma viva e ave que voe sobre a Terra, sobre a face do firmamento dos Céus! 21E Deus criou os grandes peixes e toda a alma viva que se arrasta, que as águas produziram segundo suas espécies, e toda ave segundo sua espécie, e Deus viu que era bom.

 

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QUINTO YOM: Corria então o sexadécimo ano galáctico, a Terra se encontrava farta de vida, neste período Elan-him e seus anjos estabeleceram toda a espécie de animais de pequeno, médio e grande porte. As florestas cobriam os vales, montanhas e toda a sorte de erva verde brotavam do solo modificando a paisagem e criando uma aura de oxigênio que beneficiava a vida de animais de grande porte. Conforme encontramos escrito no Sêfer Bereshit, pereq achat: passukim: 24 E Deus disse: “produza a Terra alma viva segundo a sua espécie – animal, réptil e animal selvagem da Terra segundo a sua espécie” e assim foi. 25 E Deus fez o animal selvagem da terra segundo a sua espécie, o animal segundo a sua espécie e todo o réptil da Terra segundo a sua espécie, e Deus viu que era bom.

 

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SEXTO YOM: No Nonadécimo ano galáctico, a Terra era formada, apenas, por um único continente cercado de mares e oceanos – a Pangeia. Elan-him precisava construir os edifícios do Universo e trabalhar em outra dimensão, por isso entregou a administração da Terra ao príncipe Rapha’el que chefiava os Malachins para que nela introduzisse criaturas desde os seres unicelulares até aos grandes Dinossauros. Nesta época havia toda a sorte de criaturas pequenas, médias e grandes que habitavam a superfície da Terra, nela havia os elfos, as fadas, as encantadas que eram uma espécie de espíritos quase transparentes que se locomoviam pelo ar a poucos metros do chão.

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A massa atmosférica era mais densa e a gravidade do planeta tinha menor atração de maneira que somente as criaturas e animais muito grandes podiam caminhar sobre o solo; as demais criaturas e animais flutuavam se locomovendo com uma leveza semelhante à dos peixes do mar. Seres semelhantes aos Elanins foram criados por Deus para enfeitar o planeta e essa espécie coloridas de diversas cores eram semelhantes às réstias da luz refletida na água em movimento. De natureza transparente eram como gelatinas de todas as espécies e cores, sua massa material eram como a das águas-vivas e das caravelas, porém não habitavam as profundezas dos mares, mas viviam flutuando pelo ar do planeta.

 

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No tredécimo Mensanugal[18], do nonadécimo Ano Galáctico que compreende o período que os cientistas ousam chamar de Paleojurássico que foi do início do tredécimo Mensanugal até o início do último Diagal[19]. O príncipe Rapa’el dos Malachins cumprindo ordens do Criador fez introduzir toda a espécie de vida exótica sobre o planeta Terra e para controlar a administração dos seres vivos introduziu os Anaquins[20]. Estas criaturas eram gigantes de aproximadamente vinte e oito metros de estatura, pesavam vinte e uma toneladas e carregavam sobre os ombros uma carga de até trinta e três toneladas.

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Os Anaquins dos tempos jurássicos foram responsáveis pelas construções das cidades e torres de pedras como as pirâmides do Egito, as pirâmides da região Andinas e as pirâmides do vale do México. Construíram também a sua própria imagem as estátuas e monumentos da Ilha de Páscoa, cavalgavam sobre Dinossauros e utilizavam esses animais para transportar blocos de pedras de até cem toneladas de uma região para outra. Os Anaquins tinham muita força bruta, mais muito pouco inteligência, além de serem demasiadamente belicosos, perdiam tempo de trabalho para medir forças e combater uns aos outros numa guerra sem fim. Para evitar os confrontos entre os gigantes do Sul e do Norte, Elan-him decidiu separar a Pangeia em dois continentes a Eurásia e a Gondwana. Más a natureza belicosa destas criaturas só criava conflito localizados de maneira que para acalmá-los, Ele subdividiu os dois continentes em sete continentes: América, Antártida, Oceania, Ásia, África, Europa e Groelândia.

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A divisão da Terra em sete continentes não foi suficiente para acalmar os ânimos guerreiros dos Anaquins, de maneira que Deus decidiu exterminar estas criaturas da face da Terra e determinou que os Erilins fizesse um asteroide se chocar com a Terra causando uma grande explosão nuclear que dizimou toda a criatura de grande porte. Só sobreviveram os animais de médio e pequeno porte que se encontravam longe da irradiação nuclear. Depois desta catástrofe, os gigantes que sobreviveram foram retirados da Terra e levados para planetas gigantes que orbitavam em torno de outros sistemas estelares. Dessa forma, não sobraram vestígios dos Anaquins que pudesse identificar as suas ossadas ou restos mortais.

 

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A nova Terra dividida em sete continentes foi purificada da irradiação nuclear e tornou-se novamente um paraíso para a vida de pequenos e médios animais. Segundo o livro apócrifo de Enoque, interpretado pelo erudito bíblico Zecharia Sitchin[21]; os anjos mais distantes da corte celestial sobrevoavam a superfície da Terra e estes varões viram belas criaturas fêmeas que estavam no cio com as quais coabitaram dando origens ao nascimento dos Nefilins[22]. Estas criaturas eram de grande estatura se comparado ao homem normal, mas eram sete vezes menores do que os Anaquins possuíam boa inteligência, mas não tinham autonomia para sobreviverem, necessitavam do controle total dos anjos.

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Por volta do último Mensanugal[23], a Terra estava povoada de toda a espécie de seres vivos, vegetais, animais, visíveis e invisíveis. Existiam abajaras e abayaras que eram uma espécie de macho e fêmea que podiam sobreviver em três situações diferentes: andavam como humanos, voavam como os pássaros e mergulhavam nas águas como os peixes. Ainda por volta da última Semanugal surgiu uma espécie de criatura derivada do cruzamento entre pequenas e belas fêmeas com anjos caídos. Essa espécie era sete vezes menor que os Nefilins, mediam aproximadamente cinquenta e sete centímetros, pesavam aproximadamente sete quilos, não tinham inteligência e nem força bruta, foram chamados de Gamadins[24].

 

THÉTH – O TEMPO DA CRIAÇÃO DOS ADAMIM: A GENEALOGIA DA RAÇA HUMANA (9ª LETRA DO ÁLEFBET HEBRAICO COM VALOR = 9)

 

No finalzinho do sexto yom quando o último Pôr-do-Sol anunciava o fim do Tempo dos Seis Yom; Elan-him decidiu criar a Humanidade que foi representada pela palavra código (acróstico) grafada em hebraico – Adám, no original do hebraico três letras representada pelo DNA-777777777: Álef (valor = 1), Dálet (valor = 4) e Mem (valor = 40). Somatória das letras em relação à numerologia (1 + 4 + 40 = 45) > (4 + 5 = 9) força da guemátria nove (9) indica que a Humanidade criada por Elan-him era composta de quatro “ishim” (homens) e cinco “ishot” (mulheres). Foram criados quatro casais primitivos onde Adám o Patriarca-Rei por ser o Chefe dos demais tinha duas esposas: Lilit, aquela que levou ele a comer da fruta proibida e se tornou um demônio passando a sugar a semente do homem para que este não produza filhos; e (Chavá) Eva, a segunda esposa mulher virtuosa muito bem disciplinada e com comportamento exemplar de uma casta dona de casa que lhe deu setenta e dois filhos.

 

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Era tarde (final) do penúltimo Diagal[25], na data de setecentos e setenta e sete mil, setecentos e setenta e sete (-777.777) anos tropicais da Era Negativa Mafraanita, no Tempo Galáctico do Sexto Yom. Por volta da trigésima hora galáctica negativa equivalente às dezoito horas daquele dia, o Eterno desceu do Reino de Sua Glória até a superfície da Terra na companhia dos nove príncipes que comandavam as Legiões do Exército Celestial. O Eterno pousou sobre a rocha da montanha sagrada que é a base do fundamento da Terra e lá fabricou Sua obra de arte fazendo nove estátuas humanas sendo quatro de homens e cinco de mulheres. E o Criador disse-lhe ao seu séquito: façamos homens (ishim) e mulheres (ishot) a nossa imagem para que habite a Terra e para que se diferencie das demais criaturas tanto nos movimentos quanto na inteligência. As criaturas e animais que até agora autorizei a sua criação não têm capacidade para governar a Terra, portanto, preciso criar um ser todo especial, uma obra de arte trabalhada por Minhas próprias mãos. Tendo dito essas palavras, tomou a massa de argila e com ela fabricou quatro estátuas de homens e cinco estátuas de mulheres. Vejamos a Torat, no Sêfer Bereshit, pereq achat, passuk shevá’esrim: 27 E Deus criou o homem (Adám) a Sua imagem, à imagem de Deus criou, machos (ishim) e fêmeas (ishot) criou-os. Palavra código (Adám) em hebraico que significa “pai de um povo”, um homem no sentido amplo que quer dizer que foi tomado do pó da terra (adamah), simbolicamente este código representa toda a humanidade.

 

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Disse o Eterno aos anjos, introduzam a vida em cada estátua e os anjos colocaram os Elanins que lhes deu articulação e movimentos como fizeram com as demais criaturas que haviam criados. Más Elan-him percebeu que estes seres recém-criados não tinham inteligências para se autogovernarem, pois em nada eles eram diferentes das demais criaturas que receberam o mesmo espírito de vida. Foi então que Elan-him chamou o Príncipe Rapha’el dos Malachins e ordenou para trazer ali nove almas puras que se encontravam entre os milhares de legiões contida no Paraíso da Constelação do Cruzeiro do Sul e que Ele havia criado anteriormente. Prontamente o Príncipe Rapha’el fez introduzir como um relâmpago as nove almas na presença do Eterno. Ele tomou o conjunto de nove em Sua Mão Direita e soprou sobre elas determinando que cada uma delas ocupasse o seu devido lugar nos invólucros dos adamim. As nove Almas tiveram livre arbítrio para escolher os seus invólucros e, dessa forma, o Eterno criou quatro homens (arba’a ishim) e cinco mulheres (chamesh ishot) que foram dotados de grande sabedoria, e inteligência para dominar a vida sobre a face da Terra. Os primeiros adamim dado a sua pureza de alma e espírito podiam circular por todos os dez níveis da Árvore da Vida ficando entre a Terra e o Paraíso onde gozavam dos privilégios que só os anjos tinham. Não tinham fome, pois se alimentavam do “Manah Celestial” que lhes eram servidos uma vez a cada sete dias.

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Vejamos a Torat, no Sêfer Bereshit, pereq shtayim, passuk shevá: 7 E o Eterno Deus formou o homem (Adám) do pó da terra, e soprou em suas narinas o alento da vida e o homem tornou-se alma viva. O capítulo II, versículo, “sete” é outro código contido na Torat que indica a Criação do Homem (Adám) no sentido amplo que indica pluralidade dentro da numerologia e da somatória de seu nome, como também o DNA-777777777 indica a Criação de um conjunto de nove (9) adamim cada um com o DNA-7. A Criação da Humanidade (Adám) se deu entre a tarde do segundo Diagal quando já se preparava a passagem para o primeiro Diagal. Entre os nove adamim criados estão cinco fêmeas e quatro machos representado pela simbologia: Adám Qadmon (Adão Celestial), Adám Há’Rishon (Adão Primordial), Adám Belial (Adão Negativo) e Adám Rá (Adão Mau). Dessa forma, desde o primórdio da Criação Humana, já surge às quatro naturezas de pessoas que vão dominar o Malchut (mundo físico dos viventes).  Da mesma forma que existiam quatro naturezas no gênero macho também existia cinco naturezas do gênero feminino sendo que Chavá representava o lado bom de Adám e Lilith[26] representava o lado mau de Adám. Nesta data (-777.777), Adám, o código foi criado e os adamim permaneceram em repouso no Paraíso durante 343.777 anos tropicais para posteriormente receber o Tempo das Mãos Divinas. O Tempo Cósmico que lhe foi dado servia de transição entre o Tempo Galáctico Divino e o Tempo Tropical do Homem.

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SÉTIMO YOM: A Obra da Criação estava encerrada no sexto yom de trabalho e veio o Tempo de Repouso Divino fundamentado no DNA-7 do Universo. A Criação de Adám (Humanidade) representava a expressão máxima do Poder do Criador fazendo matéria se unir ao espírito e estes dois elementos se unir ao terceiro elemento que é a Alma. Dessa forma, os adamim por Ele criados eram espetaculares em suas capacidades de se locomoverem, criarem inventos e usar as suas inteligências. Depois da Criação da Humanidade Elan-him repousou de Sua Obra e determinou que os adamim criados a partir da adamah permanecessem no Paraíso do “Gan Éden” a fim de lá preservar a vida Eterna.  “Éden” é uma palavra sinônima de Adám que na numerologia tem força sete (7) e está ligada entre o Paraiso e a Terra pelas dez Sefirot da Árvore da Vida, ou seja, é um dos DNA-7 que está há duas casas do conjunto de nove sete e três casas das dez Sefirot. Havia proibição para que os Entes Celestiais e materiais não tocassem na estrutura do conhecimento sobre o DNA Universal.

 

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Más Lilith era uma mulher sedutora e cheia de energia, por ser muito curiosa e bisbilhoteira, sempre dava ouvido a voz do anjo desviador (a serpente nechushtan) e este aconselha ela a burlar a Ordem Divina Estabelecida. Lilith então, além de comer da fruta proibida, aconselha o primeiro Patriarca-Rei a burlar a Ordem Divina. Dessa forma, os adamim viveram no Paraíso pelo período de trezentos e quarenta e três mil setecentos e setenta e sete (343.777) anos tropicais e com a desobediência do casal principal, todos os adamim criados pelo triângulo: Alma, Espírito e Matéria pereceram e perderam a vida Eterna, dessa forma, foram lançados no plano inferior (Malchut) que é a face da Terra e como castigo precisa trabalhar para se sustentar. Lilith foi transformada em um espírito mau a serviço do anjo desviador de condutas e passa, então, a sugar toda semente dos homens a fim de que eles não produzam filhos e sua semente pereça da face da terra. Más Chavá (Eva) foi à mulher virtuosa e obediente, um exemplo de esposa dedicada ao seu marido com dor produziu muitos filhos e ensinou suas servas a fazerem o mesmo cumprindo com o primeiro mandamento do Eterno Criador dos Céus, da Terra e de tudo quanto há no Universo – multiplicai e enchei a Terra.

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Este foi o período de tempo em que os seres primitivos viveram no Paraíso (343.777anos tropicais), um Tempo Cósmico diferente do Tempo Tropical, pois se para Deus mil anos são como um dia terrestre, então o período que viveram no Paraíso é o mesmo tempo em que uma Alma leva para subir a Escada de Jacob depois de deixar a matéria humana. Novamente o DNA-7 volta a se manifestar neste contesto, pois os últimos sete que sobram se for elevada a potenciação de três vezes vamos chegar à base trezentas e quarenta e três (7 *7 * 7 = 343) que é a raiz inicial. O segredo do DNA-7 funciona como código secreto que está embutido dentro da Torat e com uma simples leitura jamais será encontrado a chave do segredo.   

 

YUD – O TEMPO CÓSMICO DOS DEZ PATRIARCAS (10ª LETRA DO ÁLEFBET HEBRAICO COM VALOR = 10)

 

Na vigésima oitava Dinaera[27] houve a trangressão da Ordem Divina e após seis dias milenares[28], o castigo caiu sobre a Humanidade. Passado o tempo de vida no Paraíso (343.777 anos tropicais); era uma tarde de Shabat quando já se aproximava o brilhar das três primeiras estrelas e a sentença de Adám já havia saído; ele e seus adamim não permaneceriam eternamente no Paraíso, mas teriam que ser lançados sobre o solo para lavrar a terra. Quando ele e seu séquito foram lançados Adám trouxe consigo duas pedras brancas com as quais produziu o fogo e distribuiu aos demais casais. Nesta ocasião, o Príncipe Samael também foi lançado no plano inferior para cumprir sua missão de fazer desviar a humanidade de sua conduta moral. Na Terra, Lilith não assume o papel de esposa de Adám e ele se divorcia dela, Ela então se tornou um demônio na companhia de Samael e passa a coabitar com ele, dessa união produziu setenta e dois demônios, espíritos maus que vão sugar a semente humana, matar crianças, criar intrigas e fazer separação de casais, nem mesmo as Almas Gêmeas estão livres das ciladas destes seres espirituais negativos. Os adamim foram lançados no plano inferior que fica abaixo do Gan Éden e passam  lavrar a as terras que ficavam na crescente fértil dos rios: Nilo, Eufrates e Tigre que naquela época era uma terra fértil e promissorra com abundantes caça e pesca. Desde logo, o Eterno proibiu aos homens de consumirem animais vivos ou devorar carne crua, pois o fogo lhes foram entregues para que todo o alimento seja cozido sobre a brasa. Havia abundância de frutos, águas e florestas sobre os atuais desertos, as primeiras habitações humanas se deram em casa de pedra encontrada em grande quantidades nas cavernas do Mar Morto.  

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Elan-him percebeu que não poderia os seres humanos se desenvolver na Terra sem haver uma representação da Ordem Divina sobre eles. Dessa forma, decidiu nomear como primeiro Patriarca-Rei a Adám Ha’Rishon para governar sobre eles e sobre todas as demais criaturas existentes no planeta. No instante em que Elan-him entregou o Tempo Divino que antes era controlado pelos Serafins para que Adám, o código estabelecesse controle sobre o Tempo Cósmico, o Reino da Terra foi estabelecido como cópia fiel do Reino dos Céus. No Reino dos Céus, os Entes Celestes são miríades de milhões, más poucos deles foram escolhidos pelo Eterno para compor a Ordem Monárquica e o Governo Central está nas mãos de Elan-him que é Criador e Rei do Universo. Da mesma forma Ele estabelece que o governo dos homens não deve ser fundamentado na doutrina de “Politeia”; como não pode haver vários deuses para dividirem o “Poder Celeste”, da mesma forma, o Poder entre os homens não deve ser divididos com várias pessoas. O Poder é Uno e deve ser auxiliado pelos demais componentes das hostes dentro da hierarquia e da ordem tanto nos Céus como na Terra.

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A Ordem que parte do Poder Central, quer seja de natureza Celeste quer seja de natureza Terrestre, deve ser “Una” e governada por um só homem com o auxílio dos demais. Dessa forma o Eterno criou a humanidade e criou governo monárquico sobre ela, portanto, a humanidade e o governo da sociedade são Instituições Divinas. Passados seis dias de trabalho no Pôr-do-Sol do dia sexto Deus voltou para verificar como os homens estavam se comportando na Terra e ordenou que deste momento em diante fosse dado início a construção do Calendário Cósmico e mais tarde o Calendário Tropical que a humanidade se utilizaria para mensurar o tempo histórico de sua existência. Determinou que para mensurar os megaperíodos de tempo fossem utilizados o “Tempo Galáctico”; para mensurar os médios-períodos de tempos seria utilizado o “Tempo Cósmico” e para mensurar os períodos menores seria utilizado o “Tempo Tropical” dividido em noite e dia com semana de sete calendas; esse mecanismo de mensuração seria dado pelo Obelisco[29].

 

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Dessa forma, com fundamento na Autoridade Divina, Adam Há’Rishon se tornou o primeiro Patriarca-Rei a governar sobre a humanidade e estabeleceu uma grande dinastia que duraram milhares de anos tropicais; os sumérios e caldeus atribuíam o seu reinado a dinastia de Alulim, já os gregos denominavam reinado ou dinastia de Aloros. Certo é que o primeiro Patriarca-Rei teve vários nomes na história oral dos povos mesopotâmios, quer seja Adám, Alulim ou Aloros, sabe-se que os três títulos dinásticos se tratam de uma mesma dinastia de reis longevos. O primeiro Patriarca-Rei governou a Terra entre os Anos Negativos de -434 mil até -398 mil anos atrás. Dessa forma, existiu um tempo entre a Criação da Humanidade e a catástrofe da última glaciação dos oceanos somada ao aquecimento global onde o degelo causou enormes inundações pela superfície da Terra. Estes quatro casais primitivos eram diferentes entre sí na cor de seus cabelos, olhos e pele, isso se deu pela forma da argila em que o Eterno utilizou em Seu artífice. O casal que fora fabricado com o barro preto da foz do Nilo tinha a pele escura, olhos escuros e cabelos encaracolhados. O casal que fora fabricado com o barro vermelho do Vale do Jordão tinha a pele avermelhada, os olhos castanhos-escuros, o cabelo da mesma cor porem liso. O casal que foi fabricado com argila amarela do Eufrates tinha a pele cor de bronze, olhos esverdeados, cabelos ondulados e o casal que foi fabricado com o barro branco da cabeceira do rio Tigre tinha a pele branca como leite, os olhos azuis e o cabelo dourado. Criou o Eterno, naquele dia, casais diferentes para que eless pudessem se misturar e produzir uma variedade de espécie humana e para que nunca houvesse as relações incestuosas entre os homens. Dessa forma, cada indivíduo que foi reproduzido deviam ter quatro costados diferentes e nunca se relacionar com ascendente ou descendente. Mas esta proibição, as vezes, foram burladas pelos homens e isso causou grande indignação no Criador que logo se arrependeu de ter criado a Humanidade.  

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A Torat define este período como tempo antediluviano e atribui uma temporalidade de 1656 anos que duraram de Adám até Noach[30], no tempo do Diluvio. Caso a mensuração hebraica tomada das tabuletas de cuneiforme se refira a 165,6 Shars (596.160 anos), então a existência da Humanidade representada pelo código Adám se verificou entre o Ano Negativo de -388 mil até ao Ano Negativo de -777 mil anos atrás. Vários estudiosos e eruditos da Torat com fundamento nas narrativas de antigos sacerdotes egípcios e babilônicos dão conta de que existiu um período de tempo antediluviano mensurado em aproximadamente 120 Shars, o que indica uma pequena diferença entre este período Sharsiano[31] e o Tempo Cósmico dos Dez Patriarcas.

 

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Dessa forma, Elan-him estabeleceu o Tempo Cósmico dos Dez Patriarcas que durou desde a Criação da Humanidade até a última Hora Galáctica = Horagal[32] que se deu por volta de vinte e cinco mil, setecentos e sessenta e quatro (-25.764,5) anos tropicais negativos. Elan-him entregou o Tempo e a Chama Divina para Adám o primeiro Patriarca-Rei da Humanidade e estabeleceu como primeiro mandamento universal, o repouso semanal de sete em sete dia.  A Marca Divina do DNA-7 está registrada na essência da Criação e em toda a Sua Obra de edificação do Universo, e de tudo quando nele há. Dessa forma ao transformar o Tempo Galáctico em Tempo Cósmico e Tempo Tropical, Elan-him, reconhece o tempo dos homens e o governo destes sobre a administração do tempo cíclico. Como o Tempo Divino é diferente do tempo dos homens Ele determinou que o homem trabalhasse durante o dia e repousasse durante a noite e, dessa forma, a cada seis calendas trabalhadas haverá sempre uma sétima Calenda que será a do repouso semanal. Seria um dia especial destinado para adoração do Eterno Criador e Rei do Universo e tudo quanto nele há. Portanto a sétima Calenda que tem início no Pôr-do-Sol de Calen-pur[33] e término com o brilhar das três primeiras estrelas de Calengul, é uma Calenda de reverência marcado pela presença (shechiná) de Deus na face da Terra.

 

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Dessa forma, o Eterno Rei do Universo, estabelece três dimensões de grandeza quando se refere ao espaço/tempo. A primeira dimensão é o Ciclo da Eternaera se compõe de aproximadamente 28 bilhões de anos tropicais terrestres (código da Torat: 7 palavras e 28 letras), sendo 14 bilhões aproximadamente a Idade do Universo (código da Torat: 7 palavras e 12 fundamentos, então 712 = 13.841.287.201). A segunda é a Idade da Terra dividida em Seis Yom (Seis Éon) que serve para justificar o DNA-777777777 que foi colocado por Deus no Universo (código da Torat: 6 yom de tempo da Criação da Terra: 6 * 777777777 = 4,6 bilhões de anos tropicais). A terceira dimensão do tempo se manifesta com o DNA-7 e acontece quando da Criação da Humanidade, o código inicial da Criação da Terra composto de nove sete se manifesta na Criação do código Adám que significa nove seres fabricados da essência terrestre. O período de Seis Yom está representado na numeração da data da Criação de Adám DNA-777777 (código da Torat: 6 tardes e manhãs que define início e fim de um período que no total formam os 12 fundamentos); dia de repouso faz alusão ao número sete, um conjunto de seis número sete para definir a data e um conjunto de nove número sete para definir a quantidade de seres criados.

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No plano de Elan-him existem três dimensões de Espaço/Tempo que são delimitados pelo início (Álef) e o fim (Tav) de cada período, dessa forma, Ele, o Criador é o ponto de unificação entre o início (Álef) e o fim (Tav) fazendo com que o Sistema Universal nunca pereça por causa da eternidade dos ciclos. A primeira grande dimensão é o Tempo Galáctico que para o Eterno e seus Entes Celestes é um tempo natural, más para a humanidade é um tempo de eternidade muito grande. Na segunda dimensão vem o um tempo médio que é o Tempo Cósmico, esse tempo foi dado ao homem antediluviano para que o mesmo pudesse estabelecer uma transição entre o Tempo Divino e o Tempo Tropical do Homem. O último dia do Tempo Galáctico foi dividido em vinte e quatro horas cósmicas de vinte e cinco mil, setecentas e sessenta e quatro anos e meio do Tempo Tropical (-25.764,5) e foi utilizado como mensurador do tempo antediluviano que foi denominado Tempo Adâmico ou Tempo Cósmico. A terceira dimensão do tempo surge no período pós-diluviano, na primeira Dinaera[34] Negativa (-15.723) quinze mil, setecentos e vinte e três anos tropicais, onde o Tempo Cósmico foi substituído pelo Tempo Tropical que se tornou base fundamental para todos os tipos de Calendários Solares ou Luni-solares.

 

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Dessa forma, a temporalidade da Criação do Universo só pode ser mensurada por um mecanismo de mensuração de tempo que associe o Tempo Galáctico Divino com o Tempo Cósmico e o Tempo Tropical, dessa forma, podemos ordenar os sete Tempos Divinos da Criação desde o surgimento da “Luz” (há quase 14 bilhões de anos tropicais) até a Criação do último dos sete Céus. Depois veio o Tempo dos Seis Yom que foram o tempo de duração da construção da Terra (4,6 bilhões de anos tropicais) e, no finalzinho deste período, más precisamente por volta do Ano Negativo de setecentos e setenta e sete mil, setecentos e setenta e sete (-777.777), onde os seres humanos foram criados. O Tempo Galáctico Divino entrou em transição com o Tempo Tropical e, dessa forma surgiu o Tempo Cósmico ou Tempo Adâmico que serviu para mensurar o tempo do reinado dos Dez Patriarcas desde Adám até Noach.

 

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REINADO DE ADÁM HA’RISHON: O primeiro Patriarca-Rei estabeleceu uma Dinastia que governou a Terra durante 36 mil anos, do Ano Negativo -434 mil até ao Ano Negativo -398 mil, ou seja durante o período de dez (10) Shars. Seu reinado foi marcado pelas primeiras ações governamentais sobre o comportamento humano. A administração deste Patriarca-Rei se deu através dos decretos que estabeleceram as “Sete Leis Adâmicas”: 1) o trabalho coletivo entre os humanos, 2) a instituição do fogo para cozer os alimentos, 3) a higiene pessoal e a purificação das casas com água limpas, 4) a confecção de aventais para cobrir a nudez humana, 5) a proibição de parentes consanguíneos se casarem entre sí, exceto tio/sobrinha ou primo/prima, 6) a domesticação de animais dóceis de toda a espécie e 7) o descanso semanal obrigatório no dia sabático que foi determinado para adoração ao Eterno. Para administrar a lavratura da Terra, o Rei Adám instituiu o Príncipe Cáin para coordenar os trabalhos de plantio de lavouras e para a extração de pedras preciosas, um trabalho penoso que naqueles tempos não era rendoso para que operasse esta empresa. Mas este príncipe era rebelde e preferia a caça e a pesca levando uma vida nômade. Para administrar a criação de animais domésticos o Patriarca-Rei instituiu o Príncipe Hevel para domesticar e dar nomes aos animais. Para realizar esta tarefa ele utilizava a capa que o Eterno deu ao seu pai e, dessa forma, o Príncipe Cáin sentia muito inveja de seu irmão; a obediência que ele prestava a sua família e aos preceitos do Eterno guardando a Chama Divina para acender a iluminaria do Shabat deixava Cáin enfurecido com Hevel. Dessa forma, em uma disputa realizada no campo Cáin matou Hevel, seu irmão e tentou tomar a Chama Divina, más o anjo da guarda de Hevel tomou-a e entregou nas mãos de Shet, filho mais novo de Adám que, mais tarde, veio assumir o governo entre os homens.

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O Patriarca Adám e Chavá tiveram setenta e dois filhos e filhas, os outros três casais que habitavam as terras de entre rios: Tigre, Eufrates, Nilo e Ghion também produziram uma grande prole, de maneira que em poucos anos, a Crescente Fértil foi se enchendo deles. Os príncipes da casa do Rei Adam Ha’Rishon foram se casando com as filhas dos demais patriarcas, cada um na sua ordem de nascimento e as princesas rishonitas eram dadas aos filhos dos três casais que formavam a Nobreza da Terra. Dessa forma houve uma mistura de raça entre eles surgindo os puros de origem e os puro por cruza; em pouco tempo a Terra estava sendo habitada por indivíduos muito fortes que eram resistentes as doenças e as moléstias primitivas. O patriarca Adám Ha’Node e sua esposa Ashurya cumpriram o mandamento de multiplicar e encher a Terra produzindo uma prole de setenta e sete filhos e filhas; por causa do espaço físico, eles se tornaram itinerante para a banda oriental do Rio Tigre onde sua geração foi avançando até a cabeceira do Rio Gangue. Quando o príncipe Cáin foge da presença de seu pai Adám Ha’Rishon ele se refugiou na Terra do Patriarca Adám Ha’Node, um dos capitão-povoador das terras de além Tigre. Vivendo ali, casou-se com Bat-Hanode filha mais velha deste patriarca e deu início à colonização das terras do Oriente aonde sua descendência chega até a cabeceira do Rio Gangues. O Príncipe Cáin temendo que seu pai e os demais filhos deles pudessem reunir os filhos dos demais patriarcas e marchar contra ele, então ele preparava as primeiras armas de guerra denominada “zagaias”, uma vara reta onde era amarrado na ponta um osso seco de animal, o que provocava grandes feridas quando arremessadas contra o inimigo. Ele fundou um povoado e deu-lhe o nome de seu filho Hanoch, mais tarde este povoado se transformou em uma própera cidade nas estepes da antiga Pérsia. Cáin recrutou os filhos de Adám Ha’Node que foram os primeiros soldados que faziam a segurança deste povoado. Quando havia guerra eles iam ao combate, mas em tempo de paz se ocupavam da caça de animais ferozes para servir de alimentação de sua tribo. Essa politica de distanciamento com seus parentes praticada por Cáin fez a tribo dos ha’noditas se tornar inimiga das demais e logo se recusaram a dar suas filhas para fazer a misceginação da raça humana com as demais tribos. Dessa forma as relações incestuosas foram se tornando uma prática comum e os ha’noditas se tornaram separatista onde romperam difinitivamente com o governo de Shet filho de Adam Ha’Rishon. Havia também a vontade dessa tribo de vaguear pela terra como caçadores nômades e como aventureiros na busca de pedras preciosas. A maioria da tribo há’nodita se espalhou pelas terras do Oriente ocupando as estepes da Índia, China e Sibéria chegando até as ilhas do Yapan onde formaram o tronco que mais tarde surgiu o povo ainus.

 

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Dessa forma, surgem também as primeiras armas de caças que foram utilizadas para abater os “Mamutes” e os “Tigres Dente de Sabre”. A primeira preparação militar foi inventada por Cáin, más para defender deste príncipe rebelde, as demais tribos se organizaram e formaram uma corporação que fazia a guarda do primeiro Patriarca-Rei. O Patriarca Adám Ha’Kush e sua esposa Kadmáh tiveram sessenta e três filhos e filhas que povoaram a região do Delta do Nilo e sua descendência avançou pelas margens do Rio Nilo acima até as montanhas da Etiópia. O Príncipe Hevel havia tomado por esposa a Bat-Ha’Kush e dela gerou sete filhos e filhas antes de ser assassinado por Cáin seu irmão. Os descendentes de Hevel tomaram por esposas e maridos os membros da tribo de Adám Haviláh que eram de pele branca como o leite e tinham olhos azuis. O Patriarca Adam Haviláh e sua esposa Harmênia multiplicaram sua prole em cinquenta e seis filhos e filhas que povoaram as terras das cordilheiras do Ararat e sua descendência avançou pelas terras geladas do Cáucaso e pelo interior do continente asiático. A tribo dos haviláhitas somente se misturaram com os brancos castanhos que eram descendentes de Adám Ha’Rishon e recusaram a se miscigenar com os hakushitas e com os hanoditas, assumindo o risco das relações proibidas para manter a pureza de sua tribo, dessa forma, houve transgressão da Ordem Divina e Elam-Him se irritou muito com eles. Para compensar eles mandaram um pouco de suas filhas para casar com homens da tribo dos hakushitas que deram origem a miscegenação entre brancos e negros no norte da África. Ainda eles enviaram um pouco de suas filhas para se misturar com os homens da tribo dos hanoditas, mas estes que eram separatistas também se recusaram a mistura, somente alguns homens dos cáinitas aceitaram a cruza com os polacos dando origem aos povos turco-siberianos.

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Estas foram as primeiras gerações dos quatro casais trazidos do Paraíso para habitar a face da Terra. Os primitivos habitantes do planeta eram nove seres divinizados, más Lilith se perdeu na escuridão do abismo e se tornou um demônio na companhia de Nachash que é da mesma raiz de Nechoshet que veio formar a Nechushtan, o mesmo que Satã, o anjo desviador, com sua maldade e estupidez ganhou a vida eterna como um espírito do mal. Assim a matéria se unia ao espírito e os anjos seres totalmente espirituais se uniam as filhas dos homens causando degeneração e corrupção do gênero humano sobre a face da Terra. Da raça dos degenerados voltou a produzir gigantes (nephilim) que não se misturavam com os demais humanos, mas atacavam os homens e mulheres a fim de exterminar a raçaa humana. Isso irritou muito o grande ser Criador do Universo que decidiu destruir grande parte da humanidade que havia se corrompida. Durante o reinado de Adam Ha’Rishon, a natureza dos primitivos habitantes da Terra eram nômades e viviam da caça e da pesca que eram abundantes; residiam em cavernas de pedras ou choupanas cercadas de pau-a-pique. A vida era rudimentar com poucos instrumentos inventados para facilitar o trabalho do homem, mas todo o trabalho era efetuado de forma coletiva, não havia o sistema de divisão do trabalho. Neste período, o Eterno abriu a madre das mulheres e tornou-as muito fértis e abençoadas de maneira que elas davam à luz até sete filhos por cada parto e nenhum dos pequenos morriam por desnutrição. Dessa forma em pouco tempo a terra se encheu dos humanos e a crescente fértil se tornou pequena para conter toda essa multidão que foram se espalhando por todos os continentes quentes e gelados. 

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REINADO DE SHÉT BEN’ADAM: O segundo Patriarca-Rei estabeleceu uma Dinastia que governou a Terra durante 10 mil e 800 anos, do Ano Negativo -398 mil até ao Ano Negativo -387 mil e 200 anos, ou seja, pelo período de três (03) Shars. Seu reinado foi marcado pela paz e harmonia entre os homens. Nos tempos do reinado deste Patriarca, a Terra começa a ser povoada pelas quatro bandas dos pontos cardeais onde havia pessoas habitando na parte setentrional, na parte meridional, na parte ocidental e na parte oriental. Este Patriarca-Rei levanta a Chama Divina que tinha sido tomada pelo anjo da guarda do príncipe Hevel das mãos do ímpio Cáin e entregue em suas mãos. Os Malachins tinham guardado sobre uma rocha de pedra onde atualmente é o Monte Moriáh e lá deixaram até que Shet se torna capaz de erguer a Chama Divina e mantê-la acesa. Dali o Rei fez manter acesa e transformou aquele lugar em um altar de adoração ao Eterno por entender que aquela era a primeira rocha que Deus lançou para formar a fundação da Terra. Foi no reinado de Shet que o Príncipe Cáin liderando a tribo dos hanoditas tenta separar o reinado dos Adamim, más este príncipe foi derrotado de maneira que ele se retirou cada vez mais com sua tribo para as terras do Oriente até atingir as montanhas que dividem a bacia do Rio Gangues onde lá ele encontra a montanha mai alta da terra e a declara montanha sagrada de seu povo. Como os hanoditas vagueavam pelas terras do Oriente logo eles voltaram para as estepes persianas e ali edificaram o povoado de Hanoch e o  transformaram em uma grande cidade do mundo antigo onde Cáin foi o primeiro Rei e Hanoch seu filho foi o Príncipe Consorte.

 

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REINADO DE ENOSH BAR’SHET: O terceiro Patriarca-Rei estabeleceu uma Dinastia que governou a Terra durante 46 mil e 800 anos, do Ano Negativo -387 mil e 200 até ao Ano Negativo -340 mil e 400, ou seja durante treze (13) Shars. Seu reinado foi marcado pela presença do Criador na Terra. Homem justo (tzadik) e temente ao Eterno estabeleceu o culto monoteísta e determinou que o nome de Deus fosse invocado pelos humanos. Este Príncipe recebeu a Chama Divina das Mãos de seu pai Shet e a preservou com muita dedicação e competência. Combateu a adoração aos falsos deuses que fora instituído pelos filhos de Cáin com a participação de Lilith e Satan que desviavam os homens e mulheres do caminho de luz. Este príncipe determina o rompimento com o culto pitonista praticado pelos homens da tribo dos hanoditas e faz a Chama Divina brilhar sobre a terra dos viventes. Pouco se sabe a respeito de seu reinado e de seus feitos administrativos, más sabe-se que foi homem justo (tzadik) e temente ao Criador. Ele disciplinou o seu povo para que todos invocassem o nome do Criador, más os homens da tribo de Hanode estabeleceram o culto aos deuses das montanhas e dos vales se afastando cada vez mais dos preceitos divinos. Neste época os hanoditas eram governados pelo Príncipe Hanoch Ben Cáin que ocupava o lugar-tenente de seu pai devido a um grave ferimento que este sofreu quando escalava a maior montanha da Terra. Como os filhos de Elam-Him prosperavam na Terra e a oposição ao Eterno tinha sido massacrada por este Rei temente e justo, Lilith e Satan progenitores de todos os espíritos malvados se levantaram para consumir a semente humana da face da Terra. Dessa forma, Lilith excitava os homens para derramar suas sementes sobre a terra onde seus demônios sugavam totalmente evitando que as mulheres fertis pudessem engravidar. Dessa forma o anjo desviador excitava as mulheres para se deitar com os belos anjos ishinim que eram muito semelhante aos humanos e dessa cruza surgia os gigantes nefilins que depois devoravam a cabeça dos homens. Neste reinado a Fé Monoteista foi muito difundida, mas por outro lado a idolatria surgiu com grandes instensidade entre as demais tribos de forma que poucos homens justos mantiveram seu compromisso com El-Shaday.

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REINADO DE KAYNAN BEN’ENOSH: O quarto Patriarca-Rei estabeleceu uma Dinastia que governou a Terra durante 43 mil e 200 anos, do Ano Negativo -340 mil 400 até ao Ano Negativo -297 mil e 200, ou seja, por um período de doze (12) Shars. Seu reinado foi marcado por um grande período de seca onde houve muita desertificação do solo e povo sedentário que eram muito pouco se tornaram nômades em busca de caça e pesca onde vagavam de um lugar para outro. Este príncipe procurou andar nas pegadas de seu pai Enosh, más os homens maus prevaleceram em seu reinado e as diversas tribos foram se espalhando pela Terra para formar seus próprios reinados que ficavam muito distante do Poder Central. Dessa forma, tem início a formação de vários reinos que atuam de forma independente do Poder Central e vão estabelecendo seus próprios domínios e seus próprios cultos. A Chama Divina se reduziu aos poucos homens fiéis ao Eterno, a maioria deles se desviou por caminhos tortuosos e fizeram para si deuses estranhos e mudaram de comportamento em relação aos preceitos divinos estabelecidos pelo Eterno. A tribo dos hakushitas se torna muita numerosa e se subdividem em várias outras tribos, porem se fecham a mistura com as demais raças transformando suas estepes em território de indivíduos de raça pura. Eles avançam por todo a cabeceira do Rio Nilo e pelas florestas equatoriais onde formam uma grande nação de diversas etnias ocupando as duas costas dos oceanos com suas ilhas grandes e pequenas. Os hakushitas que se misturaram com os havilaitas deram orrigem ao povos mulatos que habitam as estepes dos desertos do Saara até Marrocos e Gibraltar. Dessa forma surgiu dois reinos hakushitas muito fortes no continente africano que se separaram do Poder Central e rompeu com o Rei Kaynan Ben’Enosh. No tempo da Dinastia de Kaynan Ben’Enosh floresceu uma grande civilização no Delta do Nilo que controlava os povos das florestas equatorais e os povos do deserto de Saara; outra grande civilização diversificadas em várias tribos surgiu na Mesopotâmia dos Rios: Tigre e Eufrates. Estas civilizações emergentes tinham seus próprios governantes e se afastavam cada vez mais do Poder Central que era governado pela Dinastia dos rishonitas; dessa forma, a idolatria política e a crença nos falsos deuses aumentaram muito ao ponto de irritar muito o Soberano Deus Criador do Universo. No reinado de Kaynan Ben’Enosh houve tentativa de invasão das terras altas de Shalem e de Hermon por parte do rei Yerad Ben’Hanoch da Dinastia de Cáin, mas os invasores foram rechaçados e tiveram que fugir para além do Rio Eufrates. Durante estes anos de conflitos entre os rishonitas, hakushitas e hanoditas, os haviláhitas foram se distanciando cada vez mais para o interior do continente asiático atingindo as pradarias do lago baikal onde se fixaram por muitos anos e quando retornam vem devastando as terras dos hanoditas, fazem um novo rumo e vão em direção ao Cáucaso e aos montes Urais.        

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REINADO DE MAHALALEL BEN’KAYNAN: o quinto Patriarca-Rei estabeleceu uma Dinastia que governou a Terra durante 54 mil e 300 anos, do Ano Negativo -297 mil e 200 até ao Ano Negativo -242 mil e 900, ou seja, durante quinze (15) Shars. Seu reinado foi um dos mais longevos sobre a face da terra. Tentou reestabelecer um governo central fortificado, mas dado a distância em que a nação dos adamim se espalhavam e se multiplicavam em várias tribos, isso se tornou impossível. Os filhos de Cáin ocupam as estepes da Mongólia e vão povoando esta terra até a peninsula da Coreia, mas o dominio sobre a as terras não era determinado por que essa tribo era nômade e somente passavam por ali devida a abundância de caça e pesca que ali havia. Os cáinitas eram idolatras e irritavam o Criador com seus comportamentos desumanos, havia estupro e relações proibidas entre eles; para complicar mais eles se alimentavam de animais vivos sem levar ao fogo, uma proibição que o Eterno determinou a raça dos adamim. Os Cáinitas estavam sendo governados pelo Rei Mehujahel Ben’Yerad e seu filho o Príncipe Matuzahel que eram muito ímpios e suas iniquidades eram sentidas desde a Terra até aos Céus do Criador.

 

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Dessa forma, alguns homens justo desta tribo procuravam reconduzir os homens para o bom caminho, mas eles eram tão mal que matavam estes justos e perseguiam quem desse crédito em suas pregações. Os adamim desta época deixam de efetuar a caça e a pesca para se dedicarem a criação de pequenos animais e se dedicar ao plantio de lavoura, dessa forma, algumas tribos permaneciam nômades, mas outras já se fixavam à terra para produzir sua própria alimentação. O cultivo da terra leva o homem cada vez mais perto da natureza e faz nascer neles à crença de que uma grande mãe controla a vida na Terra. Dessa forma, surge o culto idólatra dedicado a “Mãe-Natureza” que mais tarde vão surgiu à figura de deusas protetoras de uma determinada classe de homens e mulheres. Esse culto se propagou na Mesopotâmia, no Delta do Nilo e na cidade de Hanoch Ben Cáin. A cidade de Hanoch Ben Cáin foi a mais importante cidade do mundo antediluviano, nela havia a sede do governo despótico dos hanoditas e o Rei desta cidade se chamava Matuzahel Ben Mehujahel que ampliava seus dominios cada vez mais para o extremo Oriente do Gan Éden.

 

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REINADO DE YARED BAR MAHALALEL: O sexto Patriarca-Rei estabeleceu uma Dinastia que governou a Terra durante 36 mil anos, do Ano Negativo -242 mil e 900 até ao Ano Negativo -206 mil e 900, ou seja, por dez (10) Shars. Seu reinado se destacou pela mineração de ouro e predas preciosas que os homens colecionavam por sua beleza. Toda a espécie de pedras preciosas e até mesmo de pedra comuns eram bem vinda para a coleção dos homens e para servir de abrigos contra as intempéries da natureza. As pedras dos ribeiros foram sendo lascadas e aproveitadas como lança para a caça e a pesca, como também as predas serviram para edificar as primeiras casas e abrigos campestres. Ossos secos de animais também se tornaram ferramentas para combater os mamutes e tigres dente de sabre que assolavam a terra nos tempos do reinado do Patriarca Yared. Os homens aprenderam usar o fogo para aquecer as pedras lascadas que depois eram polidas em outra pedra fria embebida em água com a finalidade de fabricar ferramentas e utensílios domésticos. Os homens aprender a usar o fogo e a água para dar acabamentos ao obejtos de madeiras e de pedras, era a técnica que entrava para auxiliar o homem na produção de artefatos de toda a espécies. No tempo do reinado de Yared Bar Mahalalel, os homens começam a corrida atrás de pedras preciosas, a busca e a admiração pelos metais leves e preciosos levaram aos homens ao orgulho e a adoração da materialidade.

 

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Dessa forma os homens se esqueceram do Criador se voltando ao culto da natureza e ao interesse em descobrir pedras preciosas para enfeitar seus lares e suas esposas. Nesta época a antiga tribo doss hanoditas se dividem em vários outros povos que surgiram deste mesmo tronco e o cáinitas já não controlavam mais o Poder Central deles em um só governo, sendo que surgiram novas tribos e novas nações deste mesmo tronco. O Rei dos cáinitas era Lamech Ben Matuzahel e este casou-se com duas princesas sendo a primeira Hadasha da casa dos haviláhitas e a segunda Tzyla da casa dos Rishonitas e ele gerou muitos filhos e filhas dentre eles os príncipes Yehaval, Yehuval e Tuval-Cáin que dividiram o reino de seu pai em três domínios que ia desde o Rio Tigre até as margens do Rio Amarelo e deste subia até ao lago Baikal.

 

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REINADO DE HANOCH BEN’YARED: O sétimo Patriarca-Rei estabeleceu uma Dinastia que governou a Terra durante 64 mil e 800 anos, do Ano Negativo -206 mil e 900 até ao Ano Negativo -142 mil e 100, ou seja, durante dezoito (18) Shrs. Seu reinado foi muito longevo e ele reestabeleceu o culto monoteísta. Este Patriarca-Rei governou sobre cento e trinta principados que estavam espalhados pela face da Terra e todos os reinados pagavam tributos a ele e a sua Dinastia e durante o seu reinado, o nome do Eterno foi engrandecido consideravelmente entre os homens. No tempo de seu reinado e de sua Dinastia, o nome do Eterno passou a ser invocado pelos homens tornando-se uma obrigação estabelecida pelo Patriarca-Rei Hanoch. Ele andou com Deus durante um longo período e sobre asas de águias viajava de um lugar para outro, de maneira, que os habitantes da terra não podiam fugir de seus olhos que tudo via. Neste período, os governos locais e regionais se juntaram novamente para formar um único Reino Central e para a adoração de um único Deus Criador dos Céus e da Terra. Hanoch tinha a natureza do anjo Metatron e era uma espécie de encarnação deste Ente Celeste, ele foi considerado um Rei Santo por não se tornar pó da de terra como os demais homens, pois o Eterno se agradou muito dele ao ponto de elevar nas alturas e tomar para os Céus retirando-o da terra dos viventes.

 

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Um fato interessante aconteceu no reinado deste Santo Rei, os príncipes da casa de Cáin promoveram uma disputa entre os caçadores de tigre dente de sabre e a competição envolvia o arco, a flecha, a zagaia e a funda para atingir o alvo. O patriarca Cáin estava velho demais, mas foi a competição que se deu nas florestas do Cáucaso e lá estava ele sentado sobre uma pedra a beira do ribeiro onde escolhia sete pedras de seixo com cores variadas. A competição de caça ao tigre dente de sabre se iniciou ao Nascer-do-Sol, mas logo a floresta foi tomada por uma densa serração de maneira que os guerreiros não tinham grande visibilidade. O Rei Lamech deveria ser o primeiro a atingir o tigre, mas seu filho Tuval-Cáin veio correndo sobre a pradaria no encalço do tigre e sem intenção acabou pisoteando o Rei que era cego de um olho. Então o Rei dispara sua flecha e acidentalmente atinge seu filho que tombou mortalmente ferido. O tigre deu meia volta e veio enfurecido contra o príncipe Yerusval Ben’Yehaval e o dilacerou em seus dentes. Neste momento Cáin que era da idade de setecentos e setenta e sete anos atirou sua funda para acertar o animal e atingiu a perna do Rei Lamech que o tomou por um inimigo disparando uma flecha contra seu ancestral, o qual caiu mortalmente ferido.

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Os príncipes Yehaval e Yehuval travaram um combate heróico com o tigre e cada um deles levava seu filho como escudeiro; mas a flecha de ambos se cruzaram e acabou atingindo os meninos que morreram naquela competição. Por causa desta confusão, os dois príncipes acabaram se desententendo e em uma encarniçada luta de zagaia ambos morreram naquele dia. O castigo veio sobre a casa de Cáin por causa do sangue de Hevel que clamava por justiça e, naquele dia, sete varões de seu povo tombaram, sobrando apenas o Rei Lamech da dianstia cáinita. Mais tarde o Rei Lamech recebeu sua paga por ter matado Cáin e em uma revolta de seu povo setenta e sete membros de sua família foram mortos para cumprir a profecia da marca Divina que Cáin seria vingado sete vezes e quem matasse Cáin seria vingado setenta e sete vezes. Dessa forma, a geração dos malvados que faziam guerra contra a casa do Santo Rei Hanoch Ben’Yared acabaram todos perecendo e o que sobrou dos cáinitas, a maioria mulheres e crianças, se juntaram com as demais tribos hanoditas, assim desapareceu a marca de Cáin da face da Terra, justamente no ano cósmico que sua Dinastia completou setenta e sete (77) Shars.

 

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REINADO DE MATUSHALAH BEN’HANOCH: O oitavo Patriarca-Rei estabeleceu uma Dinastia que governou a Terra durante 36 mil anos, do Ano Negativo -142 mil e 100 anos até ao Ano Negativo -106 mil e 100, ou seja, por um período de dez (10) Shrs. Seu reinado foi marcado pela felicidade dos homens onde havia muita harmonia e paz duradoura. Os homens dos mais recantados cantões do mundo lhe prestavam obediência e pagavam tributos com animais domésticos de toda a espécie e com os produtos colhidos da terra. Os pastores começam introduzir a domesticação de gado médio e gado graúdo, bem como de cavalos e outros quadrúpedes que são domesticados pelos homens a fim de servir como alimento ou como meio para transportar cargas. Neste período os homens inventaram a “tarimba” que era espécie de engenhoca que servia para transportar pedras que era arrastada com tração animal. Houve também a invenção da jangada de caniço que servia para flutuar sobre as águas dos rios e lagos. Com este tipo de embarcação rudimentar faziam a travessia de grandes lagos e de pequenos braços de mares, muitas ilhas dos mares foram alcançadas e explorada a atividade de caça e a pesca em abundância. Animais domésticos como gatos, cachorros e toda a espécie de galináceos começam a ser domesticados em larga escala com a finalidade de ajudar o homem ou de alimentar a população de forma racional. Havia muitas frutas silvestres e a caça e péscaa era abundante, mas como nas regiões mais velha de povoação já davaa sinais de escassez, os homens partem para pequenos plantios de hortalices, domesticações de animais e palntio de árvore frutíferas. Esse tipo de atividade fixava o homem na terra e muito cedo elee deixa de ser nômades para se transformar em sedentário.

 

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No reinado deste Patriarca a descendência dos hanoditas ocupa a bacia do Rio Amarelo e se espalham pelas terras até as ilhas de Nipon onde o Sol nasce na imensidão do mar. Os descendentes das divisões das tribos hakushitas ocupam as terras do Sul até a cabeceira do Nilo e formam um imenso reino nas florestas equatoriais do Lago de Uganda. Pelo Norte os filhos de Haviláh ocupam toda a região montanhosa do Cáucaso e se espalham pelas planícies dos mares gelados. Vários reinos menores foram surgindo com os governos tribais de outros patriarcas, mas sempre havia um Poder Central dos quais os homens se subordinavam ao grande Patriarca-Rei da Dinastia dos Rishonitas que eram considerados Reis Divinos por ser descendente dos primitivos adamim que receberam das Mãos de Elam-him a Chama Divina da Sabedoria.

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REINADO DE LAMECH BAR’MATUSHALAH: O nono Patriarca-Rei estabeleceu uma Dinastia que governou a Terra durante 28 mil e 800 anos, do Ano Negativo -106 mil e 100 até ao Ano Negativo -77 mil e 300, ou seja, pelo período de oito (08) Shars. O seu reinado foi marcada pela ocupação total dos sete continentes existe na Terra.

No final de seu governo, havia dezenas de tribos conflitantes que habitavam a região Oriental do Lago Baikal. Por muitos anos estas tribos de povos Shiper vivam ali em guerra com seus vizinhos, a caça e a pesca estava escassa e os povos nômades migravam cada vez mais para o Oriente em busca destes recursos naturais. Em umas desta expedições eles que eram exímios navegadores em jangada de caniço atravessaram o atual estreito de Bering e chagaram as margens do Rio Yukon em terras do continente americao. Ali havia abubdância de caça e pesca por que a terra era nova e sem habitação humana, dessa forma levam uma vida nômade mais cada vez mais em direção Sul deste continente. O espírito de aventura fez estes primitivos habitantes do Oriente se arriscar pelos mares gelados e encontrar outra dimensão da Terra que lhe eram estranhas aos seus olhos. Dessa forma, este grupo de aventureiros chega às terras que hoje entendemos por terras do Alaska e dali se atiraram mais pelo Sul onde estabeleceram residência em terras que hoje pertencem aos Estados Unidos e Canadá.

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O reinado da Dinastia de Lamech foi marcado pelo DNA-777 que indica unidade de todos os seres humanos da face da Terra. No reinado de Lamech, a terra se encontrava cheia de habitação humana e por conta das várias tribos existentes, havia confrontos e conflitos localizados, más como a Terra era esparsas, este rei determinava que as tribos fossem sendo espalhada para as regiões mais distantes e assim a terra se encheu da raça humana.Na região mais antiga da Terra que fica nas imediações dos rios: Nilo, Eufrates, Tigre e Gangues surgiu várias cidade que foram sendo edificada. Nesta região os homens já tinha a prática de atividades semi-nômades e conhecia a técnica do barro cozido no Sol para fazer artefatos de argila. Dessa forma, os homens imitavam a pedra das cavernas fazendo para si casas com ótimos acabamentos com tijolos de adobe. Também costumavam revestir as paredes de suas choupanas com argila amassada plos pés humanos, as primeiras cidades surgiram em forma de círculo, pois os homens costumavam se aquescer ao redor de uma fogueira e dessa forma as casas iam sendo contruídas em um círculo ao redor da fogueira. Assim os homens precisavam dominar a técnica das medidas e os pés foram e os braços foram sendo as primitivas medidas de distância. Surgindo a métrica dos pés, das mãos, do palmo, da polegada, dos passos, do côvado e da braça tudo relacionado aos membros do corpo humano. O Senhor D’us havia entregue ao homem um código de medidas uniformes que fazia a razão e a proporção de toda a grandeza, uma Proporção Divina que se repetia em toda a natureza com medidas exatas para cada conjuntura do corpo fosse humano, animal ou vegetal. Essa proporção variava de indivíduo para indivíduo de acordo com seu tamanho, mas era uniforme em uma única conjuntura óssea. Esse código era representado matemáticamente pelo número 1,618 e como as medidas primitivas era fundamentada no corpo humano as edificações e arruamentos também herdaram esta Proporção Divina. Dessa forma, o Eterno Criou o Universo, a Terra, a Humanidade e toda a criatura viva, mineral e vegetal e ao homem deu poderes para inventar e criar algo que lhe fosse necessário. Quando o homem cria algo ele transmite o DNA-777 que existe em sua essência para o seu objeto de criação. Esse DNA-777 está manifesto nas edificações e construções humana através da Proporção Divina que o homem repete e sua produções.

 

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O Código-1618 que os sábios definiram como a Proporção Divina que mensura todas as construções, o tamanho de todos os ossos das diversas espécies de ser vivos, também está contido na guematria e numerologia do DNA-777, pois se somarmos todos os algarismos do número (1+6+1+8 = 16) teremos um segundo numeral que deve ser desdobrado em outra soma (1+6=7). Dessa forma, o tempo do reinado de Lamech foi determinado pela simbologia dos três sete. Assim este código contendo o DNA-777 já estava contido na Obra da Criação desde a fundação do Universo, mas ele se manifesta cada vez mais na Terra quando o homem passa a fazer seus inventos e suas edificações usando a mensuração como padrão de medidas para seus artefatos. Embora o reinado de Lamech tivesse alcançado muito sucesso administrativo, más a Chama Divina foi se perdendo por causa da idolatria (avodá zará), do roubo  e das relações incestuosas entre indivíduos consanguíneos. No finalzinho do Governo Lamech, os homens edificam grandes cidades e povoados, feitos de pedra talhada ou barro cozido no fogo de maneira que as choupanas cobertas de capim começaram a ser abandonadas e as moradias eram edificadas com materiais pesados que resistia a força do vento durante as tempestades.

 

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Eles começaram a denominar seus próprios nomes nos povoados e terras por eles administrados e construíram estátuas de seus heróis com a finalidade de adoração. Os nefelins derivados da cruza de anjos caídos com as mulheres perversas eram gigantes e não tinham ética, roubavam e saqueavam tudo o que os homens de estatura normais produzia, também o incesto praticado entre os homens e mulheres filhos do mesmo pai e da mesma mãe também desagradou o Todo-Poderoso. O Criador se indignou com a corrupção do gênero humano, pois disse Ele: Criei homens e mulheres suficientes para que eles não precisassem coabitar com suas irmãs, no entanto, os malvados deixam as filhas dos patriarcas mais distantes para se juntarem com suas próprias irmãs e tias. Dessa forma, Elan-him o Deus Criador do Universo ficou muito zangado com a raça humana, não pela natureza aventureira do homem, más por causa da idolatria, do roubo e das relações incestuosas. A proibição vem da Torát quando Deus disse: (Bereshit – Pereq: 2, passuk: 24) “Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão uma só carne”. Se fosse para o homem casar com sua própria irmã, logicamente ele e ela não haveria necessidade de deixar seus pais para se unir em uma só carne, haja vista, já estarem unidos por laços de sangue por serem a mesma carne e o mesmo osso. Mas os homens desprezaram estes ensinamentos e se casavam com suas próprias mães e com suas próprias filhas. Esse foi um dos três motivos, além da idolatria e do roubo, que levaram a destruição da Humanidade nos dias de Noach.

 

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Neste tempo Elan-him estava tão furioso com a raça humana que pretendia destruí-la por completamente, principalmente os habitantes das primitivas terras onde ficava o antigo Jardim do Éden (Gan Éden). Más por causa da perseverança deste Patriarca-Rei que, ainda, era um dos poucos homens que carregava a Chama Divina, Elan-him decidiu adiar o plano catastrófico de destruição da humanidade dando espaço para que os homens bons e retos de coração pudessem ser salvos da destruição. Neste período surge duas grandes civilizações no Oriente que são equiparadas com a civilização protonúbios do Nilo e a civilização protoubaída do Eufrates. Nas margens do Rio Amarelo se ergue uma civilização protoxia que tinham como ancestrais as antigas tribos dos hanoditas e este povo povoam toda a estepe e pradaria até as mais longínqua ilhas do Oceano Pacífico. A outra civilização era a dos protoharapas que se ergueu as margens do Rio Indu e tinham como tribos ancestrais a dos hanoditas (originada dos filhos do Patriarca Hanode) que mais tarde vão estabelecer domínios em separado dos demais governantes da Terra. Os filhos do Patriarca Hanode descobrem a forma de aproveitar o barro cozido para fabricar panelas, potes e outros utensílios bem como o adobe de barro seco e depois queimado no fogo que vão servir para construção de casas de alvenaria e para a edificação de cidades e povoados. Neste tempo os adamim rishonitas que habitavam o vale o atual rio Jordão inventaram a roda tendo como experiência a rolagem de pedras e de troncos de madeiras que eles perceberam ser mais leve rolar do que arrastar. Assim este invento circular propiciou grande vantagem para os homens transportarem suas cargas a tração animal. Essa descoberta percorreu por toda a terra do Ocidente e do Oriente, nas quatro civilizações antediluviana que existiram sobre a Terra. Mas as civilizações humanas não iam prosperarem contra a vontade de Elam-Him que determinou uma catástrofe que prescedeu ao Dilúvio onde a Terra sofre um lento congelamento que vai dizimando grande partes da população tropicais.

 

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REINADO DE NOACH BEN’LAMECH: O décimo Patriarca-Rei estabeleceu uma Dinastia que governou a Terra durante 61 mil e 570 anos, do Ano Negativo -77 mil e 293 até ao Ano Negativo -15 mil e 723, ou seja, durante o período de dezessete vírgula dez (17,10) Shars. O reinado de Noach foi marcado por rebeliões e desobediência total sendo que este Patriarca-Rei determinou que todos os homens que ocupavam as regiões mais distantes da terra fossem chamados para a consciência universal da obediência ao Criador. Más os líderes tribais de perto e de longe não lhe dera crédito aos seus decretos, muito menos os demais Impérios que se formaram no Ocidente e no Oriente. Dessa forma, o Rei Noach reclama para Elam-him dessa desodediência humana e Ele promete eliminar a raça dos revoltosos. Elan-him não pretendia destruir a Sua Criação por completa, más pretendia destruir uma grande parte da humanidade que havia se tornado idólatra e deixado a Chama Divina cair por terra. Dessa maneira, o Patriarca-Rei se preocupou em administrar a construção de uma “Arca ou Abrigo” que pudesse salvar os homens bons da catástrofe que viria sobre a face da Terra. Os homens aventureiros do Oriente, os protoyupiks, continuam a descer sobre o continente do Sul e chegam ao vale do México dando origens as tribos ancestrais dos Toltekas. Parte deste povo avançam para região central do continente e se estabelecem alí dando origem aos ancestrais dos povos maias. No final do reinado de Noach Ben’Lamech, os nômades do Norte invadem as tribos do Sul e empurram este povo através do estreito do continete americano fazendo se espalharem pelas planícies do Rio Amazonas. Partes das tribos ancestrais dos protoincas ocuparam as Cordilheiras do Andes e criaram uma civilização nestas montanhas. Outros povos foram se espalhando pela bacia do Rio Amazonas e ocuparam toda a terra de Pindorama. Dessa forma, os sete continentes da Terra estavam todos povoados por habitantes da primitiva raça humana, não havia grande concentração, más havia ocupação esparsa por diversas tribos humanas que foram os primitivos habitantes do que hoje se chama América.

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O midrash conta que este último Patriarca-Rei, nasceu diferente dos demais filhos de Lamech. Ele era branco avermelhado, ou seja, um branco rosado, tinha os olhos azuis brilhante e o cabelo branco como a neve. Por causa desta característica física seu pai o tomou por uma maldição entre seus filhos. Conta o midrash que seu avô havia tomado uma mulher para seu pai da tribo dos havilahítas que eram brancos como a neve e seu pai tinha a pele bronzeada, ou seja, queimada pelo Sol. O menino foi chamado de Noach (descanso) e naturalmente havia herdado os traços físico de sua mãe Bat-Enosh, isso era imperdoável em um mundo patriarcal onde o filho varão tinha que ser a cópia fiel de seu pai. Dessa forma, seu pai Lamech foi ter com o pai dele Matushaláh e pediu que lhe intercedesse junto a Hanoch que possuía o espirito de Metatron para desvendar aquele segredo. Lamech desconfiava que o menino era filho de anjo caído e podia se tornar um gigante malvado. Matushaláh prontamente atendeu o pedido de seu filho e foi ter com Hanoch que estava nos confins da Terra e dele recebeu o oráculo que o menino era filho de Lamech, apenas era diferente, por causa da cruza entre a etnia bronzeada de seu pai e a etnia branca de sua mãe. Mas avisou que sobre este menino pairava um grande segredo do Eterno, pois ele seria o salvador da humanidade se acaso os homens dessem créditos em suas pregações. Disse Hanoch a Matushaláh que uma grande desgraça se abateria sobre a Terra e somente os justos (tzadikim) poderia se salvar. Lamech ao receber este conselho de seu pai aceitou o menino dentro dos padrões da época, pois ele era pura por cruza entre os adamim e seria o futuro Patriarca-Rei que tinha a missão de salvar a humanidade. Dessa forma Lamech quis esconder a verdadeira identidade do menino e lhe chamava por um segundo nome que era Menachem (conforto). Ele cresceu diferente dos demais de sua tribo e tão cedo os humanos o tiveram por um louco e não deram crédito aos seus ensinamentos. Ele enviou decretos através de arautos e estes mensageiros (malachim) percorriam toda a Terra para avisar os homens que uma grande desgraça se abateria sobre a Terra dos viventes. Seus Decretos de chamamento convidava aos homens para que endireitasse as suas veredas por que o Eterno somente iria salvar os justos e retos de coração. Mas poucos homens deram créditos aos seus ensinamentos e, somente, oito comunidades da Terra se converteram do mal caminho deixando a idolatria, o roubo e as relações proibidas.

 

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Quando o Eterno criou os adamim Ele determinou uma pequena diferênça na espécie dos humanos que seria para manter a pureza genética sem que os indivíduos fosse se tornando fraco demais e pouco resistente as alterações climáticas. No príncípio havia dos fatores genéticos que incomodavam a população da Terra por causa da cruza entre indivíduos consanguíneos, um destes fatores genéticos era o ananismo que fazia os indivíduos diminuirem de estatura e o outro fator genético era o gigantismo que deformava o indivíduo aumentando consideravelmente a estatura humana. No início da criação a Terra era mais quente e um vapor subia da face da Terra durante o dia e a noite quando a temperatura caía trazia um grande orvalho que irrigava o solo. Dessa forma prevaleceu a ocupação humana das regiões equatoriais, tropicais e polares da Terra. Os homens que viviam há muitas gerações nas regiões de clima quente foram cada vez mais bronzeando sua pele ao ponto de atingir uma coloração ultravioleta bem próximo da cor preta. Os homens equatoriais formaram uma grande civilização no interior do continente africano. Os homens que viviam nas regiões tropicais foram bronzeando sua pele e se tornaram de cor morena, ou amarela, este grupo de indivíduo foi o maior e todos, pois se desenvolviam nas terras que ficavam entre os tropicos e formaram grandes civilizações em todos os continentes. Os homens polares ou homens do gelo eram poucos e tinham sua pela e cabelos brancos como a neve, estes se desenvolveram nos bálticos e na região sibereana e, mais tarde, formaram uma grande civilização dos protos-Ynupik que se desenvolveram as margens do Rio Yukon, nas proximidades da ilha Galena. Ao migraram para o Sul do continente americano acabaram alcançando as terras quente em clima equatorial e depois de muitas gerações acabaram escurecendo sua pela por causa da adaptação as condições climáticas da nova terra de Pindorama.      

 

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Na segunda Dinaera Negativa que permeava a metade do reinado deste Patriarca-Rei e de sua Dinastia aconteceu uma catástrofe de grande dimensão, mas isso não foi sentida pelos humanos. Pois se tratava do início da Era do Gelo que se deu de forma muito lenta e no decorrer de milhares de anos tropicais. Esse fenômeno durou cerca de uma Dinaera inteira, ou seja, quatro vírgula trinta e seis, setenta e cinco (4,3675) Shars. O congelamento da Terra foi tão grande que cobriu de gelo dos polos até acima dos trópicos. Acima dos trópicos havia uma fina camada de gelo que ia se desfazendo a medida que se aproximava do equador, sobrando uma faixa de setecentos e setenta e sete (777) quilômetros as margens do equador que não congelou mais baixou intensamente a temperatura. Mas se tornava de espessura imensa quando ia em direção aos polos da Terra; os oceanos e mares tropicais ficaram totalmente congelados e muitos rios e lagos de água doce congelaram. O único rio que permaneceu ileso diante desta catástrofe foi o atual Rio Amazonas que corre desde a cabeceira até a foz paralelo ao equador e, portanto, suas águas não congelaram.

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Por causa deste fenômeno a população da Terra foi sendo dizimadas, sobrando poucas tribos que ficavam próximo do equador, mas foram atingidas pela fome e a miséria que se abateu sobre a população. O Rei Noach Ben’Lamech era um homem justo e temente ao Eterno e foi avisado que quando a Terra esquentasse novamente, haveria uma grande inindação que dizimaria a região do equador terrestre. O rei Noach recebeu Ordem Divina para salvar partes dos animais e uma pequena parte de homens bons que habitavam a região da Mesopotâmia, mas a maioria dos homens tinham se tornados maus e não deram crédito nas palavras do rei, antes zombavam dele e o tinham por um rei louco. Certo é que a inundação foi provocada pela ira de Elam-him contra a humanidade por causa da corrupção do gênero humano, do roubo e da idolatria. No tempo exato do grande evento o Eterno fez aquecer o interior da terra como se aquesce a chaleira ao fogo e a geleira começou a derreter; ventos sopravam de todos os lados e água caía tanto de cima como vertiam das rochas, de maneira que cobriram setecentos e setenta e sete metros acima do nível do solo varrendo toda a civilização humana, sobrando os homens bons da Mesopotâmia que se refugiaram em um imenso barco feito pelo Rei Noach e àqueles que atendendo ao apelo de Noach se refugiaram nas montanhas mais alta da Terra como o Monte Evereste, Montes Urais e a cordilheira de montanhas dos Andes. Certo é que, apenas, oito pontos de salvação houve entre os fragelados, salvando muito pouco homens livres  que formavam a Nobreza da Terra e alguns poucos e variados escravos que sobreviveram por graças de seus senhores. A Torát revela que, apenas os homens justos se salvaram, ou seja, aqueles que atenderam o chamamento do Rei Noach que fez soar a trombeta pelo mundo todo avisando a humanidade do iminente perigo que estava porvir. 

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Más muitos dos refugiados morreram de fome e de sede por que as águas doces se misturaram com águas salgadas do mar e se tornou imprópria para o consumo, a vida marinha foi prejudicada quando as águas dos mares retornaram a sua calmaria e as poças de lamas se ajuntaram nos lugares mais baixos da Terra dando origem as fósseis e as rochas sedimentares. Demorou muitos anos para que a Terra voltasse ao normal e para que o solo fosse coberto de verde. Florestas inteiras foram arrasadas e cobertas de lama, dessa maneira, provocou desertificação em áreas de solo nobre. O Reino deste último Patriarca estava reduzido a poucos homens de sua família, alguns poucos nobres considerados homens bons e vários servos que prestavam serviço na manutenção do grande barco que foi chamado de: “Arca de Noé”.

 

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Do Dilúvio sobraram alguns poucos homens nas montanhas de Cush, nas montanhas do Himalaia, nas altitudes dos Andes e os náufragos do Monte Ararat que foram salvos pelo Patriarca Noach que era o Rei da Humanidade. Este monarca guardou a história da civilização e o fez relatar em crónicas de barro cozido escrito em cuneiforme e, dessa forma, a história antediluviana não se apagou. Os demais povos que sobreviveram deixaram de documentar seus atos, mas permaneceu no conto oral de cada tribo da Terra. Dessa maneira, quando floresceu uma nova civilização pós-diluviana as tribos semitas da Terra detinham o conhecimento guardado e gravado nas pedras cuneiforme, por isso esse povo saiu na frente contando a história da humanidade. Esta geração de homens bons desconhecia que existiam os demais povos que sobreviveram o Dilúvio, eles imaginavam que foram os únicos que se salvaram da catástrofe. Dessa forma, a História Antiga privilegiou os povos da Mesopotâmia e do antigo Egito como sendo os primitivos povoadores da “Terra Restaurada”, más certamente existiam povos das partes mais altas da Terra que sobreviveu a catástrofe diluviana.

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Os descendentes de cada um dos quatro primitivos Patriarcas sobreviveram em algum lugar alto da Terra e, dessa forma, as quatro raças primitivas que foram criadas pelo Eterno: raça branca, raça negra, raça amarela e raça vermelha repovoaram a Terra no período Neolítico e, somente muito anos mais tarde, é que vão descobrir que os vários continentes cercado de grandes mares estavam povoados de humanos que escaparam da catástrofe diluviana. A História da Humanidade foi contada pela ótica greco-romana que aceitaram a antiga Babilônia e o antigo Egito como fonte primitiva das gerações humanas e, na verdade, é esta parte da Terra onde tudo começou. Apesar desta região se destacar como primitiva e detentora da Genealogia Humana, más os descendentes dos quatro patriarcas criados por Deus tiveram partes de suas sementes preservadas para repovoar a Terra devastada pelo Dilúvio. Elan-him se zangou com a Humanidade por causa da idolatria e da corrupção do gênero humano através das relações incestuosas proibidas. Sua ira estava derramada contra a maioria da população, más sempre reservou homens e mulheres de bens que seria digno de Sua salvação. Dessa forma, surge o “Pacto de Elan-him” celebrado entre os homens e o Eterno que marcou a “Nova-Era” Pós-Diluviana.

 

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Durante o reinado do Patriarca Noach teve início o terceiro Ano Cósmico da Precessão e foi quando entrou para o Tempo Noelítico[35] que durou até a última Dinaera[36]. O Tempo Noelítico se confunde com o chamado Período Paleolítico apontado pelos historiadores como pré-história, o que não é verdade absoluta, haja vista, homens e mulheres fazerem parte da história desde a data da Criação da Humanidade. Portanto aquilo que por muitos anos foi considerado pré-história, hoje já não se sustenta mais, vez que a arqueologia revela a cada dia um novo achado histórico que faz alargar o espaço do conhecimento e do tempo percorrido em busca de vestígios do passado. O Tempo Noético durou desde a terceira Horagal, no Ano Negativo de -77 mil e 293, e se estendeu por dois Anos Cósmicos inteiros, mais três Era Cósmica: Gemincan, Leovirgo e Virbalan, somando aí mais trezentos e oitenta anos tropicais até que seu reinado chegou até a primeira Dinaera Negativa. Tal período é considerado pelos cientistas e estudiosos da geologia como sendo a “Era do Gelo” que se iniciou por volta da Era Cósmica de Gemincan e terminou por volta da Era Cósmica de Bascorfiúco coincidindo com a primeira Dinaera Negativa. Provavelmente a Era do Gelo não foi uma catástrofe surgida como passe de mágica, mas um processo muito lento de congelamento dos polos terrestres que durou cerca de doze mil anos até que os continentes, oceanos do Sul e do Norte sofrerão um processo de glaciação sobrando ai uma faixa muito estreita de terras de setecentos e setenta e sete (777 km) quilômetros nas latitudes do equador terrestre. Depois do congelamento que foi até aos trópicos, a Terra voltou a se aquecer e quando as geleiras começaram a derreter houve uma grande inundação que arrasou a superfície no final do período Paleolítico e início do período Neolítico.

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Esse fenômeno natural que se repete em determinadas Eras Cósmicas provoca destruição em massa dos seres vivos e extermina civilização inteira provocando um verdadeiro renascimento da vida sobre a Terra. Tal fenômeno é permitido pelo Eterno por que já faz parte de seu planejamento para governar o Universo. Os sobreviventes da faixa equatoriana sofreram outra catástrofe quando a Terra gelada voltou a aquecer, pois é neste período quando as geleiras começam a derreter é que o Dilúvio e as inundações aconteceram. Citamos o exemplo de um congelador carregado de gelo que interrompeu o processo de resfriamento e voltou aquecer, o resultado será a liquefação de muitas águas. Este fenômeno aconteceu na Terra no tempo do Rei Noach, um homem justo que recebeu das Mãos Divinas a missão de salvar seu povo da catástrofe – um Dilúvio que ceifou muitas vidas nas regiões subtropicais da Terra deixando a salvo um pequeno grupo de B’nei Noach que habitavam a região alta da Armênia. Más o Eterno Criador do Universo, permitiu que mais três pequenos grupos de povos que habitavam as regiões mais alta e mais quente da Terra, sobrevivessem a catástrofe diluviana.

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Dessa forma, sobraram quatro pequenos grupos de humanos espalhados por todos os continentes para repovoar a terra depois da catástrofe. A Torat, no Sêfer Bereshit, se refere simbolicamente ao salvamento de oito Almas que naquele momento representavam os oito primitivos habitantes da Terra. Entretanto Deus, na Sua infinita bondade tinha reservado representantes dos quatro grupos primitivos para sobreviver à catástrofe e povoar novamente a Terra. O Eterno elegeu o patriarca Noach chefe do povo semita para ser a Luz dos demais povos, mas a distância que havia entre eles era muito grande, de maneira que, cada povo seguiu o seu destino criando costumes e culturas dos mais variados tipos. Coube, então, aos B’nei Noach através do Patriarca Shem manter viva a “Chama da Luz Divina” sobre a Terra; a final entre eles e o Eterno foi estabelecida uma Aliança Duradoura representada pelo Arco da Aliança. Dessa forma enquanto existir os Céus, a Terra e toda a extensão do Universo, o compromisso entre os homens e a divindade será mantido. Como parte deste compromisso entre o Homem e a Divindade, nasceram “Sete Leis” que foram decretas pelo Patriarca-Rei, Noach. São elas: não praticar idolatria, não blasfemar contra Deus, não cometer homicídio, não roubar, não cometer adultério e relações incestuosa, não maltratar os animais e Estabelecer Tribunais Justos. Seis delas eram Leis negativas que estabelece o dever de não fazer (proibição) e uma era Lei positiva que estabelece o dever de fazer (obrigação).

 

KAF – O TEMPO TROPICÓSMICO DA DINAERA: O TEMPO SEMÍTICO (11ª LETRA DO ÁLEFBET HEBRAICO COM VALOR = 20)

 

Um Novo Tempo tropicósmico mensurado pelo tempo da Dinaera se inicia na Era Cósmica de Bascorfiúco[37] e se estende até o início da Era Cósmica de Capriaquápis[38]. Esse período de tempo é que pode ser chamado de “Tempo Semítico” por estabelecer relação entre os B’nei Noach[39] e o chamado tempo Neolítico onde os homens depois do cataclismo voltam novamente a cultivar a terra e criar animais. Segundo a Torat, no Sêfer Bereshit (Caps. 08 a11), uma nova humanidade surgiu a partir do Dilúvio sendo liderada pelos B’nei Noach (filhos de Noé). Dessa forma a Torat fala de uma Aliança celebrada entre Deus e os Homens, tendo como sinal o Arco nas nuvens que os judeus chamam de “Arco da Aliança” que foi dado como sinal de aliança entre o Criador e os Homens. Este fenômeno aparece depois das chuvas se irem e o Sol aparecer formando um arco de cento e oitenta graus, más a aliança é um anel de trezentos e sessenta graus. É evidente que o “Arco”, nesta nova sociedade, representa o compromisso assumido por Deus com os homens e o outro Arco invisível que está abaixo do horizonte representa o compromisso dos homens para com Deus e quando acontece o cumprimento de ambas as partes o Arco se transforma em Anel de compromisso, ou seja, uma Aliança formada pelas sete cores da Luz que para o Eterno representa o Tempo Galáctico Divino e para os homens representa o Tempo Cósmico e o Tempo Tropical. Esse Anel Celeste formado pelo arco visível e invisível, também representa um tempo de compromisso entre os homens e a divindade, indicando claramente que aquilo que foi criado no princípio (Álef) será desconstruído no fim (Tav). O Anel Celeste representa a nova Ordem Mundial monoteísta que reina sobre todos os homens que obedecem às sete Leis de Noach determinadas pela Providência Divina.

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A Aliança firmada entre Noach e seus filhos com o Eterno pressupõem uma “Nova Era”, haja vista ser firmado um novo calendário para mensurar o tempo onde mais adiante nos relatos do Bereshit na genealogia de Avraham[40] aparecem os dois tempos simultaneamente: o Tempo Noético para mensurar idade dos antediluvianos e o Tempo Semítico para mensurar idade dos pós-diluvianos. Este foi um período de reconstrução do mundo marcado pela escravidão, guerras tribais e divisão do trabalho humano onde os homens caçavam, faziam a guerra e as mulheres preparavam a comida e cuidava de pequenas plantações. No início deste período, os povos eram nômades e vagueavam de uma região para a outra, mas no final deste período a maioria havia se tornados sedentários e se fixaram na terra para produzir alimentos e criar animais domésticos. A Arqueologia tem se ocupado de achados importantes como textos escritos em tábua de argila e objetos que marcam época tanto no Antigo Egito quanto na Antiga Babilônia. Ainda se verifica achados do período Neolítico como nas antigas ruínas de Jericó e de Bedolina dando conta de civilizações que viveram entre oito a dez mil anos atrás cultivando a terra de forma sedentária, fundando cidades e criando animais domésticos.

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Este período vai do final da Era Cósmica de Piscear, no Ano Negativo de seis mil, quatrocentos e quarenta e um e um oitavo (-6.441,125 anos) até o provável nascimento do patriarca Avraham, no Ano Negativo de quatro mil e três (-4003 anos) em Nippur[41] dos Caldeus. Neste período a Terra se encheu de gente e grandes cidades foram erigidas tanto na crescente fértil quando para além do oriente como Índia, China e Japão e para além do ocidente como Europa, África e América, havendo vestígios arqueológicos de que os maias, astecas e incas se fixaram nas florestas mesoamericanas há pelo menos dez mil anos atrás. Na crescente fértil florescia as civilizações egípcias e babilônicas com a formação de grandes impérios que ia além de governos patriarcais ou tribais onde a figura dos Reis se destacou por fortes dinastias como a do Egito, dos Sumérios, Caldeus, Arcádicos, Assírios e Babilônios. Estes últimos se destacaram pela edificação de grandes obras como a Torre de Babel construída durante a vigência da Era Cósmica de Piscear comandado pelo Rei Nimrode que era guerreiro e valoroso caçador de animais ferozes. Ainda podemos registrar que na Era Cósmica de Piscear surgiu vários calendários tropicais que foram criados para mensurar o tempo, o mais famoso de todos eles foi o Calendário Hebraico que registra com exatidão o Tempo Tropical e foi criado no ano novecentos e quatro desta Era Cósmica, ou seja, há cinco mil quinhentos e trinta e sete anos antes da Era Mafraanita. Neste período surge o grande Império Chinês do Oriente que envolvia toda a terra nipônica do Sol Nascente e grande partes das Índias Oriental e Ocidental bem como as ilhas situadas no Oceano Pacífico que foram sendo ocupadas pelos povos orientais. Neste período, também, surge os povos árias que são originários dos planaltos persiano/indiano e que foram partes dos primitivos povos que escaparam da catástrofe diluviana se refugiando nas Montanhas Alborz.

 

LÂMED – O TEMPO TROPICAL DA DINAERA: TEMPO ABRAÂMICO (12ª LETRA DO ÁLEFBET HEBRAICO COM VALOR = 30)

 

Este período vai do nascimento do patriarca Avraham, no Ano Negativo de quatro mil e três (-4003 anos) até o final da Era Cósmica de Aritauro, no ano negativo de três mil e duzentos e vinte e meio (-3.220,5625) quando Moshê Rabênu entregou a Torat para os judeus. Foi um período marcado pelas guerras de conquistas realizadas pelos reis babilônicos e egípcios, períodos de grande destruição de cidades como Sodoma e Gomorra, na Palestina, determinada por Ordem Divina. Os críticos desta ideia colocam que a destruição destas cidades veio em função de ataque nuclear vindo de povos de outro planeta, o que parece uma incógnita difícil de resolver, pois se os ditos povos de Nabiru[42] visitavam a Terra a cada 3600 anos para roubar o ouro e tenham feito isso há cerca de dois mil e cem anos antes da era comum, esse fato teria que se repetir no ano mil e quinhentos depois da era comum, o que não aconteceu. Avraham, então passa a ser perseguido por Nimrode por que ele temia que Avraham e sua descendência pudesse lhe destronar a sua Dinastia do governo da Babilônia. No tempo de Avraham existia, na Palestina, um reino estabelecido sobre Jerusalém (Yerushalayim) do qual Malk’tzédek[43] era Rei e Grão-Sacerdote, segundo a Torat, o patriarca teria oferecido sacrifício para Deus no altar do Rei de Yerushalayim. O Patriarca Avraham recebeu ordem Divina para sair da Babilônia e ir habitar em Canaã bem longe das jurisdições de Nimrode que só lhe desejava o mal. Em Canaã ele acabou convivendo com as catástrofes da destruição de Sodoma e Gomorra.

 

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No período abraâmico surge grandes civilizações que se formam em torno da Mesopotâmia e do Rio Nilo onde toda a África foi ocupada por ser humanos bem como surge as grandes civilizações do Oriente como o Império Chinês, a Civilização Hindu, a Civilização dos Himalaios e dos Nipônicos na Ilha do Sol. Na região que hoje é chamada de Europa surge a civilização grega e os povos javanitas vão ocupando as terras entre o Danúbio e o Mediterrâneo até ao grande oceano Atlântico. As terras geladas da Europa vão sendo ocupada por tribos selvagens dos árias que vieram da região das Montanhas Alborz. A região do Cáucaso situada na Eurásia foi sendo ocupada pelas tribos de Gog e Magog que formaram os povos russos. Foi um período de grande expansão da população sobre a face da terra e inúmeros reinos localizados vão surgindo sem nenhuma comunicação com os reinos mais distantes da Terra. No continente que atualmente chamamos de Américas foram surgindo as grandes civilizações: os Astecas no Vale do México, os Maias na América Central e os Incas na América do Sul bem como outros povos menores que surgiram deste mesmo tronco que formaram os primitivos povos da Amazônia e do planalto central brasileiro. Grandes Reinos e Patriarcados Tribais foram se formando por toda a Terra de maneira que não se podia formar um único reino sobre a face da Terra por causa dos costumes, línguas e tradições praticados entre os diversos povos terráqueos.

 

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Nesta nova terra de Canaã que foi dado a Avraham e sua descendência, este patriarca assume a “Aliança Patriarcal” com Deus fazendo se circuncidar a ele, seus filhos e seus animais machos. Esse ato foi interpretado como uma profissão de fé e compromisso reiterando na “Aliança Noética” consumada logo após o Dilúvio.  Avraham prosperou em Canaã durante toda a sua vida e na velhice gerou a Yitzhak[44] seu filho que também prosperou nesta terra durante toda a sua vida. Dessa forma, a tribo dos hebreus se fortaleceu nas terras de Canaã e depois de várias peregrinações entre Egito e Filisteia, Deus visitou sua mulher que era estéril e ela concebeu e veio dar à luz a dois filhos: Yeshau e Yacov[45] que se transformaram em duas nações do mundo antigo. Depois de muitos anos de peregrinação, Yaacov teve seu filho Youssef vendido como escravo para o Egito e este jovem lá prosperou e foi o Grão-Vizir do Faraó. Anos mais tarde toda a tribo hebraica liderada por Yacov migrou para o Egito onde lá viveram primeiramente em prosperidade. Passados muitos anos entrou outro faraó de uma nova Dinastia que não conhecia os feitos de Youssef e transformou os pastores israelitas em escravos fazendo trabalhar na construção de obras e nas lavouras que cultivavam as margens do Rio Nilo. Por muitos anos serviram ao rei do Egito até que Moshê Rabênu, um hebreu criado dentro do Palácio Real e que fugiu para Madian e lá se especializou com seus estudos na Yeshivá de Yetró seu sogro que era Grão-Sacerdote do povo medianita. Dessa forma ele depois de quarenta anos de estudo e de pastoreio nas terras de Madian acabou voltando ao Egito para liderar a revolta contra o Faraó Ramsés (Armosh). Dessa maneira Moshê Rabênu se tornou o Grão-Mestre, filósofo e profeta que libertou o povo judeu da escravidão no Egito.

 

MÊM – O TEMPO TROPICAL DA DINAERA: O TEMPO MOSAICO DOS COHANIM (13ª LETRA DO ÁLEFBET HEBRAICO COM VALOR = 40)

 

Este período de tempo vai do final da Era Cósmica de Aritauro, no Ano Negativo de três mil e duzentos e vinte e meio (-3.220,5625) até a Conquista de Jerusalém pelo Rei David de Israel Ano Negativo de dois mil, setecentos e oitenta e três (-2.783). A saída dos israelitas do estado de escravidão em que se encontravam no Egito representa um “Novo Tempo” que se estabelecia entre os B’nei Abraham e, não só um novo tempo, mas também uma Nova Aliança espiritual que se chamou de “Aliança Sinaítica” pactuada, no Monte Sinai, entre o povo e o Rei do Universo. Dessa forma os filhos da aliança patriarcal abraâmica não só puderam herdar a “Terra Prometida”, mas também alcançar a pureza da Alma através de preceitos morais estabelecidos pelo judaísmo. Duas grandes heranças prometida por Deus aos israelitas foram outorgada pelo Criador e Rei do Universo: o maior legado espiritual dado ao seu povo foi a “Torat” que é a fonte de toda a inspiração não só do judaísmo, más de toda a Fé monoteísta; o segundo grande legado material foi a “Terra Prometida” que é a fonte de todo o patriotismo, não só do sionismo, más também inspira outros povos para defender e valorizar seu território.

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Neste período, houve a organização social, política e religiosa do povo hebreu, com uma Legislação bastante avançada que determina o cumprimento de seiscentos e treze (613) mandamentos negativos e positivos. As mitsvot negativas são trezentas cinco (365) que estabelece o dever de não fazer (proibições) e as mitsvot positivas são duzentas e quarenta e oito (248) que estabelece o dever de fazer (obrigação). Dessa forma, a numerologia cabalística indica que as duas espécies de mandamentos (negativos e positivos) representa as duas máximas: “Amar o Senhor teu Deus de toda a sua força e de todo o seu coração/Amar o próximo como a ti mesmo”. O número seiscentos e treze (6+1+3=10) quando forem somados seus algarismos dá o número dez (10) que representa os dez mandamentos; o número trezentos e sessenta e cinco (3+6+5=14 > 1+4=5) ao ser somado dá o número cinco (5); e o número duzentos e quarenta e oito (2+4+8=14 > 1+4=5) ao ser somado também dá o número cinco (5) e o peso destas duas somas é o número dez (10) que, além de representar o decálogo, também representa o ponto de equilíbrio da Justiça.

 

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Moshê Rabênu cria duas formas de Estados que é outorgada ao povo judeu: o primeiro é um “Estado Espiritual” onde a pureza da Alma devia ser adquirida através de práticas religiosas que cuidasse do corpo e da Alma do indivíduo. O segundo é um “Estado Territorial” com governo soberano para dirigir os destinos econômico e financeiro do povo judeu. Este Grão-Mestre atinge a idade de cento e vinte anos, já velho e cansado de guerra, mas deixou um legado ao povo judeu que perpassa pela nossa contemporaneidade. No contexto filosófico da Ciência Política, acredita-se que para constituir a autodeterminação de um povo é preciso dispor inicialmente de três elementos constitutivos básicos: o Povo, o Território e o Governo Soberano. Israel tinha o seu povo e um governo autônomo, mas lhe faltava o território que é o elemento primordial e, dessa forma, foi preciso partir para luta armada a fim de conquistar esse novo território das mãos dos cananeus. Depois do passamento de Moshê Rabênu, o comando militar é passado para as mãos do general Yehoshua[46] que dá combate na cidade de Jericó por ser esta a cidade mais populosa e fortificada da região. Havia ali em Jericó uma ruína dos tempos neolíticos que representava uma civilização antiguíssima que foi uma das primeiras povoações do mundo pós-Diluviano.

 

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Moshê Rabênu e seu irmão Aharon Hacohen instituem a Era dos Sábios Cohanim que durou até a formação do Conselho dos Anciões onde foi constituído o Senadrin composto pelo governo dos Setenta Sábios Shofetim. Os Cohanim trabalhavam em conjunto com os militares e tiveram muito sucesso em suas conquistas territorial e espiritual nos tempos do General Yehoshua. O território de Canaã foi ocupado, mas com a morte deste Grão-General, o governo civil sucumbiu em guerras fraticidas e os juízes (Shofetim) tomaram o poder para reestabelecer a ordem, fundando uma forma de governo chamada de Judicatura[47] que governou Israel até a formação da monarquia de onde saíram os primeiros Reis de Israel: Shaul e David.

 

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O primeiro Rei foi Shaul que estabeleceu a ordem interna e fez constantes guerras com os filisteus, mas devida as hordas inimigas que rodeavam, não foi capaz de consolidar o Estado Soberano. Neste contexto o Rei David assume o governo de todas as tribos israelíticas e se notabiliza por alargar as fronteiras do país e construir um Império que ia desde o Rio Nilo até ao Rio Eufrates. Fortalecido em seu reino, este monarca sofre algumas tentativas de Golpe de Estado por parte de vários revolucionários, mas o mais significativo veio de seu próprio filho, o Príncipe Av’shalam[48]. O Rei David contava com vários generais, homens de guerra que eram muito fiéis a observância da hierarquia e da disciplina militar, entre eles Yoav, seu sobrinho que era implacável em campo de batalha. Dessa forma, saiu vitorioso em todos os combates que travou arrasando o inimigo externo e sufocando as rebeliões interna, consagrando sua Dinastia sobre o Trono de Israel e Judá, o que veio fortalecer o Governo de Salomão seu filho. Salomão constrói o magnifico Templo de Jerusalém e estabelece a Era dos Sábios Navim que começam a atuar de forma conjunta com os Cohanim que atuavam na grande Assembleia do Templo.

 

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Neste período surge a formação dos grandes ordenamentos jurídicos das diversas nações onde se tornou um costume e tradição de que cada nação ou povos tivessem sua legislação escrita. Dessa forma, não só os povos da Mesopotâmia e do Egito tinha a compilação de suas leis, mas as mais distantes nações da Terra começaram a constituir suas próprias leis que se fundamentavam no direito natural dos povos e na preservação dos bons costume s e éticas consideradas extremamente necessárias para aa sobrevivência em sociedade. O período mosaico é entendido como o período dos grandes legisladores por que é neste período que as nações, povos e línguas escrevem ou declamam em voz oral seus ordenamentos jurídicos. Relato oral entre os povos da floresta brasileira dão conta que um grande legislador oral chamado Jurupari criou um ordenamento legislativo para disciplinar a vida individual e coletiva das diversas tribos da Amazônia que depois este costume e tradição se espalharam por toda a terra meridional deste continente.

 

NUN – O TEMPO TROPICAL DA DINAERA: TEMPO ISRAELÍTICO DOS NAVIM (14ª LETRA DO ÁLEFBET HEBRAICO COM VALOR = 50)

 

Este período de tempo vai da Conquista de Jerusalém pelo Rei David Rei no Ano Negativo de dois mil setecentos e oitenta e três (-2.783) até a deportação dos judeus para a Babilônia por Nabucodonosor no Ano Negativo de dois mil trezentos e sessenta e três (-2.363). Neste período o pequeno Reino de Israel é transformado em um grande Império que foi do Rio Nilo até ao Rio Eufrates, as conquistas do Rei David foram interpretadas como anos de muitas guerras, mas foi no final deste período belicoso que veio a paz duradoura. No tempo de Salomão seu filho, a paz entre os vizinhos permitiram a construção do Templo de Jerusalém de forma pacífica com a ajuda do Rei da Fenícia e de seus experientes navegadores. Uma imensa obra aos padrões da época foi edificada sobre o monte Moriá[49] onde abrigava todos os objetos sagrados como “Arca da Aliança”, Tabernáculo, Torat e demais documentos sacerdotais bem como existia uma câmara secreta, uma espécie de cofre gigante que guardava barras de ouro e de prata dos sacerdotes e dos aristocratas judeus. Salomão foi bem sucedido em seu governo e conseguiu construir grandes palácios, fortificar cidades e construir a Casa do Senhor dos Exércitos. Salomão escreveu vários provérbios, poemas líricos e tinha muita sabedoria para julgar o seu povo. Segundo a Torat ao efetuar um casamento político com a filha do Faraó do Alto Egito, a princesa e depois rainha de Sabá[50], acabou se voltando para o politeísmo com a adoração e participação no culto de Politeia, o que desagradou muito o culto monoteísta e ao Eterno lhe aplicou algumas desgraças.

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A pós o passamento de Salomão, o Reino Unido de Israel e Judá, após uma guerra de secessão, acabou se dividindo entre dez tribos do Norte e duas tribos do Sul. A divisão enfraqueceu o Poder do antigo Império de David e, mais tarde, permitiu a conquista do Reino do Norte pelos Assírios[51] que espalharam as dez tribos dos israelitas entre os demais povos para além do Rio Tigre, na terra dos povos medo-persas, atual território do Irã. A unificação das tribos javanitas para formar a Magna Grécia se deu neste período e veio fortalecer a civilização helenista que mais tarde se tornou um empecilho para os filhos de Israel. O surgimento de Roma, neste período, é explicado pelo “mito da loba” amamentando os dois gêmeos: Rêmulo e Rômulo[52] que foram os primeiros cidadãos romanos. “Quando um povo não tem história bem convincente seus indivíduos se explicam através da lenda”. Toda a História da Humanidade está fundamentada no rebento de galhos e troncos da mesma árvore, ou seja, todos tem uma origem na Genealogia Comum. Da mesma forma que surgiu Roma explicada pela lenda, também surgiu à Grécia com explicações na mitologia, ambas às nações politeístas foram uma pedra no sapato do monoteísmo judaico por desconhecer a verdadeira História da Humanidade. Ao contrário dos egípcios e babilônios, os gregos e romanos não tinham uma história definidas com fundamento nas tabuletas de cuneiforme ou escritas hieróglifos nas pedras das pirâmides. As civilizações grega e romana floresceram bem mais tarde que os demais povos da Terra e por falta de documentos que provassem as suas origens, procuravam explicar suas genealogias nas fábulas e mitos existentes em suas narrativas. Essa prática de organização social entre gregos e romanos fortalecia o politeísmo e o culto a Politeia (República), dessa forma, o helenismo e o romanismo se tornaram prática abomináveis aos olhos dos antigos israelitas.

 

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O antigo Reino de Israel foi governado por homens malvados que se desviaram dos ensinamentos da Torat e se prostituíram com o helenismo grego que estava em expansão por toda a Ásia menor. Quando a Fé Monoteísta estava ameaçada pelo politeísmo da Rainha Yheshavel e do Rei Achav, então surgiram os profetas que eram Grão-Mestres do judaísmo. Estes Sábios Navim pelas suas predições em nome da divindade reconduziam os governantes para o caminho fundamentado na Torat. O mais famoso de todos estes Sábios da época, foi Eliyahu Ha’navi que empreendeu uma luta de vida ou morte para salvar a Fé Monoteísta e se tornou vitorioso contra os quatrocentos e cinquenta Sacerdotes do deus Baal. A antiga Fé Mosaica estabelecida pelos Cohanim e mantida pelos Shofetim foi reestabelecida com a restauração do Altar das Doze Pedras que representava os doze filhos de Israel e com a entrega da Chama Divina e da Capa Mística de Eliyahu Ha’navi ao Grão-Mestre Elisha Ben Shaphat  que foi um guia espiritual para os reis de Israel e reis de Yehudá. A façanha de Eliyahu Há’navi e seus feitos em defesa da Fé Monoteísta fez nascer a Era dos Sábios Navim que se tornaram guia espiritual para todos os reis de Israel e de Yehudá até que o Reino de Israel sucumbiu diante da conquista do Império Assírio e todas as dez tribos foram espalhadas pela Terra dando início a grande diáspora judaica.

 

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O antigo Reino de Yehudá permaneceu fortalecido e superou as tentativas de conquistas dos Assírios prolongando a dinastia de David sobre o Trono de Tzion. Mas após cento e trinta e cinco anos da conquista do Reino de Israel pelos Assírios, o pequeno Reino de Judá veio sucumbir diante das conquistas do Rei da Babilônia – Nabucodonosor. Apesar de todos os esforços dos Sábios Navim para manter a fidelidade dos Reis de Yehudá para com o Eterno Criador do Universo, más eles sempre se desviavam do caminho em busca de um “Poder Absoluto” que era comuns aos demais reinos politeístas. Grão-Mestres dos Sábios Navim como os profetas: Yeshaiyahu, Yiermiyahu e outros tentaram manter os Reis de Judá alinhado aos ensinamentos da Torat, más eles se desviavam do caminho de retidão por que a política dos povos vizinhos era atraente para o lado do politeísmo que se expandia pela região. A política do Rei da Babilônia era desterrar os povos conquistados para apagar sua cultura e patriotismo e, dessa forma, deportou os judeus de sua terra natal para os confins da Pérsia em terras estranhas. As terras de Israel e Judá foram colonizadas com povos desterrados de outras nações de maneira que os costumes e tradições judaicas desapareceram do vale do Jordão, más os judeus foram valentes e resistiram o choque de cultura com outros povos levando seus ensinamentos por qualquer lugar que habitavam. Dessa forma, os anos passavam e com a morte do conquistador, quando cessava as perseguições de determinado imperador, eles retornavam a sua antiga pátria com mais motivação e patriotismo para reconstruí-la novamente.

 

SÂMEK – O TEMPO TROPICAL DA DINAERA: OS GRANDES IMPÉRIOS NA ERA DOS SÁBIOS CHAZALIM (15ª LETRA DO ÁLEFBET HEBRAICO COM VALOR = 60)

 

Este período de tempo vai da deportação dos judeus para a Babilônia no Ano Negativo de dois mil trezentos e sessenta e três (-2.363) até a Restauração do Estado de Israel pela dinastia dos chasmoneus[53] no Ano Negativo de mil novecentos e doze (-1.912). O Reino de Yehudá era muito pequeno, mas situava-se no caminho principal da crescente fértil que liga a Babilônia ao Egito e, portanto, sua conquista por Nabucodonosor propiciou vantagens para os negócios realizados entre os povos da Ásia e da África. Dessa forma os babilônios formaram um grande Império que governava todo o mundo civilizado da época. A América, o Extremo Oriente e a Europa, daquela época, não fazia parte do chamado mundo civilizados, pois a maioria de seus habitantes se compunha de tribos isoladas, apenas, na Grécia começava surgir algum tipo de organização social, política e militar. O Império babilônico se fortificou muito durante setenta anos, mas depois sucumbiu frente ao poderio militar dos povos medo-persas que estabelecem um novo império capaz de governar desde a Índia até a Etiópia. O domínio dos Persas se estendeu por cento e oitenta e cinco anos até a queda de Dario frente a Alexandre Magno da Grécia. Neste período a Grécia se transformou de pequenas tribos selvagens em uma nação civilizada com organização social, política, militar e religiosa bem definida e Felipe II da Macedônia, após unificar, as cidades e tribos gregas passa a ser uma afronta para o domínio universal dos Persas. Nos últimos anos deste período, os persas estavam encontrando fortes resistências por parte dos gregos, más foi com Alexandre o Grande, filho de Felipe II, que a derrota de Dario, na batalha de Gaugamela[54] se consumou.

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A vitória de Alexandre Magno abriu caminho para o domínio do mundo civilizado por parte dos gregos e durante cento e cinquenta e três anos, a Grécia foi senhora do mundo, governando as antigas províncias da Pérsia até a Índia e ampliando o domínio para a costa da África e partes da Europa. Percebe-se que a Europa não era uma preocupação para Alexandre e seus sucessores até por que seus habitantes não ofereciam perigo para uma organização militar do porte dos gregos, exceto Roma que vinha crescendo vertiginosamente e se destacando nas Batalhas Púnicas contra Cartago[55]. Os gregos de pós-Alexandre dividiram o Império em quatro sendo que esta divisão fortaleceu Roma para se expandir no ocidente, ainda, os Ptolomeus do Egito travavam batalhas contra os Selêucidas da Síria e isso enfraquecia o domínio dos gregos sobre os territórios conquistados. Além-domas, os Selêucidas se enfrentavam em guerras fraticidas para destronar parentes do poder, essa prática enfraquecia o sistema de governo que começou capengar e perder espaço para os romanos. Roma surgiu de um mito na península itálica, no Tempo Israelítico, e foi se fortificando durante o “Tempo dos Grandes Impérios” até se tornar em uma das maiores potências que exerceu domínio por mais de quinhentos anos sobre o mundo antigo. Enquanto gregos e persas travavam intensos combates, Roma ia se fortalecendo e expandindo seus domínios sobre a península itálica e fora dela. As guerras púnicas pareciam ser travadas alheias aos domínios gregos, mas não eram, ao combater Cartago aliada dos gregos, Roma demonstrava sua força militar e afrontava indiretamente o domínio do Império Grego. Em poucos séculos a cidade de Rômulo se transformou de um pequeno traçado de arruamento na capital mais poderosa da Antiguidade Clássica.

 

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No mundo das guerras há vencedores e vencidos, uma das formas de dominação é a do vencedor apagar quaisquer vestígios históricos que possa identificar o povo vencido. Dessa forma, os romanos apagavam a história e a cultura dos povos por eles dominados para escrever uma nova história contada pela ótica do romanismo. Essa prática destruidora da memória dos povos vencidos tem atrapalhado as investigações sobre documentos históricos do mundo antigo. Tudo o que temos de informações são contados pela visão cultural greco-romana, principalmente de Roma que governou o mundo por cinco séculos e teve tempo suficiente para apagar a memória de outros povos para construir sua própria versão da história da humanidade. Os judeus que haviam sido deportados por Nabucodonosor foram repatriados por Ciro e por Xerxes Reis da Pérsia. No tempo de Ciro o grande, eles reconstruíram o II Templo de Jerusalém e voltaram a se instalar na terra de Israel ocupando a Judéia e Samaria. No tempo de Artaxerxes saíram fortalecidos após uma tentativa de extermínio, graças à interversão de (Ester) Hadasha[56] que havia se casado recentemente com o rei e era judia. Dessa forma, o povo judeu, além de escapar da destruição; ainda conseguiram obter um Decreto do Rei para exterminar seus inimigos mais ferozes. Dessa forma, eles se fortaleceram muito durante a vigência do Império Persa, mas vieram cair em desgraça durante o domínio dos gregos, principalmente dos governos Selêucidas, liderados pela dinastia dos Antíocos[57] que tentavam apagar a cultura judaica.

 

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Os Reis desta Dinastia proibiram o estudo da Torat e profanaram o Templo de Jerusalém onde eles se encontravam há três anos e meio impedido de fazer sacrifício a Deus. A tentativa de apagar a cultura judaica e introduzir os costumes helenistas entre os israelitas acabou motivando Matatiyahu e seus filhos: Yehudá, Yonathan, Shimon e Yohanan Hircan a se rebelarem contra a tirania dos selêucidas. A sedição judaica liderada pelo sacerdote Yehudá Macabi se estendeu por toda a região da Judéia e da Samaria e logrou êxito com adesão de grande parte da população. A guerra da independência durou cerca de vinte e nove anos e acabou na Restauração do Estado Judeu proclamado pelos sacerdotes da dinastia dos chasmoneus que instituíram uma forma de governo onde o Rei devia ser o Grão-Sacerdote e sustentado pela Judicatura dos Shofetim[58]. Os Sábios Chazalim mantiveram a Chama Divina acessa durante toda a sua Era e foram eles que compilaram a primeira versão da Torat escrita por Moshê Rabênu e a tornaram das pedras de cuneiformes em folhas de papiros ou rolo de pergaminhos. Graças eles, a Chama do Conhecimento foi guardado entre os homens de boa vontade e atravessou séculos ligando o passado e o futuro dos ensinamentos judaicos.

 

AYIN – O TEMPO TROPICAL DA DINAERA: TEMPO DOS SÁBIOS ZUGOT (16ª LETRA DO ÁLEFBET HEBRAICO COM VALOR = 70)

 

Este período de tempo vai da Restauração do Estado de Israel pelos Chasmoneus, no Ano Negativo de mil novecentos e doze (-1.912) até destruição do II Templo Judaico de Jerusalém pelos romanos, no Ano Negativo de mil setecentos e sete (-1.707). Depois da Guerra da Independência que levou a Reconstrução do Estado Judaico liderados pelos irmãos Macabeus[59] houve um fortalecimento da cultura judaica e uma guerra expansionista. No reinado de Yohanan Hircan houve grandes conquistas judaicas e as fronteiras de Israel foram alargadas chegando atingir cerca de setenta por cento do antigo império judeu existente nos tempos de David e Salomão. Depois destas conquistas e consolidação do Estado Judeu e da Religião Judaica, houve um longo período de paz, nos reinados dos Reis Aristóbulo I, Yehani e da Rainha Salomé Alexandra. No reinado desta monarca foi investido muito na Educação do Estado Judeu de forma que foi erradicado por completo o analfabetismo na nação judaica. O passamento da Rainha Salomé Alexandra e a disputa acirrada entre fariseus e saduceus levaram a nação judaica a cisão e o fim da independência. O príncipe e Grão-Sacerdote Hircan disputava o trono com príncipe Aristóbulo seu irmão ao ponto de a Aristocracia judaica ter que recorrer ao auxílio de Roma para encontrar uma solução ao conflito interno. Essa aliança da Aristocracia judaica com o Ditador Pompeo de Roma foi muito desastrosa para o Estado Judeu. A interversão romana a favor do Príncipe Hircan determinou a morte de Aristóbulo seu opositor, más por outro lado a guerra civil se propagou ao ponto de Roma determinar o fim do Estado Judeu independente para transformar esta nação em um Protetorado Romano. O Príncipe Hircan II conseguiu governar como fantoche de Roma, por um bom tempo até que Herodes[60] o Grande, aproveitando da bondade deste Príncipe se casou com Mariane, uma de suas netas em uma manobra ardilosa conseguiu fazer com que Marco Antônio lhe declarasse Grão-Ministro do Príncipe.

 

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No governo de Herodes, o Grande, seguiu-se um período conturbado com a disputa acirrada entre fariseus e saduceus, más o governo sanguinário de Herodes se fortalecia. Primeiramente ele foi declarado por Roma como Grão-Ministro do povo judeu, depois ensejando o Poder total mandou cortar a orelha do Príncipe Hircan II para que este não pudesse exercer o cargo de Grão-Sacerdote. Se valendo da sutileza mandou afogar o Príncipe que era seu cunhado para que nada pudesse atravessar o seu caminho. O Rei Herodes se notabilizou pelo governo tirânico e dessa forma impediu qualquer rebelião contra o seu reinado, reinou durante vinte anos com o apoio de Marco Antônio e outros vinte anos com o apoio de Augusto César, o Imperador que estabeleceu um Novo Calendário reformado o Tempo Tropical utilizado por Júlio César. Neste período conturbado por conflitos internos, após a morte de Herodes, o Grande, surge entre os judeus um movimento messiânico de que a Dinastia de David devia ser restaurada para reinar em Jerusalém. Como a Dinastia dos Chasmoneus que restaurou o Estado de Israel, não era composta por descendentes do Rei David, esse movimento ganhou força entre o povo e, dessa forma, vários candidatos a “Messias” surgiram pregando e revolucionando o povo para acreditar este ou aquele possuía o espírito do Rei David. Alguns duvidavam da capacidade destes pretensos candidatos, mas grande parte da população prestava fé nos seus discursos e foi neste contesto que surgiu Jesus de Nazaré onde agrupou uma grande multidão que lhe seguia. Como o movimento era grande entre os judeus despertou o olhar das autoridades romanas que exigiam uma posição firme das autoridades judaicas para combater os movimentos subversivos a ordem romana.

 

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O Senadrin (Sinédrio), Supremo Tribunal Judaico foi obrigado a julgar vários compatriotas que se declaravam candidatos a Messias, a maioria deles foram crucificados de conformidade com as leis romanas e seus seguidores foram presos e açoitados. Alguns deles tiveram julgamentos efetuados sobre pressão dos militares romanos, o que não permitiu um julgamento justo, de conformidade com as leis judaicas. Alguns deles encararam o julgamento e o suplício de forma corajosa, o que fez se tornaram mitos como é o caso específico de Jesus de Nazaré que seus seguidores o transformaram em um herói. Os romanos combatiam as rebeliões com todas as atrocidades que podiam, mas o movimento revolucionário continuava a crescer até que os vários partidos políticos-religiosos fariseus, saduceus, essênios, zelotes e outros acabaram se unindo na causa que determinou o levante da pequena nação judaica contra o poderio do Império Romano. Os religiosos judeus aconselhados pelos Sábios Zugot fugiam da revolta contra Roma, pois temiam a destruição da II Templo, que lhes foi tão caro nos tempos de seus ancestrais, más a fúria dos rebeldes zelotes e sicários, não permitiram que a paz fosse mantida. Dessa forma, veio a Guerra dos Judeus contra Roma que culminou com a destruição do II Templo pondo fim na Era dos Sábios Zugot.

 

PHÊI – TEMPO TROPICAL DA DINAERA: A ERA DOS SÁBIOS TANAIM (17ª LETRA DO ÁLEFBET HEBRAICO COM VALOR = 80)

 

Este período de tempo vai da destruição do II Templo Judaico de Jerusalém pelos romanos, no Ano Negativo de mil setecentos e sete (-1707), nos tempos de Rabban Gamaliel até ao Ano Negativo de mil quinhentos e sessenta e sete (-1567), nos tempos do Grão-Mestre Yehudá  HaNasi, o Príncipe, quando chega ao final da Era dos Tanaim e tem início a Era dos Amoraítas. Neste período Roma intensificou os combates contra a sedição judaica, apesar, das inúmeras crucificações de líderes revolucionários judaicos, isso não foi suficiente para apagar a chama de luta pela liberdade e a inevitável Guerra dos Judeus contra os romanos se consumou. Primeiro foi Vespasiano que deu um duro combate contra as fortificações edificadas por Herodes e mais tarde o general Tito que comandava a décima-quarta legião tomou Jerusalém, saqueou o II Templo e derribou seus alicerces transformando em ruínas. A queda do II Templo Judaico significou um período de ostracismo para o povo judeu onde Roma dominada pelo espírito politeísta procurou apagar a chama da fé monoteísta. Um calendário egípcio-romano de natureza solar vinha sendo testado desde o governo de Júlio César e acabou sendo reformado pelo Imperador César Augusto que mais tarde veio se consolidar no que chamamos de “Era Comum” sendo imposto por Roma a todos os povos da Terra, exceto aos judeus que não aceitaram este mensurador de tempo, pois tinham seu próprio Calendário Luni-solar fundamentado no Tempo Tropical. As revoltas judaicas como as da Fortaleza de Massada liderada pelo general Eleazar foi uma grande conquista para os romanos, apesar da resistência e do suicídio de todo os judeus que se encontrava naquela fortaleza, Roma acabou dominando a revolta e exterminando os revoltosos. Mais tarde surgiu nova revolta liderada pelo general Shimon Bar Kochba e apoiada pelo Rabino Akiva de saudosa memória. Os sábios deste período criaram o Zohar, o Livro do Esplendor e iniciaram a Mishená (pesquisa) com a finalidade de fazer a compilação dos dois Talmudes: Babeli e Yerushalmi. Finalmente a Era dos Sábios Tanaítas que carregavam a Chama Divina da Sabedoria se encerrou com um dos últimos Mestres Yehudá HaNasi, o Príncipe que transformou seus estudos em uma nova Escola – a dos Amoraítas.

 

TZADIK – O TEMPO TROPICAL DA DINAERA: A ERA DOS SÁBIOS AMORAIM (18ª LETRA DO ÁLEFBET HEBRAICO COM VALOR = 90)

 

 

Este período de tempo vai do Ano Negativo de mil quinhentos e sessenta e sete (-1567) nos tempos dos discípulos de Yehudá HaNasi até ao Ano Negativo de mil duzentos e setenta e sete (-1277), nos tempos do Grão-Mestre Rav Ashi, o Talmudista, quando chega ao final da Era dos Amoraítas e tem início a Era dos Savoraítas. Neste período acontece um dos fatos que levaram a modificação dos ensinamentos judaicos para outra Fé determinada por Roma que foi a fundação do cristianismo universal por Constantino Imperador de Roma, no Ano Negativo de mil quatrocentos e cinquenta e dois (-1452). O cristianismo imposto por Constantino procurou apagar a Fé e a cultura judaica com Decreto que proibia o cristão de guardar o sábado e de chamar Rabinos para abençoar as plantações e as criações de animais. Pela força da legislação romana, o cristianismo se tornou a religião oficial do Império e o judaísmo foi perdendo seu brilho com poucas pessoas dispostas a manter acesa a Chama Milenar da Menorá[61] que é a Chama Divina entregue por Deus aos homens de boa vontade. Os sábios deste período criaram o Talmude Babeli e o Talmude Yerushalmi, além de iniciar a compilação da Guemaráh – Estudos sobre a Numerologia Judaica.

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Roma se fortalecia cada vez mais como um grande império e procurou estabelecer uma política religiosa de combate ao judaísmo e de extermínio da cultura judaica. Para ter sucesso se utilizou da madeira seca para combater a madeira verde, vide a parábola do machado: “ele derruba a árvore se valendo do cabo de madeira que é feito da própria árvore”. Neste contexto Roma se utilizou de um “mito judaico” para tentar destruir a “Fé Monoteísta” consagrada desde os patriarcas Adám, Noach e Avraham, a qual foi consolidada na Aliança Sinaítica por Moshê Rabênu e ratificada por Eliyahu Ha’navi[62] no combate ao politeísmo. A fundação do cristianismo universal por Constantino Imperador Roma foi uma tentativa de apagar de uma vez por toda a “Fé Monoteísta” dos judeus. Seu intento era destruir a Chama Divina da cultura milenar para criar uma nova cultura capaz de atravessar os séculos e se tornar milenar. Roma prosperou muito neste sentido e, mesmo que seu Império militar e econômico tenha sucumbido diante dos bárbaros e dos turcos otomanos, más conseguiu estabelecer um enorme Império Espiritual Religioso que se assenta diante do mundo até a data de hoje.

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O Império Romano, por um lado, prosperou diante do mundo ao consolidar o seu modelo de “Estado Espiritual”, más por outro lado não conseguiu consolidar seu intento de apagar a memória dos judeus da face da Terra. Roma também impôs o seu tempo ao mundo fazendo do Calendário Juliano reformado por César Augusto uma marca registrada de mensuração de tempo sob a bandeira do “Anno Domini”. Este novo calendário foi denominado sobre a égide do “Domínio Universal” e temporal dos homens; más o tempo do domínio universal estabelecido por Roma é falho e não atende aos princípios científicos da mensuração correta por apresentar defasagem em relação ao tempo tropical. Mais tarde esse mensurador de tempo tropical teve que ser reajustado por apresentar falha de vários dias em poucos séculos. Roma não sobreviveu à desgraça aplicada por seus inimigos e depois de quinhentos anos de domínio do mundo cai em declínio sendo saqueada e humilhada pelos povos bárbaros do norte europeu. A queda de Roma não significou favorecimento para os judeus por que os visigodos que sucederam aos romanos foram ferrenhos inimigos do povo judeu e lhe aplicaram contínuas e reiteradas perseguições. Durante este período os Sábios Amoraítas não deixaram a Chama Divina cair por terra e concluíram com sucesso a compilação do Talmude de Jerusalem também chamado de: Talmude Yerushalmi e ampliaram o estudo da Guemaráh.

 

KOF – O TEMPO TROPICAL DA DINAERA: A ERA DOS SÁBIOS SAVORAIM E DOS GAONIM (19ª LETRA DO ÁLEFBET HEBRAICO COM VALOR = 100)

 

Este período de tempo vai do Ano Negativo de mil duzentos e setenta e sete (-1277), nos tempos do Grão-Mestre Ravina II, o Talmudista, até ao Ano Negativo de mil cento e quarenta e sete (-1147) quando chega o final da Era dos Savoraítas e se inicia a Era dos Gaonim. Nesta época, apesar das perseguições determinadas pelos reis da dinastia dos visigodos, os ensinamentos da “Fé Monoteísta”, cresceram muito e os Sábios Savoraítas que eram os expositores da Torát, mesmo em tempos de grandes perseguições, mantiveram acesa a Chama Divina. Neste curto período de cento e trinta anos começa a surgir à imagem dos primeiros Anussim (coagidos) que eram judeus que por força de Decreto Real eram forçados a se converterem ao catolicismo e ao islamismo. Os dois Talmudes falam sobre isso e refletem bem um tempo em que a cultura judaica quase foi apagada da face da Terra, más sempre houve sábios que mantinham acesa a Chama Sagrada da Sabedoria. Este período que foi de cerca de cento e trinta anos tropicais, apesar de curto, más representou um tempo que floresceu os ensinamentos dos Grão-Mestres Rabbah José Ahai que era Chefe da Pumbedita, Samuel Ben Abbahu, Rav Rahumi III e veio finalizar com o Grão-Mestre Rabbai de Rob também Chefe da Yeshivá Pumbedita. Com este último dos Sábios Savoraítas fechou o ciclo das gerações Savoraítas que completou o Tamude Babilônico também chamado de: Talmude Baveli. Após as últimas gerações destes sábios teve início a Era dos Gaonim com o Rav Hanna que passou atuar do Ano Negativo de mil cento e quarenta e sete (-1147) e deu início as primeiras gerações dos estudiosos dos Sábios Gaonim (Excelência) da Academia Judaica da Babilônia e com estes surge o Exilarcado ou Gaonato Judaico na Babilônia que durou até a ruína desta Instituição com o florescimento do Judaísmo Sefardita.

 

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A Era dos Gaonim durou do Ano Negativo de mil cento e quarenta e sete (-1147), no tempo dos Exilarcas da Comunidade Judaica da Babilônia, quando se iniciou o Gaonato e foi até aos tempos dos Grãos-Mestres: Nissim Gaon e Sherira Gaon que foram os últimos do período de florescimento do judaísmo babilônico até chegar ao Ano Negativo de setecentos e vinte e sete (-727), no tempo do Mestre Rambam Maimônides. Uma nova Comunidade Judaica passa a florescer em Tzefarad (Espanha) e o Centro Judaico Mundial se transfere para a Península Ibérica. Neste período dos Savoraim e dos Gaonim, no vácuo deixado pelo Império Romano surgiu o crescimento da “Fé Monoteísta” islâmica que se apodera das terras judaicas da Palestina. Surge então, Maomé pregando uma Nova Fé e levando seus adeptos a crerem que “Só Alá é Deus e Maomé é o seu Profeta”. O islamismo cresceu muito na Arábia, Iraque, Pérsia, Egito, Palestina e Síria e em pouco tempo fazia guerra às tribos politeístas do deserto forçando a conversão destes povos ao islamismo. Em pouco tempo o islã cresce vertiginosamente graças às guerras de conquistas e as milhares de conversões forçadas de adeptos de outras religiões pagãs. Neste período surge uma grande civilização judaica nas terras da Espanha que se tornou uma comunidade independente da Babilônia e de Jerusalém. Nos tempos do Grão-Mestre Rambam Maimônides a comunidade judaica de Tzefarad ditava regras para as demais comunidades de Jerusalém e da Babilônia surgindo, dessa forma, uma influência muito grande dos judeus sefarditas.

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Neste período que compreende as Eras dos Savoraítas e dos Gaonitas, foi construída pelos muçulmanos, a Mesquita Domo da Rocha no Monte do Templo de Jerusalém e isso aconteceu no Ano Negativo de mil e oitenta e seis (-1086) quando os árabes haviam se tornados senhores das terras do Oriente Médio. Neste período foi criado um Calendário Lunar, fundamentado no Tempo Tropical para mensurar o “Tempo da Hégira” muçulmana estabelecendo uma “Era” marcada pela Fé Islâmica e com a construção de uma grande Mesquita situada sobre o monte Moriá[63]. Os árabes muçulmanos crescem e se desenvolvem para formar um grande Império dos almorávidas que expandiu seus domínios até a Península Ibérica. Por outro lado, os cristãos tentam frear o crescimento dos árabes com a instituição do Sacro Império Germânico-Românico de Carlos Magno e, mais tarde com a instituição das cruzadas que faz os muçulmanos retrocederem com a perda do Reino de Jerusalém para os cristãos.

 

RÊISH – O TEMPO TROPICAL DA DINAERA: A ERA SEFARDITA DOS SÁBIOS RISHONIM (20ª LETRA DO ÁLEFBET HEBRAICO COM VALOR = 200)

 

Este período de tempo vai do Ano Negativo de setecentos e vinte e sete (-727), nos tempos do Grão-Mestre Rambam Maimônides, até ao Ano Negativo de duzentos e oitenta e cinco (-285), nos tempos do Grão-Mestre Dom Yitzhak Abravanel, quando houve a expulsão dos Judeus de Tzefarad[64] e abriu a Era dos Sábios Acharonim. Neste período houve a Conquista de Jerusalém pelos Cruzados e após a tomada da Terra Santa pelos cristãos foi instituído o Reino Latino de Jerusalém onde os cristãos criaram instrumentos para combater as heresias tanto de forma interna quanto de forma externa. Neste período surge a inquisição e os tribunais que condenavam os hereges a morte na fogueira do ofício. A perseguição e o combate a Fé Monoteísta que era estranha ao catolicismo, levam ao massacre de milhares de judeus e muçulmanos. O catolicismo fazia distinção de tratamento entre judeus e muçulmanos, pois alegavam que os muçulmanos tinham governo próprio e podiam se vingar dos estados cristãos, quanto aos judeus, eles alegavam que estes não tinham “Pátria” e estavam à mercê da própria sorte. Podiam ser massacrados por quaisquer povos do mundo sem que nenhuma força pudesse vir ao socorro deles. Dessa forma, o catolicismo estabeleceu “pogroms” por toda a Europa Medieval até que o ódio racial aos judeus chega ao auge com a expulsão destes dos Reinos de Espanha e Portugal. Como castigo divino, os europeus recebem as pragas e as pestilências que assolaram as terras europeias com a peste negra; grande parte da Europa foi dizimada pela peste bubônica, mas a Igreja católica não se dava conta de seus erros e recrudescia cada vez mais na prática de mandar mais pessoas para a fogueira acusando-os de heresia e de disseminação da pandemia.

 

SHIN – O TEMPO TROPICAL DA DINAERA: ERA DOS SÁBIOS ANUSSIM E ACHARONIM (21ª LETRA DO ÁLEFBET HEBRAICO COM VALOR = 300)

 

Este período de tempo vai da expulsão dos Judeus de Sefarad, no Ano Negativo de duzentos e oitenta e cinco (-285) passando pela fundação da primeira Sinagoga das Américas até o nascimento do Patriarca Manuel Martins da Costa Passos, no Ano-Zero (0) da Era Mafraanita. Com o fim da influência dos judeus sefarditas que foi determinada pela expulsão destes dos Reinos de Espanha e de Portugal, surge a massificação dos Anussimitas que foram considerados cristãos-novos ou cripto-judeus. Os judeus sefarditas habitavam aquelas terras por cerca de quatorze séculos desde quando os romanos destruíram o Templo de Jerusalém e determinara a desocupação de todo o Vale do Jordão. Dois grupos deste povo se dividiram sendo que um grupo saiu pelo Norte e fugiram para a Cáucaso e outro grupo se deslocou para Sul se refugiando no Egito, como o judeu era avesso à volta a essa nação, o grupo de desterrados fizeram uma longa caminhada pelo Norte da África e foram até o atual Marrocos de onde atravessaram o estreito de Gibraltar e se instalaram nas terras de Sefarad. Por cerca de mil e quatrocentos anos viveram ali em paz, passando pelos domínios dos almorávidas, até que nos Anos Negativos de duzentos e oitenta e cinco (-285) e duzentos e oitenta (-280) foram novamente atingidos pelo cetro romanizado dos Reis católicos que dominaram a região com a unificação dos reinos: de Aragão e de Castela.

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Fernando de Aragão e Isabel de Castela decidiram se casar unindo os reinos cristãos para combater os mouros (árabes) e judeus que ali viviam sobre a proteção do sultão do Império Otomano. Primeiro a expulsão dos judeus se deu no Reino da Espanha em e, quatro anos depois foram expulsos do Reino de Portugal por decreto de Dom Manuel, o venturoso. Cerca de duzentas e cinquenta mil almas foram forçadas a deixarem a Península Ibérica ou abandonar a Fé de seus ancestrais. Os mais resistentes, deixaram a terra de Sefarad e migraram para a Grécia e Turquia onde receberam proteção do sultão Otomano para continuar professando a religião judaica. Más a era dos grandes sofrimentos começaram para aqueles que aceitaram renunciar a sua Fé e se converterem ao catolicismo, dessa forma, os conversos ficavam a meio caminho entre cristãos e judeus; a final a conversão ao cristianismo não era suficiente para mudar do dia para a noite uma cultura milenar. Dessa forma, surgiu a figura do cristão-novo ou do cripto-judeu, pois os conversos eram observados pelo clérigo católico e vigiados pelos inquisidores que a todo tempo avaliavam comportamentos pessoais, hábitos alimentares e forma de rezar. Quando alguém era pego em alguma prática judaica, pois isso estava enraizado na sua cultura, era considerado herege e sujeito as mais variadas formas de torturas, até mesmo a condenação à morte, em Autos-de-Fé, na fogueira do Santo Ofício.

 

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O período das grandes navegações surge em função dos judeus pretenderem se instalar em terras longínquas e bem distantes das perseguições. Dessa forma, assim que se consolidou a descoberta das Américas espanhola e portuguesa, a migração clandestina se iniciou pela costa do Novo-Mundo. Na América espanhola, os cristãos-novos foram barrados e impedidos de formar aglomerados de pessoas, mas na América portuguesa acontecia ao contrário por que a maioria dos astrônomos, capitães-de-mares e navegantes eram cristãos-novos e favoreciam a fuga de sua gente para as terras do Novo-Mundo. Por outro lado, o capital que financiava todo o empreendimento de ultramar vinha dos criptos-judeus ou cristãos-novos de Portugal e até mesmo de grandes comunidades judaica da Península Itálica. Casos semelhantes aconteciam com as viagens de Cristóbal Colombo e de Américo Vespúcio onde o capital judaico imperava e a motivação das descobertas de novas terras era a possibilidade de viver em liberdade e bem longe das perseguições da cristandade.

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No evento que se convencionou chamar de descobrimento da América portuguesa muitos capitães de navegação e mestres de mares eram criptos judeus que conheciam a travessia do Atlântico e sabiam que a muitas léguas náuticas ficava a “Éretz Bárzil” do outro lado do grande mar. Pouco antes da viagem explorativa de Pedro Álvares Cabral, já tinha começado as levas de migração clandestina facilitada por Fernão de L’oronha, um cripto-judeu que era profundo conhecedor das terras de além-mar. A exploração da madeira de pau-brasil, do hebraico (étz-bárzil) que traduzido em linguagem ladina significa árvore-de-ferro, ou simplesmente, madeira-de-ferro foi o ponto chave dos negócios de Fernão de L’oronha. Curioso é saber que os judeus já conheciam a “Éretz Bárzil” e suas riquezas naturais, o ouro, a prata e o diamante bem como uma árvore que eles davam o nome de “étz- Bárzil” desde os tempos do Rei Salomão. Na Idade Média esta terra de além-mar alimentava uma lenda conhecida por “Terra do Rei João” e que os cristãos europeus imaginavam se tratar do Paraíso. Não é debalde que os índios tupi/guarani também imaginavam a mesma terra dos prazeres, só com o nome diferente de “Campos de Paiquerê”. Os povos do chamado Velho-Mundo se encontraram com os povos do chamado Novo-Mundo. Na ótica dos europeus havia uma grande descoberta, más na verdade, o continente americano já era conhecido dos judeus desde os tempos do Rei Salomão. Logicamente eles sabiam que os descendentes da tribo de Node tinham alcançado o Extremo Oriente desde os tempos antediluvianos e de lá havia cruzado pelo Estreito de Bering para ocupar o continente e se alojar no Vale do México, Montanhas Andinas e Vale do Amazonas.

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No período que vai do Ano Negativo de duzentos e oitenta (-280) até ao Ano Negativo de duzentos e quarenta e quatro (-244), a costa da América Portuguesa foi povoada por vários entrepostos que abrigavam criptos-judeus que aqui viviam trabalhando na agricultura de subsistência e fazendo escambo com os nativos da terra. Quando Martim Afonso de Souza, considerado colonizador oficial da Coroa Portuguesa, aportou em Cananéia ficou surpreso ao ver tantos ladinos portugueses e espanhóis vivendo por aquelas plagas remotas. Sua ideia era fundar o povoado de São Vicente, nas proximidades do Morro da Jureia, mas isso não foi possível devido à falta de instrumento de precisão que determinasse com exatidão a linha do Tratado de Tordesilhas. Por outro lado, havia um povo corajoso já habituado aos costumes dos nativos e com grandes comunidades estabelecidas desde Cananéia até a Ilha do Sol. Não é debalde que a História oficial do Brasil contada pelos jesuítas omite qualquer registro no período que vai da viagem de Cabral até a chegada de Martim Afonso. Portanto há uma omissão de registros pelo espaço/tempo de aproximadamente trinta e três anos e, com isso, vem dar a falsa impressão que o marco inicial da colonização se deu a partir da chegada dos primeiros jesuítas na costa brasileira. Naquela época, o português (cristão-velho) que vivia com sua família no conforto da Metrópole, não tinha motivação para vir morar na Colônia onde teria que enfrentar toda a espécie de doença e perigos de uma terra selvagem e sem lei.

 

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Dessa maneira, somente um povo oprimido e perseguido iriam se arriscar para viver por estas plagas remotas onde em meio a selva encontrava sua verdadeira paz de espírito para conviver com os nativos sem o fantasma de ver seus pesadelos se tornar realidade. A esse respeito, no jargão popular português, se houve falar que os primitivos habitantes desta terra eram criminosos e vagabundos de toda a espécie, o que não é verdade. Sabemos que se trata de pessoas corajosas que se arriscaram a viver por estas plagas remotas para fugir das perseguições religiosas sofridas em Portugal. Os criminosos comuns cumpriam suas penas em prisões no território português onde muito deles se reabilitavam na sociedade recebendo graças do Rei, comunhão e santa unção do clérigo gozando de todo os direitos reservados aos cristãos-velhos. Direitos esses que eram negados aos cristãos-novos que recebiam toda a sorte de calúnia e injúria por serem, no jargão popular, culpados pela morte de um “deus cristão”. A situação deste povo foi cruel do ponto de vista religioso católico, pois a marca indelével de cristãos-novos não permitia se fundir entre os cristãos-velhos e até mesmo o casamente entre cristãos-novos e cristãos-velhos não eram permitidos. Por muito tempo durou esta distinção entre eles até que Marquês de Pombal expulsou os jesuítas do Brasil e determinou o fim da segregação entre cristãos. Por outro lado, o judaísmo também fazia vista grossa para os Anussim. O dilema deste povo durou anos com os cristãos-velhos atribuindo práticas judaicas e os judeus tratando-os como traidores da Fé judaica pelo fato de seus pais terem aceitado a conversão, ainda que forçada, pelo catolicismo.

 

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Na Península Ibérica, antiga terra de Sefarad, de onde saiu o Mestre Maimônides, muitos judeus orientais se orgulham de ter suas origens vinculadas ao um passado glorioso, más isso não se podia dizer dos Anussim, se lá permaneciam acabavam sofrendo as piores humilhações e às vezes acabavam seus dias na fogueira do Santo ofício. Dessa maneira, só sobrava à travessia do Atlântico como nos dias de Moisés, Fernão de L’oronha e seus navegantes conduziram pela travessia do Atlântico a fim de alcançar uma “Nova Terra Prometida”. Com certeza esta terra não manava leite e mel como nos tempos de Moshê Rabênu, más naqueles dias amargos era para eles o Paraíso onde reinava a liberdade de expressão. Durante a migração clandestina para as terras do Novo Mundo, muitas pessoas das mais diversas alcunhas vieram habitar a Colônia e trabalhar para o desenvolvimento da América Portuguesa. Entre dezenas de milhares deste povo que aqui aportaram na chamada “Era quinhentista” estavam desde inicialmente, os Martins, os da Costa e os Passos que primitivamente se instalaram em terras que atualmente pertencem aos estados de: Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. Essas três famílias de cristãos-novos eram muito numerosas, principalmente os da Costa que por ser família tradicional e fundadora do Reino Português acabavam emprestando o sobrenome para os criptos-judeus, pois era o sobrenome mais requisitado pelos conversos que tentavam esconder sua verdadeira origem entre alcunhas de famílias tradicionais portuguesas.

 

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No Ano Negativo de duzentos e quarenta e quatro (-244), houve a fundação da Vila de São Vicente com formação de governo e tendo aquele núcleo urbano como cabeça da Capitania de São Vicente. Neste evento tentou sem sucesso deixar os primitivos habitantes fora do governo, mas os pioneiros conheciam os costumes dos nativos e já estavam habituados a negociar com eles, dessa forma, os chamados homens bons da Vila tinha que recorrer constantemente ao auxílio dos primitivos moradores do local. Em São Vicente já havia o cultivo da cana-de-açúcar que fora implantado pelos criptos judeus cerca de quinze anos antes da fundação da Vila.

 

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No Ano Negativo de duzentos e vinte e três (-223), um pequeno grupo de bandeirantes liderados pelos padres jesuítas subiram a muralha da Serra de Paranapiacaba (mais tarde Serra de Mafraan) que dá para o Planalto de Piratininga e chegaram até a Aldeia Tupiniquim que ficava entre os rios Anhangabaú e Tamanduateí. Com a chegada dos primeiros padres jesuítas, as coisas já começaram a ser modificada para os primitivos habitantes da terra, a prova disso é o desmantelamento do arraial fundado pelo cripto-judeu, o senhor João Ramalho, onde sua população foi obrigada a se transferir para um novo povoado que o padre José de Anchieta havia fundado. Não foi só em São Paulo de Piratininga que isso aconteceu; más em vários outros povoados construídos por cristãos-novos que também foram alvos de modificação ou, até mesmo, de desmantelamento por parte dos colonizadores oficiais que tinham plenos poderes para afugentar o elemento judaizante da nova terra.

 

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No Ano Negativo de duzentos e dezessete (-217) foi fundada a Vila de São Sebastião do Rio de Janeiro e foram os vicentinos que saíram em socorro do pequeno povoado que existia na enseada da baía de Guanabara. Este entreposto comercial fora tomado de assalto pelos franceses que fundaram ali uma Colônia chamada França Antártida, Mem de Sá e Estácio de Sá, seu irmão travaram uma dura batalha para expulsar os franceses e os índios tupinambás que eram seus aliados. Na dura batalha travada na praia de Botafogo, coube aos vicentinos, à façanha de intimidar os índios e com um erro de cálculo do foguista Pedro Martins Namorado que ao botar fogo no pavio do canhão acabou explodindo todo o depósito com os barris de pólvora. O navio incendiou e estava indo à deriva, mas a fumaça que subia até as nuvens despertou um mau augúrio na sacerdotisa e ela aconselhou o cacique para se retirar do combate. Certamente para a feiticeira tupinambá, os deuses não favoreciam a guerra dos nativos em favor de qualquer lado europeu. Dessa forma, mais de dez mil combatentes indígenas se abateram em fuga pelas matas e os franceses apertados pelo fogo dos bacamartes fugiram até ao navio. Lá o capitão Nicolau Durand Wilegaignon levantou âncora e se escapuliu para o mar aberto, não voltando mais a invadir aquela praia. Depois desta batalha épica, muitos cristãos-novos mostraram seus valores em combate e lentamente foram adquirindo respeito pelos cristãos-velhos que eram uma pequena minoria. Na verdade, o povo até aceitavam a convivência pacífica entre cristãos-novos e cristãos-velhos, mas o que causava segregação e alimentava o ódio entre eles, eram os líderes religiosos da companhia de Jesus que eram implacáveis com os judaizantes. A chegada dos padres jesuítas nas terras da América Portuguesa tinha como objetivo claro: converter os nativos, reprimir práticas judaicas, combater a heresia e a feitiçaria entre os habitantes da terra. A chegada do clérigo português na Colônia, não foi capaz de impedir a migração de cristãos-novos que continuou ativa até ao final do reinado de Dom Sebastião.

 

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No Ano Negativo de cento e noventa e sete (-197) instalou-se a fusão dos Reinos de Portugal e Espanha, na chamada “União Ibérica” de maneira que a inquisição se tornou mais rigorosa; más por outro lado, facilitou a penetração dos bandeirantes vicentinos em terras castelhanas. Durante toda a vigência dos sessenta anos da União Ibérica, os sertões e as missões jesuíticas foram atingidos pelos bravios bandeirantes vicentinos que não conheciam outra linguagem, a não ser a força das armas que imperava em todas as disputas. Entre os valentes bandeirantes paulistas se achavam inúmeros descendentes de cristãos-novos das mais variadas alcunhas e que aos poucos iam se livrando do fantasma do passado para se impor como dominadores da nova terra. Neste contexto, os “Martins” e os “da Costa” logo se fundiram através de enlaces matrimoniais formando por volta do Ano Negativo de cento e oitenta (-180) uma nova alcunha denominada “Martins da Costa”. Sabe-se que as famílias de criptos-judeus costumavam fugir do casamento com famílias estranhas e, dessa forma, havia muito enlaces endógamos onde o casamento com primas, ou seja, com a filha do tio ou da tia era muito comum.

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No Ano Negativo de cento e trinta e sete (-137) houve a Restauração do Trono Português e com os espanhóis se levantaram e persuadiram os aliados da Coroa Espanhola em São Paulo de Piratininga a se sublevarem contra o Duque de Bragança. Dessa vez, os espanhóis agitavam os paulistas para se levantar em arma contra aquele que eles denominavam o “Tirano de Bragança”. Houve um grande movimento na Capitania de São Vicente e os revoltosos aclamaram Amadeu Bueno da Ribeira como Rei do Brasil, más esta empresa não prosperou, o próprio aclamado aconselhou seus patrícios a declararem apoio ao “Príncipe de Bragança” que foi Coroado como Dom João IV, o Restaurador de Portugal. Usando da habilidade política Bueno da Ribeira conquistou a confiança do Príncipe da Casa de Bragança, não só para si, mas para todos os Capitães-Povoadores de famílias primitivas que habitava a Capitania de São Vicente. Da mesma forma que aconteceu com as demais famílias de Anussim e a exemplo dos “Martins da Costa”, por volta do Ano Negativo de cento e doze (-112), começaram haver enlaces matrimoniais entre os “da Costa” que eram famílias muitos numerosas e os “Passos” formando uma nova alcunha denominada: “da Costa Passos”. Como se pode observar, as raízes primitivas: Martins, da Costa e Passos formaram os “Martins da Costa” e os “da Costa Passos” que doravante já se distinguia em cinco famílias seiscentistas que iriam povoar o solo da antiga Capitania de São Vicente. Território este que na época abrangia vasta faixa de terra que saía do litoral paranaense e ia até ao litoral fluminense para de lá se encontrar na linha principal do Tratado de Tordesilhas. No tempo dos três grandes bandeirantes: Amador Bueno da Ribeira, Raposo Tavares e Fernão Dias Paes Lemes havia inúmeras famílias descendente de Anussim que habitavam a Capitania de São Vicente. Entre estes Anussim estavam às famílias: Martins, da Costa, Passos, Martins da Costa e da Costa Passos que vieram dar origens outras centenas de alcunhas que se juntaram neste Clã primitivo de famílias seiscentistas.

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A Colônia, na era seiscentista, já estava bem povoada, principalmente a região Nordeste onde os criptos-judeus já haviam fundado a primeira Sinagoga das Américas chamada de: Kahal Zur Israel, na Cidade de Recife. Tudo parecia ir muito bem, nas Américas, mas um evento sinistro iria marcar a vida deste povo, primeiro começa a cobiça dos ingleses pelas terras espanholas do Norte América e foi fato real e inconteste que os anglo-saxões se apoderaram de uma vez por toda da América do Norte. A América portuguesa que, na Era quinhentista, já havia sido objeto de cobiça pelos franceses, doravante nos anos seiscentistas atrai a cobiça dos Holandeses. Desde muito tempo a República Batávia travava guerra contra os espanhóis pela sua independência e ali era um lugar seguro para a migração de judeus sefarditas.  Essa aproximação entre sefarditas e batávios faz aumentar a cobiça da Holanda sobre as terras do Nordeste, já que ali existiam inúmeros cristãos-novos que podiam colaborar com o recém-declarado Reino Holandês. A crescente Companhia das Índias Orientais comandadas por judeus opulentos encontraram no Nordeste um terreno fértil para instalar ali seus entrepostos que serviriam para sustentar o negócio do açúcar com todos os povos da Europa e da Ásia. Dessa forma, a Holanda investiu contra a América Portuguesa na tentativa de anexar territórios para seus domínios.

 

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Dessa maneira, muitos cristãos-novos do Nordeste desejaram se aliar com o povo batávio a fim de ganhar liberdade total para sua crença no judaísmo, mas com a expulsão total dos holandeses do Nordeste, a situação veio piorar para os Anussim que colaboraram com o governo holandês. Muitos deles fugiram para Curaçau, Antuérpia e Nova York. Os que permaneceram no Nordeste sofreram novos processos de depurações tendo que enfrentar o ofício português e a fúria dos combatentes paulistas de Domingo Jorge Velho. Sabe-se que nem todos os Anussim se aliaram aos holandeses, ficando de fora a maioria dos cristãos-novos que há anos estavam erradicados na Capitania de São Vicente e, estes tinham laços de fidelidade com o Reino de Portugal. Na última batalha travada contra os batávios dezenas de milhares deles lutaram pela “Casa de Bragança” e obtiveram reconhecimento da Coroa Portuguesa. Dom João IV havia restaurado recentemente o Reino Português que fora desfeito no passado em favor da União Ibérica. A nova Dinastia dos Bragança precisava de aliados na Colônia, dessa maneira, os cristãos-novos que permaneceram fiéis ao Príncipe de Bragança, passaram a ser respeitado pela corte portuguesa. Na Colônia ia se fortalecendo uma nobreza da terra liderada por cristãos-novos opulentos que controlavam a economia açucareira e estabeleciam seus domínios sobre novas cidades e povoados.

 

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O último quartil da Era seiscentista foi tomado por grandes revoltas internas com a sedição dos escravos de Zumbi e guerra externa pela conquista da terra para além do Tratado de Tordesilhas. Como o Reino de Portugal não podia deslocar seus soldados da Metrópole para fazer a guarnição da Colônia, o Príncipe de Bragança determinou a criação de Ordenanças Militares, uma espécie de milícia armada que fazia o trabalho interno da Polícia e de o trabalho externo das Forças de Segurança. Reprimia as rebeliões internas e, ao mesmo tempo, fazia o papel de soldados que protegiam as fronteiras com a Espanha, doravante inimiga do povo português. Essa milícia tinha, entre outras obrigações, o dever de defender a costa da América Portuguesa contra invasões estrangeiras e manter a ordem interna. Os integrantes das famílias “Martins da Costa” e os “da Costa Passos” desde então começam a receber benesses dos Príncipes de Bragança, pois entre seus integrantes figuravam grandes barões do açúcar e, dessa forma uma Casta Militar composta de fundadores de povoados e de governantes das cidades começou a se formar para enaltecer o brilho da Colônia. Bandeirantes e desbravadores alargavam as fronteiras para além do Tratado de Tordesilhas e havia necessidade de fundar novos povoados, guarnecer novas cidades e foi neste contexto que as famílias “Martins da Costa” e os “da Costa Passos” se fundiram no final dos anos seiscentistas para formar uma nova alcunha sólida denominada: os “Martins da Costa Passos”. Uma geração de indivíduos genuinamente plantada em terras do Novo-Mundo que, doravante se tornam barões do açúcar e das pedras preciosas. Essa estirpe de homens bons caiu nas graças dos Príncipes de Bragança e, desde então, passaram a fazer parte da nova Ordem Militar e Econômica da Colônia que vai determinar as forças políticas que governam durante toda a Era setecentista.

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No Ano Negativo de oitenta e cinco (-85) foi fundado o Arraial de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais e Senhor Bom Jesus de Curitiba. A fundação deste povoado representou um marco histórico no desenvolvimento da região Sul da Capitania de São Vicente, onde existia no extremo Sul a Cidade de Paranaguá e de Laguna. A partir desta data, começa as investidas dos bandeirantes vicentinos para forçar a colonização das terras castelhanas que separavam a atual região dos Campos Gerais entre domínio português e espanhol. Notadamente Antônio Raposo Tavares, já tinha expulsado todas as missões jesuítas espanhola dos sertões paranaense, mas os Campos Gerais e Campos de Guarapuava, ainda, não haviam sido ocupados regularmente com autorização da Coroa Portuguesa. A fundação de Curitiba representou um avanço na ocupação tanto dos campos abertos quanto das florestas densas que começaram a ser derrubada para o plantio de lavoura. A maneira que novas fronteiras habitacionais iam se formando, havia necessidade de homens das milícias para guarnecer os novos povoados e cidades, haja vista, os castelhanos nunca terem desistido de estabelecer seus domínios até a antiga linha de Tordesilhas. As revoltas internas que começavam existir, bem como a dos escravos liderados por Zumbi dos Palmares, também serviram para reforçar os trabalhos das milícias da terra comandadas pelos Capitães-povoadores e das Ordenanças Militares que abrigavam grandes contingentes de tropas comandadas pelos Capitães-Mores. Nesta nova Ordem Militar que ia surgindo na Colônia às famílias dos antigos criptos-judeus ia se integrando a sociedade, mesmo com a repulsa dos cristãos-velhos. Muito ascendiam aos cargos militares por merecimento em batalhas que demonstravam sua bravura, outros por influências de criptos-judeus opulentos que formavam a “Nobreza Econômica da Terra”.

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No Ano Negativo de oitenta e dois (-82), já no crepúsculo da virada do Século XVII para o Século XVIII, da Era comum, passados três anos depois da fundação de Curitiba, os Martins da Costa e os da Costa Passos se unem através de enlaces matrimoniais e essa mistura veio originar a alcunha “Martins da Costa Passos”. Dessa união dos costados genealógicos, nasceu João Martins da Costa Passos, descendente de judeu pelos dois costados maternos onde muitos integrantes dos “da Costa” foram sentenciados pelo Santo Ofício, más por outro lado, ele tinha entre um de seus avós, nada menos que, o Capitão-povoador de Curitiba Matheus Martins Lemes. Outro fator que pesou na balança foi à capacidade econômica de sua família que eram ricos senhores de engenhos e gozavam de importante posição social nas decisões da Colônia. Sua família formada por homens opulentos integravam as chamadas Castas de Famílias que formavam a Genealogia Paulistana, Genealogia Mineira e Genealogia Carioca. Esta gente havia prosperado na terra e se tornado opulento graças aos lucros obtidos com os engenhos de açúcar. Além do poderio econômico que representavam, ainda dominavam o governo das Vilas distribuindo Administração e Justiça e, ao mesmo tempo, comandavam as Forças Armadas que faziam a segurança externa e interna da Colônia. Os anos setecentistas foram considerados anos dourados tanto para os habitantes da Colônia como para a ascensão militar dos integrantes do Clã Martins da Costa Passos. Integrantes desta Casta de famílias assumem postos importantes nos mais altos cargos da Justiça, da Política e das Ordenanças Militares.

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Entre os Anos Negativos de sessenta e nove (-69) e sessenta e sete (-67), eclodiu a “Guerra dos Emboabas”, um conflito que marca bem a disputa de forças milicianas paulistas com as forças portuguesas. Este evento proporcionou o desdobramento e o fim da Capitania de São Vicente que cedeu espaço para a fundação da Capitania das Minas Gerais e a criação da Capitania de São Paulo de Piratininga. Cerca de cinco anos antes deste evento, Pedro Taques e outros abastados vicentinos decidiram ocupar definitivamente as terras dos Campos Gerais onde requereram vastas regiões de campos mimosos através de Autorização Real por Carta de Sesmaria. Muitos integrantes das famílias Martins, da Costa e Passos, bem como seus aparentados e agregados já haviam se tornados sesmeiros no Vale do Parnaíba, Vale do Ribeira e Campos de Piratininga e, doravante, se atiram para ocupar os Campos Gerais.

 

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Na Era setecentista, o Clã Martins da Costa Passos se fortaleceu muito em quatro aglomerados urbanos: Vila de São Paulo de Piratininga, Vila de São Sebastião do Rio de Janeiro, Vila Rica de Ouro Preto e Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais e Senhor Bom Jesus de Curitiba. Numerosos núcleos desta família foram se formando em torno dessas Vilas e nos povoados satélites que ia se formando pelo chão da nova terra. Naquela época todas as atividades econômicas se concentravam nas fazendas industriais e nas estâncias de atividades agropastoril. As Cidades e Vilas setecentistas não passavam de aglomerados urbanos onde o povo rural se reunia, apenas, para celebrar festas ou para passar os finais de semana. O que movia a máquina da Colônia era os campos de produção agrícola e de extração mineral de pedras preciosas. Dessa forma, os integrantes das famílias do Clã Martins da Costa Passos e outras famílias primitivas se encontravam espalhadas pelos campos de produção desde as barrancas do Rio Iguaçu até a divisa com a Capitania das Minas Gerais. Foi sobre o comando militar e econômico desta Casta Militar de Famílias que as fronteiras desta terra foram alargadas. Na qualidade de bravos bandeirantes da Era setecentistas apontavam suas armas para as hordas castelhanas e empurrava-os para além do Rio Paraná e do Rio Uruguai. Dessa forma, conquistaram os vastos campos de criação de gado bovino e muares, região onde se acham os Campos de Guarapuava, os Campos de Laje e os Campos de Vacaria.

 

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O Clã Martins da Costa Passos foi prosperando e seus integrantes se tornaram a “Nobreza da Terra” até atingir o auge de sua evolução no governo de Marquês de Pombal. Este superministro de Dom José I expulsou os jesuítas do Brasil e decretou o fim da segregação entre cristãos-novos e cristãos-velhos. Dessa forma, nasce uma “Nova Era” para o povo Anussim e para todos os integrantes do “Clã Martins da Costa Passos” que vão ficando cada vez mais distantes das perseguições movida pela Inquisição. Na exposição genealógica abaixo veremos uma pequena biografia dos principais membros do Clã Martins da Costa Passos que ascenderam à posição social, na política governamental e nos postos militares destinados aos homens bons nascidos na Colônia. Mesmo havendo um Estatuto de Pureza de Sangue que eliminava os descendentes de cristãos-novos de quaisquer cargos públicos ou títulos honoríficos destinados aos fidalgos do Rei. Os membros desta Casta Militar conseguiram abrir exceção à regra e galgar cargos importantes na administração da Colônia. Estes foram os nomes dos Valentes Oficiais de renomes das Ordenanças Militares que formavam a Casta Militar composta pelo Clã Martins da Costa Passos durante toda a vigência Era setecentista.

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BISAVÔ DE MANUEL – O TENENTE JOÃO MARTINS DA COSTA PASSOS, nascido no Ano Negativo de oitenta e dois (-82), casou-se no Ano Negativo de sessenta e um (-61), com Dona Victória de Jesus dos Passos que nasceu no Ano Negativo de setenta e oito (-78) e dela gerou quinze filhos e filhas. Dentre os filhos do casal nove foram militares sendo que Antônio Martins da Costa Passos, seu quinto filho na ordem de nascimento, também foi Oficial Militar. João Martins da Costa Passos foi militar durante toda a sua vida onde serviu como Oficial Militar, Camarista e Juiz Ordinário da Vila de São João da Barra, do Ano Negativo de sessenta (-60) ao Ano Negativo de cinquenta e dois (-52), na Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Serviu temporariamente como comandante militar nas Ordenanças do Distrito de Vila Rica de Ouro Preto em Minas Gerais – Brasil.

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AVÔ DE MANUEL – O SARGENTO-MOR ANTÔNIO MARTINS DA COSTA PASSOS, nascido no Ano Negativo de quarenta e nove (-49), casou-se no Ano Negativo de trinta e dois (-32), com Dona Joanna do Nascimento que nasceu no Ano Negativo de quarenta e oito (-48) e dela gerou treze filhos e filhas, dentre eles nasceu o primogênito Francisco que foi oficial militar bem como mais seis filhos varões que também assentaram praça e seguiram carreira militar. Os demais seguiram carreiras no comércio de compra e venda de ouro das minas gerais. Antônio Martins da Costa Passos foi Militar, Camarista, Procurador da Câmara e Juiz Ordinário da Vila de São João da Barra, do Ano Negativo de vinte e oito (-28) até ao “Ano-Zero” (0), na Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.

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PAI DE MANUEL – O TENENTE-MOR FRANCISCO MARTINS DA COSTA PASSOS, nascido no Ano Negativo de trinta e um (-31), casou-se no Ano Negativo de vinte e nove (-29), com Dona Marianna de Freitas dos Passos, nascida no Ano Negativo de trinta (-30) e dela gerou quinze filhos e filhas, dentre sua prole nasceram nove varões sendo o primogênito Julião, os medianos Balthazar, Antônio, Olívio, Manuel, Joaquim, José, Salvador e o filho Caçula Braz Martins da Costa Passos. Dos nove filhos varões oito seguiram a carreira militar, excetuando seu filho José que foi comerciante opulento e político. Francisco Martins da Costa Passos foi militar onde serviu nas Ordenanças de Vila Rica de Ouro Preto, em Minas Gerais do Ano Negativo de doze (-12) até ao “Ano-Zero” (0). Ele também foi Camarista e Juiz Ordinário da Vila de São João da Praia – RJ, do Ano Um (1) até ao Ano Sete (7), da Era Mafraanita.

 

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1º IRMÃO VARÃO MAIS VELHO DE MANUEL – O CAPITÃO JULIÃO MARTINS DA COSTA PASSOS, nascido no Ano Negativo de dezesseis (-16), casou-se no Ano Oito (8), da Era Mafraanita, com Dona Maria Rita Quitéria do Sacramento e dela gerou filhos e filhas. Foi Militar de carreira chegando ao posto de Capitão da Companhia das Ordenanças da Freguesia da Sé do Rio de Janeiro, em 27 de junho de 1788, da era comum, por despacho da Rainha D. Maria I, data equivalente ao Ano Onze (11) da Era Mafraanita.

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2º IRMÃO VARÃO MAIS VELHO DE MANUEL – O SARGENTO-MOR BALTHAZAR MARTINS DA COSTA PASSOS, nascido no Ano Negativo de Quatorze (-14), casou-se no Ano Dez (10), da Era Mafraanita com Dona Jesuína da Costa Lemes, nascida no Ano Negativo de Sete (-7) e dela gerou filhos e filhas. Foi oficial militar servindo nas Ordenanças da Freguesia do Rio das Velhas, na Capitania das Minas Gerais e de outros destacamentos da Capitania de São Vicente.

 

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3º IRMÃO VARÃO MAIS VELHO DE MANUEL – O TENENTE ANTÔNIO MARTINS DA COSTA PASSOS, nascido no Ano Negativo de Doze (-12), casou-se no Ano Vinte e Quatro (24), da Era Mafraanita, com Dona Quitéria Maria do Carmo Mendes, nascida no Ano-Zero, da Era Mafraanita e dela gerou filhos e filhas. Foi oficial militar de carreira e serviu como Tenente-Mor nas Ordenanças da Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais e Senhor Bom Jesus de Curitiba. Mais tarde assumiu o posto de Comandante em Chefe do Batalhão em substituição ao Tenente Antônio da Costa Passos nas Ordenanças de São João da Praia Rio de Janeiro – Brasil.

 

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4º IRMÃO VARÃO MAIS VELHO DE MANUEL – O SARGENTO-MOR OLÍVIO MARTINS DA COSTA PASSOS, nascido no Ano Negativo de Seis (-6), casou-se no Ano Vinte e Dois (22), da Era Mafraanita, com Dona Maria Luiza da Costa Passos, nascida no Ano-Zero, da Era Mafraanita, e dela gerou filhos e filhas. Foi oficial militar de carreira e serviu como Sargento-Mor nas Ordenanças da Vila de São Paulo de Piratininga. Mais tarde assumiu o posto de Tenente-Mor em substituição ao Tenente Venâncio Faria Lima nas Ordenanças da Vila de Itu, na Freguesia de Sorocaba – São Paulo.

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Estes foram os Capitães-de-Famílias da Casta Militar do Clã Martins da Costa Passos que se destacaram como bandeirantes e Capitães-Povoadores, sendo os homens de renomes da terra que viveram na Era setecentista que antecedeu a Era Mafraanita. No mesmo período em que se formava esta Casta Militar que ia assumindo o controle sobre a Colônia; as regiões de sertões incultos iam sendo desbravadas na região Sul e região Oeste do país. Dessa forma, coube aos militares e milicianos da Era setecentista trabalhar para regulamentar a situação dos colonos judeu-portugueses que iam ocupando os campos para criação de gado bovino e de muares. No final da Era setecentista foram celebrados dois Pactos entres os Reinos de Portugal e Espanha: o Tratado de Madrid no Ano Negativo de vinte e sete (-27) e o Tratado de San Idelfonso no Ano-Zero (0), da Era Mafraanita. Os dois documentos reais acabaram por garantir a supremacia dos colonos portugueses nas terras de além Tordesilhas. Simultaneamente, os bandeirantes paulistas da Era seiscentista como Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera havia forçada a entrada de sua bandeira por muitas léguas pelo planalto central da Colônia, dessa forma, empurrou a Linha de Tordesilhas para as terras do além Paraguai. A região da Capitania das Minas Gerais formada na Era setecentista também contribuiu com seu desenvolvimento para empurrar a linha de Tordesilhas e ampliar o domínio português sobre a América Espanhola. Dessa forma, ampliava-se o território da Colônia e abria duas importantes frentes de negócio entre os criadores de gado dos Campos do Sul e os mineradores da Vila Rica de Ouro Preto.

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No Ano Negativo de quarenta e quatro (-44), o tropeiro Cristóvão Pereira de Abreu, um cristão-novo opulento inaugurou a Estrada Real das Tropas com a primeira leva de muares que foi tangida de Viamão, na Capitania de São Pedro do Rio Grande do Sul para Vila Rica de Ouro Preto, na Capitania das Minas Gerais. Depois dele inúmeros tropeiros e mercadores se arriscaram pelo trajeto que se iniciava na Vila de Sorocaba, da Capitania de São Paulo de Piratininga, passando pelos Campos Gerais, Campos de Lajes, Campos de Vacaria e finalmente chegava à Vila de Viamão, na Capitania de São Pedro do Rio Grande do Sul. A viagem era muito longa e cansativa até a região das minas de ouro, dessa forma, os negociantes paulistas se colocaram entre os gaúchos e mineiros fazendo um entreposto na Vila de Sorocaba onde realizavam grandiosas feiras de animais comprado no Sul e vendido no Norte. Dessa forma, os comerciantes civis e militares do Clã Martins da Costa Passos e outras famílias aparentadas e agregadas desta Casta Militar, viram neste negócio, a possibilidade de ganhar muito dinheiro, operando com grandes companhias de tropas de bovinos e muares. Durante dois séculos, as imensas companhias de tropas salpicaram este chão pelos cascos dos cavalos para garantir a segurança militar, o progresso e a economia de nossa gente. Cidades, Vilas e Freguesias foram se erguendo, Sesmarias, Estâncias, Fazendas e Sítios foram sendo desbravados pelos braços fortes de nossos ancestrais. O progresso avançou tanto pela direita quanto pela esquerda, deste laborioso caminho que os heróis ousaram batizar de “Caminho de Sorocaba/Viamão”.

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Neste contexto de conclusão do antecedente histórico, os descendentes da estirpe sefarditas cruzaram o Atlântico, se firmaram como Anussimita em terras do Novo Mundo e com braços fortes desbravaram a América Portuguesa. Desde os primórdios da colonização, na Era quinhentista, na Era seiscentista e na Era setecentista, esta gente se multiplicou em grande número, desbravaram a terra, fundaram povoados e ergueram cidades nas montanhas e vales. Defenderam este torrão da falácia das rebeliões internas e expulsaram as hordas estrangeiras que ameaçavam esta terra para que fossem se estabelecer para além das barrancas do Rio Paraná. A Casta Militar do Clã Martins da Costa Passos por seus patriarcas: João, Antônio, Francisco e Manuel juntamente com os demais ancestrais de origem Anussimita, ao longo de quatro gerações bem distintas se firmaram com uma identidade própria para formar a “Sociedade Mafraanita” que surge com o nascimento do Patriarca Manuel Martins da Costa Passos, o Pai de todas as gerações mafraanitas.



[1] Tempo de Gule é um período de tempo equivalente a Idade do Primeiro Céu que vai de -13.841.287.201 a -12.531.615.213 anos tropicais terrestres.

[2] Anjos de fogo da mais alta hierarquia celestial que possui seis asas: com duas cobrem o rosto, com duas cobrem os pés e com duas voam a uma velocidade superior a sete mil vezes a velocidade da Luz; são responsáveis por purificar as palavras dos homens e responsáveis por guiar os Elanins para dar vidas a todas as criaturas e as Nafesh’lins do Paraíso do Cruzeiro do Sul para dar vida aos seres humanos.

[3] Anjos guardiões que compõem a terceira hierarquia de comando e se estabelece ao redor do Núcleo de El.

[4] O anjo que está mais próximo de Elan-him, o primeiro da hierarquia celeste que comanda nove arcanjos que comandam setenta e dois Ishins que comandam a legião dos Serafins.

[5] O Tempo de Orange é um período de tempo equivalente a Idade do Segundo Céu que vai de -12.531.615.213 a -11.221.943.228 anos tropicais terrestres.

[6] Anjos fluorescentes com espada de fogo que possui quatro faces e quatro asas voando a uma velocidade superior a sete mil vezes a velocidade da Luz.

[7] O Tempo de Jalde é um período de tempo equivalente a Idade do Terceiro Céu que vai de -11.221.943.228 a – 9.912.271.243 anos tropicais terrestres.

[8] Anjos guerreiros e muito valentes, são armados de cavalos e carros de fogo, defensores do trono e guardiões de todo os arsenais nucleares do Universos; encarregados de administrar a morte de todo o ser vivente, a mando de D’us quando eles chamam os Elanins ou as Nafesh’lins ao seu retorno imediatamente estes seres espirituais lhe obedecem se apartando de suas matérias.

[9] Tempo de Sínople é um período de tempo equivalente a Idade do Quarto Céu que vai de -9.912.271.243 a -8.602.599.258 anos tropicais terrestres.

[10] Anjos guardiões do tempo, são responsáveis por cada divisão do Calendário Perpétuo; o Príncipe governa o segundo, o minuto, a hora e o dia; os arcanjos a semana e os meses, os Ishins governam as cinquenta e duas semanas do ano tropical; e os anjos os demais períodos maiores de acordo com seu contingente.

[11] Tempo de Blau é um período de tempo equivalente a Idade do Quinto Céu que vai de -8.602.599.258 a -7.292.927.273 anos tropicais terrestres. 

[12] Anjos mensageiros da paz, visitam as casas das pessoas no início e término da Calengul (Shabat do hebraico), mas nestas visitas são acompanhados pelos Erilins; após a visita dos anjos vem a Shechiná que é a Presença Divina, D’us sobre a Terra.

[13] O Tempo de Anil é um período de tempo equivalente a Idade do Sexto Céu que vai de -7.292.927.273 a -5.983.255.288 anos tropicais terrestres.

[14] Espírito de vida formado por partículas divinas que habita toda a matéria viva, vegetativa e mineral do Universo, esses espíritos tem vida própria e em algumas culturas milenar são chamados de elfos, duende ou qualquer outro nomes, mas sua essência é a invisibilidade, raramente pode ser vistos como uma sombra e por poucas pessoas.

[15] Anjo que está na vanguarda de D’us e é observado pelos nove Arcanjos dos querubins; esses seres espirituais tem variadas formas de se apresentar e na maioria das vezes são invisíveis a olho nu; pode agir também no corpo de um tzadik (justo) para levar mensagens importante aa determinada pessoa ou até mesmo para a humanidade.

[16] Tempo de Púrpura é um período de tempo equivalente a Idade do Sétimo Céu que vai de -5.983.255.288 a -4.673.583.303,25 anos tropicais terrestres; tempo de repouso do Eterno, Criador do Universo.

[17] Almas criadas especialmente para materializar no corpo humano, a alma pode viver sem um corpo humano, mas o corpo humano não pode viver sem uma alma.

[18] Segundo o mecanismo do Calendário Mafraanita é um período de tempo chamado de mensano ou mês galáctico com duração de tempo de 13.899.132,5 anos tropicais terrestres.

[19] Período de tempo mensurado pelo Calendário Mafraanita equivalente a 618.348 anos tropicais terrestres.

[20] Gigantes primitivos que habitavam a Terra no período Paleojurássico, também conhecidos como pangeus.

[21] Escritor e estudioso erudito da Bíblia e da História da Criação do Universo; SITCHIN, Zecharia. “Havia Gigante na Terra”. Editora Madras, São Paulo, 2014, p. 27 – 177

[22] Filhos de Anjos com criaturas fêmeas, talvez gorilas ou outra espécie de macacos que viviam no paraíso terrestre; espécie sete vez menor que os Anaquins.

[23] Último mês galáctico ocorrido cerca de Treze milhões de anos atrás

[24] Pequenos seres vivos que se equilibravam sobre os próprios pés, mediam cerca de cinquenta e sete centímetros, pesavam de cinco a sete quilogramas, não tinham força bruta e nem inteligência.

[25] O Penúltimo Diagal é o espaço de tempo tropical que vai do Ano-Zero Mafraanita até ao Ano -1.236.696 da Era Negativa Mafraanita, ou seja, duas vezes o tempo do Diagal (618.348 x 2 = 1.236.696).

[26] Lilith foi a causadora da queda da humanidade e depois da expulsão ela vai coabitar com o anjo Satã e dessa união nasce setenta e dois (72) diferentes demônios que provocam diferentes tipos de mau a humanidade.

[27] Período de Tempo Galatropical equivalente ao tempo de 15.723 anos tropicais e que é composto de 119 Centriseano dado pela metodologia do Calendário Mafraanita.

[28] Período de tempo equivalente a seis mil anos tropicais e que é fundamentado na Torát, onde o Salmista revela que para o Eterno mil ano é semelhante ao tempo de um dia para o homem e vice-versa (Tehelim 90: 4)

[29] Relógio de Sol ou de sombra que mensura a hora e os minutos determinando a lógica de cento e oitenta graus para doze e trezentos e sessenta graus para vinte e quatro horas. Também mensura a trajetória da sombra solar durante um ano determinando os pontos equinociais e tropicais.

[30] Do português “Noé” patriarca ante e pós-diluviano conhecido no mito babilônico por Ziusudra e no mito egípcio por Xisuthros. 

[31] Período de tempo mensurado em Shars que é 3600 anos tropicais (165,6 * 3600 = 596.160).

[32] Tempo de 25.764,5 anos tropicais ou de 7,1568055... Shars, conhecido como Ano Cósmico, mas que em relação ao Tempo Galáctico representa, apenas, uma hora galáctica.

[33] Na definição do Calendário Mafraanita é chamada de Calenda de Púrpura ou Calen-pur, dia de preparação para o grande dia de Calengul (Shabat no hebraico > sábado no português).

[34] Dinaera é um período de tempo mesurado em anos tropicais e é uma unidade dada pelo Calendário Mafraanita que equivale a cento e dezenove (119) Centriseano, e a quatrocentos e setenta e seis (476) Trigeteranos.

[35] Se refere ao patriarca “Noah” ou “Noé” que foi contemporâneo da catástrofe Diluviana; período de tempo que vai de 25.765,5 anos até a última Dinaera = 15.723 anos atrás.

[36] Período de tempo mensurado pelo Calendário Mafraanita equivalente a 15.723 anos.

[37] Quinta Era Cósmica negativa que, segundo o Calendário Mafraanita, vai de -12.882,25 anos tropicais até -16.102,75 anos tropicais.

[38] Terceira Era Cósmica negativa que, segundo o Calendário Mafraanita, vai de -6.441,125 anos tropicais até -9.661,625 anos tropicais.

[39] Filhos de Noé ou descendentes deste patriarca.

[40] No português Abraão, patriarca semita que viveu aproximadamente há -4243 anos atrás e foi pai de todas as gerações dos judeus e árabes.

[41] Cidade da Caldéia que se situava nas proximidades da Foz do Eufrates, Abraham nasceu em Nippur e se criou em Ur dos Caldeus até que seu pai migrou para Haram na Síria e mais tarde ele e sua família migraram para a Palestina. 

[42] Segundo o mito babilônico, acredita ser o décimo planeta do sistema solar e que tem órbita muito elíptica e que aparece a cada 3600 anos passando pela órbita da Terra onde pela aproximação dos dois planetas, os habitantes de ambos podem transitar entre eles.

[43] Rei e Grão-Sacerdote do Reino de Jerusalém contemporâneo de Abraham.

[44] Segundo patriarca filho de Avraham que gerou Yeshav e Yaacov.

[45] Terceiro patriarca filho de Yitzhak que gerou doze filhos e uma filha na terra de Canaã.

[46] General de infantaria que liderou os combates na conquista da terra de Canaã e sucedeu a Moisés no governo do povo judeus.

[47] Forma de governo estabelecida pelos juízes que pode ser utilizado na falta de governo civil ou militar, Governo de república caótica. 

[48] Um dos príncipes filho do rei David que por inveja ao pequeno Salomão e por audácia decidiu rebelar contra o pai.

[49] Local onde se ergue as ruínas do II Templo de Jerusalém e atualmente se encontra edificada a mesquita Al aqbah ou Domo da Rocha.

[50] Terra que pertencia ao alto Egito e atualmente é conhecida como Etiópia.

[51] Povos mesopotâmios que habitavam a região de além Eufrates, na alta Mesopotâmia.

[52] Segundo a lenda foi o fundador de Roma e seu primeiro rei, criado pela loba, disputou com o irmão Rêmulo e matou este a golpe de enxada para se proclamar rei dos etruscos.

[53] Fundado por Shimon o Macabi e consolidado por Yohanan Hircan, durou até ao reinado da Rainha Alexandra, uma espécie de rei e grão-sacerdote que governava a nação até a instituição de Herodes pelos romanos.

[54] Planície situada próximo a cidade de Mossul no Iraque, palco de batalha travada entre Alexandre Magno e Dario III da Pérsia.

[55] Cidade situada no litoral da Tunísia, ex-colônia grega que travou quatro guerras contra Roma. 

[56] Rainha que se casou com (Assuero) Artaxerxes rei da Pérsia e impediu um holocausto dos judeus que habitavam os domínios do Império Persa.

[57] Reis que governaram sobre a Síria e Palestina desde Antíoco I até Antíoco VI, sendo que Antíoco Epifânio e Eupator oprimiram os judeus tentando apagar a Fé, os costumes e a cultura judaica, dessa forma os judeus se levantaram contra o domínio grego na região.

[58] Governo dos Shofetim = Governo dos Juízes ou Judicatura.

[59] Filhos do Grão-Sacerdote Matatiyahu: Yehudá, Yonathan, Shimon e Yohanan Hircan.

[60] Rei que usurpou o trono dos chasmoneus e conseguiu reinar por quarenta anos sobre os judeus e, ainda, conseguiu estabelecer uma dinastia Herodiana que governou até a destruição do templo de Jerusalém por Vespasiano e por seu filho Tito.

[61] Candelabro de sete e de nove pontas com suporte para queimar durante o Shabat e nas demais épocas festivas como na festa das luzes conhecida como Chanuká. 

[62] Profeta Elias, homem que combateu os costumes fenícios de adoração politeísta imposta pela rainha Yhezhavel nos tempos do Rei Ahav.

[63] Monte do Templo de Jerusalém, local onde Abraham ofereceu sacrifício a Deus e que mais tarde o Rei Salomão construiu o Templo Sagrado para o judaísmo. 

[64] Península Ibérica local onde floresceu uma comunidade judaica após a expulsão destes de suas terras pelos romanos, local onde viveram por mil e quatrocentos anos até serem expulsos pelos Reis católicos Fernando de Aragão e Isabel de Castela.